ANÁLISE POLÍTICA Destaque

Posted On Segunda, 11 Setembro 2017 06:28
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 O jornal O Paralelo 13 apresenta aos seus leitores uma análise política que desvenda as entrelinhas de fatos que vêm acontecendo à sorrelfa, nos bastidores políticos do Tocantins, longe da ciência dos eleitores.

Trazemos de forma cristalina  uma radiografia do atual momento político tocantinense com detalhes picantes e reveladores, capazes de aumentar o campo de visão dos eleitores e da população de Palmas e de todo o Tocantins e contribuir na hora da tomada de decisão sobre quem merece e quem não é digno de receber o voto nas eleições que se aproximam.

Assinados por Edson Rodrigues os três editoriais a seguir indicam a única forma de o governador Marcelo Miranda garantir uma campanha sem muitos riscos rumo à reeleição, como o governo do Estado evitou, habilmente, um golpe que seria perpetrado, segundo um parlamentar, pela presidência da Assembleia Legislativa e como o prefeito da Capital, Carlos Amastha, “maquia” a cidade e aperta o nó da forca sobre os cidadãos mais necessitados.

Leia e entenda o que vem acontecendo por trás da cortina na política tocantinense.

 

 

GOVERNO DE COALIZÃO PODE GARANTIR REELEIÇÃO DE MARCELO MIRANDA SEM MAIORES RISCOS EM 2018

 

Apenas um governo de coalizão proporcionará uma reeleição sem riscos ao governador Marcelo Miranda no pleito que se avizinha

 

 

Por Edson Rodrigues

É, no mínimo, estranho observar o que se passa com o PMDB tocantinense.  O maior partido do Estado é governo, mas não está no governo.  Os cargos de primeiro, segundo e terceiro escalões, além da direção de órgãos no interior estão nas mãos ou de partidos da base aliada ou de neófitos, peemedebistas recentes, que se aliaram à Marcelo Miranda ara ficar mais perto do poder.

 

O partido precisa fazer uma rápida auto-avaliação, um ajuste de conduta, para que passe a valorizar o companheiros que sempre estiveram na luta pelos candidatos do partido, que nunca “roeram a corda” e sempre pegaram no pesado para eleger Marcelo Miranda.

 

Com o fim das coligações proporcionais em 2018, a valorização dos companheiros que passaram oito anos marginalizados pelos governos da União do Tocantins e que lutaram pela volta do PMDB ao Palácio Araguaia, mas acabaram sendo preteridos na hora da distribuição de funções e nada mais puderam fazer pelo seu governo.

 ex-governador, Moisés Avelino e Dreval de Paiva

A esperança maior do PMDB tocantinense é a maestria do “poeta” Derval de Paiva, seu presidente, que ajudou o governador Marcelo Miranda a “segurar o leme” na travessia da mais turbulenta de todas as tempestades econômicas que assolaram o País.  Derval é sabedor das correções de rota que precisam ser feitas para que o PMDB do Tocantins volte a “navegar” com equilíbrio, abrigando toda a família que é a legenda.

 

GOVERNO DE COALIZÃO

Ainda dá tempo de o PMDB capitalizar os bons nomes que estão, surpreendentemente, sendo ignorados nesse momento tão delicado, pois não faz sentido deixar nomes de peso como o do prefeito de Paraíso – a quarta maior cidade do Estado – pela terceira vez e ex-governador, Moisés Avelino, cujo filho já foi deputado federal e a esposa também ex-prefeita, acumulando junto ao seu nome um montante mais que considerável de votos e lideranças regionais, assim como uma série de ex-prefeitos, ex-deputados, ex-vereadores e outros tantos em pleno desempenho do cargo, alijados do diretório estadual, em detrimento de grupelhos sem nenhuma representatividade política.

 

A sucessão estadual já está nas ruas, nos bares, nas casas e não há outro caminho para a vitória senão um governo de coalizão, uma vez que a eleição será quase que um plebiscito entre dois candidatos apenas, pois, dificilmente haverá uma terceira candidatura capaz de aglutinar 10% dos votos para forçar um segundo turno.

