Com a morte prematura do candidato à Presidência da República Eduardo Campos (PSB), e com a campanha em modo de espera, nos bastidores o tempo não para. Se Marina realmente for escolhida, sua candidatura apresentará mais ameaças à campanha da presidente Dilma Rousseff, “ O grupo da Marina está muito mais forte do que em 2010 e ela vem do espectro político da esquerda, que é o da própria Dilma. Isso faria a Marina disputar diretamente com a Dilma, não com o Aécio”, o comentário é do professor de Ciência Política da Universidade de São Paulo (USP) Glauco Peres da Silva
Muitas perdas e pouca renovação
Ontem se abriu um novo ciclo no Brasil, o Supremo Tribunal Federal, (STF) realizava a sessão que decreta o fim do período do ministro aposentado Joaquim Barbosa, após colocar na cadeia a maior lista de políticos condenados sob a acusação de montar esquema de compra de apoio no Congresso. O ministro Ricardo Lewandowski foi eleito, nesta quarta-feira (13), presidente do STF, ele, foi revisor do processo do Mensalão do PT, e teve debates calorosos com Joaquim Barbosa sobre chamado Mensalão. Sua vice é a ministra Carmem Lucia.
STF e temas polêmicos em pauta
Com essa nova configuração no STF, está na pauta desta quinta-feira do STF a retomada do julgamento sobre a validade da "desaposentação", mas a votação pode ser adiada. Aposentados que pedem na Justiça o recálculo do benefício, levando em conta o novo período de contribuição. Outros temas polêmicos são: Biografias não autorizadas - o fim da possibilidade de biografados e seus herdeiros barrarem a publicação de obras está na fila para ser votado; Planos econômicos - está pendente a retomada do julgamento das ações que questionam as perdas da caderneta de poupança nos planos Bresser, Verão, Collor 1 e Collor 2, que podem representar pagamentos bilionários dos bancos aos poupadores. O caso só deve ser retomado em 2015; e Doações de campanha - o julgamento foi interrompido com maioria formada a favor da proibição das doações de empresas privadas para campanhas. Gilmar Mendes, que pediu vista, só deve liberar o caso após as eleições.
Com Assessoria do STF
Coincidência infeliz
O impacto da morte de Eduardo Campos foi sentida em todos o Brasil, mas em Pernambuco um caráter sebastianista. Campos vinha reunindo em torno de si antigos adversários, seu desaparecimento abre um vazio de poder no estado. Eduardo Campos não foi o primeiro político pernambucano e esperança de renovação da esquerda a falecer tragicamente em um acidente de avião. Companheiro de seu avô, Miguel Arraes, o senador e então Ministro da Reforma Agrária, Marcos Freire, morreu quando a aeronave em que estava explodiu logo após a decolagem, em oito de setembro de 1987, no sul do Pará. Um dos fundadores do MDB, Freire se elegeu senador pelo partido na histórica eleição de 1974, derrotando os militares no Estado, sob o slogan “Sem ódio e sem medo”. Freire também tinha sido o deputado federal mais votado em Pernambuco em 1970. Assim como Campos, Freire era conhecido pelo dom da oratória e pelo vigor na defesa da democracia no Brasil. Até hoje, sua morte prematura é lamentada no estado. Outra coincidência é que avô faleceu no mesmo dia de sua morte.
Com informações de Época e Redação
Não estava lá
O prefeito de Oliveira de Fátima, Gesiel dos Santos (PMDB), desmentiu nesta quarta-feira, 13, a informação passada pela assessoria de imprensa da coligação “A Experiência Faz a Mudança”, que colocava o gestor como participante do lançamento do comitê de campanha de Palmas e apoiador do candidato do grupo. “Nunca fui ao local”, disse Gesiel. “Nunca fui ao local. De jeito nenhum”, declarou o prefeito, que ainda disse que segue o correligionário candidato a reeleição, Júnior Coimbra, também ex-presidente do partido. “Eu sigo com o Júnior Coimbra. Ele decidiu apoiar o Sandoval e estou com ele”, declarou.
Por fim, o prefeito de Oliveira de Fátima avaliou que Sandoval Cardoso. “Apoio o Sandoval. Acho que o Sandoval hoje para o Estado é melhor. Acredito que há uma história nova”, disse Gesiel Oliveira.
Com informação do Site Cleber Toledo