Os movimentos de atores decisivos na sucessão de 2018

Posted On Sexta, 21 Abril 2017 19:07
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Governador nomeia ex-presidente da ATM para Articulação Política e senador assume controle total diretório do PSDB da Capital

 

Por Edson Rodrigues

 

Com uma larga experiência de cinco mandatos de prefeito em Brasilândia e ex-presidente da Associação Tocantinense dos Municípios – ATM – no biênio 2015/2017 João Emídio de Miranda, elogiado por toda a classe política, empresarial e jornalística, além de enorme popularidade em sua Região, é mais uma estrela na nova composição do governo de Marcelo Miranda, e já está atuando como secretário de Articulação Política, priorizando o diálogo com as bases do interior e, principalmente, com os membros do Poder Legislativo.

Sua forma de conduzir os assuntos, sejam políticos, sejam da comunidade, o fizeram ser respeitado e reconhecido como um excelente gestor, humilde, honesto e, principalmente, prestativo, fazem de João Emídio Miranda uma pessoa bem quista em todos os segmentos, e que assume com carta branca para costurar um grande acordo que melhore as condições de governabilidade ao governo do Estado.

 

 

MAIS UM “ARTILHEIRO”

Em outra frente política, ao perceber que estava sendo tratado como “carta fora do baralho” pelo prefeito de Palmas, Carlos Amastha e a fidelidade canina da vice-prefeita, Cinthia Ribeiro, ao projeto político de Amastha, o senador tucano Ataídes de Oliveira, presidente estadual do PSDB, decidiu trazer para si – sob rédeas curtas – o comando da legenda na Capital, destituindo a comissão provisória, tornando sem efeito a eleição que estava com data marcada para este fim de semana

A ala tucana palmense que reza pela cartilha de Cinthia reagiu e tentou respaldo na Justiça, mas acabou “dando com os burros n’água”, pois o pedido foi negado peremptoriamente, numa derrota sangrenta e altamente desgastante para Carlos Amastha, que perde um interlocutor em Brasília, com bom rãnsito junto ao presidente Michel Temer.

 

O PSDB de Ataídes tem ministérios importantes no governo Temer e, mais que isso, um grande tempo no horário gratuito de rádio e TV, intem valiosíssimo nos novos moldes das campanhas eleitorais.

 

Amastha perde, também, as bases políticas do PSDB nos municípios tocantinenses, incluindo desde lideranças até vereadores, ex-prefeitos e prefeitos.

 

Resumindo, um “gol de placa” de Ataídes e uma baixa dolorida nas intenções políticas futuras de Amastha.

 

PT, KÁTIA ABREU E CIA. LTDA

Que a Senadora Kátia Abreu passa por uma grandiosa turbulência em sua vida pública por conta das delações da Odebrecht, não é segredo para ninguém.  Desde que seu nome foi mencionado – sob o codinome “Machado” – como destino de 500 mil reais como auxílio para sua campanha para o Senado, ela vem sendo investigada pela força-tarefa da Polícia Federal por determinação  do STF.

Por enquanto ela adotou uma posição de cautela, não se pronunciando sobre o assunto, só o fazendo quando necessário, e tentando manter suas bases coesas e confiantes de que conseguirá comprovar, nos tribunais, a sua inocência.

 

Outro afundado em delações da Odebrecht, o PT realizou eleições no diretório estadual e elegeu o deputado estadual Zé Roberto como presidente, em uma disputa prá lá de apertada, em que, num universo de cerca de 3.000 eleitores, a diferença foi de 54 votos a favor de José Roberto. 

  

Limitado por sua situação política, o PT tocantinense se vê obrigado a ou lançar uma candidatura própria ou coligar com o grupo político de Kátia Abreu ou com o instável Carlos Amasta.

Com o grupo político do Governador Marcelo Miranda, o PT sabe que a chance é zero, pois os aliados de três grandes legendas que comporão a frente partidária que dará apoio ao governador, querem o PT o mais longe possível desse palanque em 2018.

 

A deputada Amália Santana, do PT, já deixou claro que irá apoiar o governador Marcelo Miranda, deixando claro seu desembarque do PT um futuro bem próximo.   

               

Trocando em miúdos, nessa “partida” política, os dois perdedores têm nome e sobrenome: a Vice-Prefeita Cíntia Ribeiro, que fica sem o comando do PSDB em Palmas e, sem experiência administrativa e sem patrimônio político, passa a ser, politicamente falando, uma adotiva do prefeito Carlos Amastha.

 

E o próprio Amastha, que leva dois gols em uma só jogada e terá que correr atrás do prejuízo para equilibrar a situação, pois, além de perder o seu único porta voz no Congresso e nos ministérios, perde dezenas de palanques em vários municípios, ganhando, de lambuja, mais um adversário, que responde pelo nome de Ataídes de Oliveira.

 

Agora é aguardar os “melhores momentos” da rodada da semana que vem....