 

Salvo algum fato novo – ou uma reviravolta judicial, que não pode ser descartada – esses dois candidatos serão Marcelo Miranda e Carlos Amastha.

 

Marcelo com seu jeito humilde, coração bondoso e cauteloso, muitas vezes é taxado de medroso e moroso em suas ações.  Pois é chegada a hora em que, imediatamente ao seu retorno da viagem que faz ao exterior em busca de recursos e investimentos para o Tocantins, o governador deve agir e decidir seu futuro político, trazendo para junto de si os que realmente são seus companheiros de jornada e afastando de vez o que estão apenas próximos ao poder, ocupando o lugar de quem quer trabalhar por um Tocantins melhor.

 

HABILIDADE

Nesta última administração ficou muito claro que não falta habilidade política a Marcelo Miranda, e sua humildade o levou a admitir que neste governo faltou um pouco de agilidade nas ações políticas, mas nada que não fosse justificável pelas grandes turbulências que enfrentou para conseguir conduzir o Estado de forma cuidadosa e correta em meio à tempestade econômica que se abateu sobre o Brasil e levou muitos estados mais ricos ao fundo do poço.

 

Isso depois de receber o estado em frangalhos, com dívidas astronômicas e infraestrutura precária, além de completamente desestruturado como membro da Federação, após uma administração exercida por uma pessoa bem intencionada, mas sem o menor traquejo para ser governador.

 

Mas, isso faz parte do passado.  A habilidade demonstrada por Marcelo Miranda o levou à oitava colocação no ranking dos melhores governadores do Brasil, conseguindo investir em obras cruciais e manter os salários do funcionalismo em dia, e com possibilidade de chegar em 2018 na terceira ou segunda colocação nesse mesmo ranking, uma vez que conta com recursos garantidos para mais obras e mais investimentos e com a façanha de ter conseguido a rolagem das principais dívidas junto à União.

Marcelo ainda conta com recursos levantados pela bancada federal, em Brasília, habilmente capitaneada pelo senador Vicentinho Alves, que proporcionarão obras nos 139 municípios do Estado, além da construção da nova ponte sobre o Rio Tocantins, em Porto Nacional.

 

Mas, voltamos a ressaltar, nada disso será factível se não houver um governo de coalizão, pois ficará bem mais fácil a formação de um conselho político, com um coordenador de consenso, que se encarregará das ações políticas e de aglutinação, deixando Marcelo Miranda se ocupar em dirigir o Estado rumo ao futuro que planejou.

 

O futuro de Marcelo Miranda está em suas próprias mãos...

 

DADOS APONTAM QUE AMASTHA APENAS “MAQUIA” A CAPITAL ENQUANTO IMPOSTOS PENALIZAM O POVO

 

Cidade bonita e florida não significa população atendida e satisfeita.  Taxas e impostos estratosféricos mantêm povo na inadimplência

 

 

 

Que o prefeito de Palmas, Carlos Amastha é bom de marketing – principalmente o pessoal – todo mundo já sabe.  O que poucos perceberam ainda é que o colombiano também é um mestre da maquiagem.  Não a que deixa as mulheres mais belas, mas a que faz todo mundo achar que a cidade está bem cuidada.

Ou alguém acha que as ruas limpas e bem cuidadas, recapeadas, iluminadas, as avenidas floridas, o esmero nas datas comemorativas como Natal, Carnaval e Ano Novo são meros resultados de uma administração cuidadosa?

 

Morar em uma Capital bonita e bem cuidada, é claro, é muito bom, faz bem ao ego e às aparências.  Pois o problema encontra-se, justamente, nessa palavra: aparência.

 

É a aparência da Capital que acaba iludindo os cidadãos.  Melhor seria se as casas dos cidadãos é que fossem bonitas e bem cuidadas, mas o governo Amastha não permite isso.  Prefere que os visitantes falem bem da cidade bonita e não se importa com qualidade de vida do cidadão palmense.

