Com as revelações das 78 delações da Odebrecht, muitos políticos tocantinenses podem estar fora do páreo na eleições de 2018
Por Edson Rodrigues
Finalmente a “hora H” chegou para muitos políticos Brasil Afora, e o Tocantins incluído . são nada menos que 78 executivos ou ex-executivos da Odebrecht abrindo o bico para a Justiça, entregando tudo o que fizeram de pouco ou nada republicano nos últimos 18 anos de governo, operações tocantinenses inclusas.
O ex-diretor da empreiteira no Tocantins, Mário Amato, está entre os delatores e pode rever a podridão e a patifaria que dominaram cenário político brasileiro e tocantinense por muito tempo.
Fontes palacianas e brasilienses já nos adiantem que há muita ci a vir à tona, mas tudo, na Justiça, precisa de confirmação, de provas, logo, não podemos nos adiantar às investigações e aos depoimentos já prestados.
Porém, podemos adiantar que “a casa caiu” para diversos homens públicos tocantinenses, entre políticos, autoridades e outras lideranças, envolvendo os três poderes – Executivo, Legislativo e Judiciário – principalmente os envolvidos no “sepultamento” da CPI que investigaria, justamente, a atuação da empreiteira na compra da concessionária do tratamento de água e esgoto do Tocantins, a Saneatins, num passado bem recente.
Nesse caso houve um “rastro de boi”, “cheiro de boi”, “mastigado de boi”, pata de bois”, “couro de boi”, “chifre de boi”, mas nada sobre o “boi” foi comprovado. Agora é esperar pelo amanhecer, pelo clarear, para se ter o verdadeiro “rastro do boi” e, finalmente, dar nome ao “boi”, ou, definitivamente, matar o “boi”, caso ele não tenha, efetivamente, pisado em terras tocantinenses.
QUE A VERDADE VENHA À TONA
Por enquanto, temos que esperar, no Tocantins, o resultado de todas as especulações que já foram feitas a respeito das possíveis ligações do caso. A população precisa saber se há ou não ligação entre ao delação que abala o País e o seu Estado natal.
Em outras palavras, o Tocantins e o Brasil, têm que ser outros em 2018, em que cada eleitor vai eleger de deputado estadual a presidente da República, passando por deputado federal e senador. Com tantas idas e vindas da Justiça, é preciso que o eleitor esteja atento ao seu voto, a quem vai dar sua chancela e em quem vai realmente confiar. Afinal, os fichas sujas estarão à espreita, de boca aberta, esperando que cada voto descuidado caia em sua goela, sem o menor esforço, enquanto os candidatos honestos esperarão pelos votos conscientes e, definitivamente, corretos, depois de uma análise rígida e consciente.
Resta saber quem vai ser maioria, quem será mais considerado e quem receberá mais atenção.
Com a palavra o eleitor tocantinense!