Flúvia Lacerda supera preconceitos e será a primeira capa plus size da história da Playboy

Posted On Sábado, 04 Fevereiro 2017 15:04
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Da Redação

 

Fluvia Lacerda será a primeira capa plus size na história da Playboy, em mais de 40 anos da revista no Brasil, traz a manchete da revista época desta semana. A carioca de 36 anos – que mora em Nova York há quase 20 – é uma das mais importantes modelos do gênero. "Inicialmente não fui muito fã da ideia de posar nua. Mas a revista teve uma reestruturação, agora estão, digamos, menos sexuais, mais artísticos mesmo", diz a top, que mede 1,72 metro, tem 110 centímetros de busto, 83 de cintura e 133 de quadril. O peso? Ela não revela. "É porque eu não me peso nunca", afirma a mãe de Lua, de 16 anos, e Pedro, de 2.

Os padrões de beleza, impostos pela sociedade deixa muitas pessoas, principalmente as mulheres refém. A modelo Fluvia é exemplo de aceitação e superação. Mesmo com um corpo aparentemente feio, fora de um padrão social, ela superou os preconceitos, os desafios e hoje é referência mundial no mercado Plus size.

História de vida

Fluvia se mudou menina com a família para a Amazônia. Foi lá que ela escolheu fazer os cliques. "Quis um lugar que me representasse. Uma das minhas exigências foi que fizéssemos uma expedição mesmo, ficamos oito dias no meio da mata fazendo as fotos. Estava muito calor e a temperatura beirou os 44 graus. Eu estava em casa, conheço bem a região e pescava muito lá, mas a equipe sofreu um pouquinho", diz.

De família humilde, a bela foi para Nova York aos 16 morar com uma tia e aprender a falar inglês. Enquanto trabalhava como babá, foi abordada em um ônibus por uma produtora de moda que perguntou se ela nunca tinha pensado em trabalhar como modelo. "Não sabia que existia esse mercado plus size. As pessoas precisam se aceitar do jeito que são. Não podemos nos importar com essa perpetuação de automassacre e nos importar com padrões impostos", diz ela, que bateu um papo com a coluna:

Como surgiu o convite para posar nua?

Em fevereiro eles me chamaram e, desde então, estamos negociando. Confesso que inicialmente não fui muito fã da ideia, mas soube que nessa nova fase da revista eles estão menos sexuais, digamos, e com fotos mais artísticas. Gostei da proposta que me fizeram e me deram carta branca para fazer as fotos do jeito que eu quisesse. Estarei na capa que será uma edição especial para colecionador, vai ficar três meses nas bancas.