 

OS CONTRAS

Essa expertise em maquiagem de Carlos Amastha, como falamos, tem os prós, tem seu lado bom.  Mas, também, tem os contras.  Ou contas!

 

Os “produtos de maquiagem” usados por Amastha custam aos cidadãos palmenses as mais altas taxas públicas da Região Norte e a terceira do Brasil.

 

Nada menos que 68% dos cidadãos palmenses estão com dívidas referentes a impostos ou taxas, sem contar com os mais de 17 mil moradores protestados pela concessionária de energia elétrica ou pela de água.  Na semana passada, nada menos que 72 páginas de um jornal trouxeram os nomes dos consumidores que serão protestados pela concessionária de água.

 

Vale lembrar que os palmenses não estão conseguindo arcar com suas dívidas porque não há dinheiro circulando, não há obras públicas, frentes de trabalho para dar emprego aos cidadãos.

 

O recapeamento das vias públicas, por exemplo, foi executado por uma empresa do Paraná, e levou consigo os recursos e os empregos, deixando os trabalhadores da construção civil, em Palmas, completamente ociosa.

 

As famílias das classes C e D estão passando por grandes necessidades para sobreviver, muitos tendo que voltar ao tempo da lamparina a óleo para iluminar seus lares, com a água e a energia cortados e sem nenhum projeto de assistência social por parte da prefeitura. Basta uma observação rápida nas periferias da Capital para se constatar o grau de sofrimento da população .

 

Enquanto isso, a taxa de desemprego continua a subir e, por incrível que pareça, a prefeitura (logo ela) anunciou que vai mandar para o protesto quem está com as taxas atrasadas.

 

Fica claro que o governo de Amastha tem focado apenas nas classes A e B, formadoras de opinião e podem influenciar na hora da eleição, e para os visitantes que vêm à Capital.

 

O colírio nos olhos de quem só observa é feito com as lágrimas dos que estão sem trabalho ou assistência social.

 

DOIS PESOS, DUAS MEDIDAS

É um caso simbólico e interessante, pois a mesma prefeitura que vai mandar para o protesto quem está com impostos e tributos atrasados é a que está com promessas de campanha também atrasadas – e como! –, pois prometeu construir dois hospitais na Capital, um na Região Sul, outro na Região Norte, sem falar em uma maternidade.

 

Aliás, não há nenhuma obra feita pelo prefeito Carlos Amastha.  Será que os cidadãos poderão mandar seu nome para o protesto por atraso no “pagamento” de promessas de campanha?

Esse mesmo Amastha já chamou os políticos tocantinenses de vagabundos, corruptos, sem vergonha e mentirosos mas, agindo assim, punindo cidadãos que não têm condições de arcar com as altas taxas municipais e deixando de cumprir as promessas que seduziram os eleitores, o prefeito de Palmas pode acabar tendo que vestir a carapuça das palavras que proferiu contra seus desafetos.

 

Seu alvo, agora, é o governador Marcelo Miranda que, antes, chamou de incompetente e, agora, para não repetirmos os piores adjetivos, o chama de ladrão, no que acreditamos ser o máximo do limite do tolerável.

 

Os principais analistas políticos acreditam que o que move Amastha em sua verborragia sem controle é o desespero ante a atuação correta e habilidosa do governador Marcelo Miranda, que conseguiu atravessar a tempestade e manter o Tocantins equilibrado, com uma vasta relação de obras entregues e outras com suas realizações garantidas.

 

Amastha percebeu que se quiser realizar seu sonho de governar o Tocantins a partir de 2019, terá que vencer Marcelo Miranda no voto e que seu adversário estará alicerçado por um verdadeiro canteiro de obras, com as principais áreas de seu governo, como Saúde, Educação e Segurança Pública em plena recuperação e com uma economia em forte recuperação.

 

O desespero de Carlos Amastha tem nome e sobrenome: Marcelo Miranda!

 

Última modificação em Segunda, 11 Setembro 2017 09:17