MÔNICA MOURA ACERTA DELAÇÃO PREMIADA E DEVE SER TÃO OU MAIS DEVASTADORA QUE DELCÍDIO DO AMARAL

Posted On Quarta, 16 Março 2016 12:33
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Esposa do publicitário João Santana negocia com advogados e faz tremer as bases do Palácio do Planalto.  Ela sabe muito!

 

Luciano Moreira

Mônica Moura, esposa de João Santana, está presa desde o dia 22. Desde o último dia 8 Mônica iniciou negociações com os procuradores da Polícia Federal, em Curitiba, para um acordo de delação premiada. Segundo informações, Mônica poderá relatar casos de caixa dois em campanhas. Se isso acontecer, a chapa Dilma/Temer pode ser citada, assim como a de Fernando Haddad, para quem os marqueteiros fizeram campanha em 2012.

Mônica é esposa e sócia do marqueteiro João Santana e participou das campanhas de Lula (2003) e Dilma (2010 e 2014). Ela foi presa junto com o marido na Operação Acarajé, 23ª fase da Operação Lava Jato, e os acertos finais da sua delação estão sendo negociados com os procuradores que coordenam as investigações.

Mônica foi a controladora financeira de todas as transações que envolveram os serviços prestados pela empresa dela e de seu marido.  Os dois estão presos em Curitiba.

REVELAÇÕES DEVASTADORAS

A expectativa de um tsunami de novas informações é tida como certa pelos procuradores da Lava Jato, independentemente da troca de ministro da Justiça ou da possível condução de Lula a um ministério no governo Dilma.

Vale lembrar que Lula, quando conduzido coercitivamente para depor à Polícia Federal, em São Paulo, concedeu, logo após o depoimento, uma entrevista de mais de três horas para a imprensa nacional e internacional, em que se empenhou em desqualificar o juiz Sérgio Moro, o Ministério Público, a Polícia Federal e a imprensa brasileira, encerrando com uma frase que simbolizou toda a sua arrogância, dizendo que  “acertaram no rabo, e não na cabeça.  A jararaca está viva”.

A delação da tesoureira da empresa que coordenou as últimas campanhas do PT pode ser a “paulada na cabeça” da jararaca, segundo os analistas políticos.

Já se comenta em Curitiba que os efeitos colaterais da delação de Mônica Moura podem ser exponencialmente superiores aos da delação do senador Delcídio do Amaral, que contaminou toda a cúpula do governo da presidente Dilma, além de próceres de outros partidos que, até então, vinham passando despercebidos.

 

ATÉ TU, SARNEY?

Um comentário “escapado” por José Sarney após receber Dilma Rousseff para uma visita em sua residência, onde a presidente foi se aconselhar sobre a atual crise política, pode dar o tom do grau de octanagem da delação de Mônica Moura.

O presidente de honra do PMDB e o homem mais bem informado da política nacional profetizou para pessoas mais íntimas que “essa não chega até junho no poder...”

Outro que entrou na fila da delação foi do ex-deputado federal Pedro Corrêa, operador do PP na Petrobras, que se encontra preso em Curitiba.

Haja ouvido, paciência e artigo na Legislação para enquadrar tanta gente!