Por Edson Rodrigues O cenário político tocantinense para o quadro sucessório a governador do Tocantins encontra-se nebuloso, e na metade do terceiro mês do ano, a visibilidade é péssima, e qualquer previsão antes do dia 7 de abril, data das possíveis renúncias do prefeito Ronaldo Dimas, de Araguaína, que até o momento parece ter recolhido o trem, seria leviano arriscar qualquer estimativa sem nenhuma versão oficial tampouco indicação para o caso. Logo nos resta a pergunta de todos os tocantinenses, afinal Dimas será ou não candidato ao governo? Já o prefeito Carlos Amastha, que adora usar das redes sociais e chamar a atenção para si, já marcou dia, hora e local da sua renúncia, que será no dia 03 de abril, com direito a solenidade de transferência. Mas ainda assim qualquer indicio sobre a sucessão do Executivo não passa de mera especulação pública, e muito chute. E como esta eleição demonstra que será uma grande disputa tanto para governador quanto para senador, todos bem nivelados, com uma estreita vantagem ao candidato a governador Marcelo Miranda. Isso se dá porque Miranda tem a caneta, o Diário Oficial e faz parte do MDB, um partido forte e consolidado, mas é preciso salientar ainda que quem tem o poder, também possui o desgaste da máquina pública. Senado Já a disputa pelo senado parece bem acirrada, tendo em vista o bom quadro de candidatos dispostos a disputar uma das duas vagas. Estas duas vagas serão concorridas, milímetro a milímetro, voto a voto independentes da chapa que estiver ganha mais vantagem quem tiver o apoio dos candidatos a deputados estaduais, federais que onde for levarem e defenderem o voto do seu senador aos prefeitos, ressaltando que mais de 85% dos gestores municipais foram eleitos na campanha de 2016, assumindo em 2017. Ainda assim há um desgaste na gestão municipal, pois os prefeitos receberam prefeituras endividadas e pouco puderam fazer em prol do município neste período de gestão. Mas ainda assim esse apoio soma-se a diversos outros fatores. Isso deve ser somado à estrutura de campanha, serviços prestados, bons projetos, bandeiras, ser bem conhecido, quem são os seus suplentes. Todos estes fatores determinarão quem será os nossos senadores pelos próximos oito anos. Segundo Turno Por ser uma campanha bem disputada com mais de dois candidatos ao governo, o segundo turno no Tocantins torna-se cada vez mais uma realidade, é matemático, e as probabilidades provam com exatidão essa soma. Assim como dificilmente uma chapa conseguirá eleger os dois senadores. Deputado Federal As oito vagas na Câmara dos Deputados em Brasília também não será fácil, será uma disputa de leão pela sobrevivência dos que possuem mandatos e desejam permanecer nos cargos, assim como daqueles que desejam um acento na Câmara. O coeficiente será o “lobo mau” do futuro de muitos detentores de mandatos, principalmente daqueles que disputam uma reeleição. A deputada federal Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM/TO), tenta reverter decisão da Suprema corte a seu favor Coligações A chave dos segredos dos partidos terão que ter em seu território candidatos “buchas”, aqueles que são conscientes que não possuem chance de ganhar na disputa. Mas com a fusão de contas de seus votos contribuem para fazer a somatória para conseguirem o coeficiente máximo para eleger uma ou mais pessoas, as vagas no qual disputam. O prêmio destes “candidatos” depende unicamente do número de votos que obterão. É preciso salientar que uma coligação mal feita é um grande risco para o partido. Deputado Estadual Os partidos nanicos como o PDT já definiram e demarcaram o território, não serão usados para seus votos eleger ninguém fora do grupo. Neste universo os partidos grandes como o MDB, DEM, PR, PP, SD terão que ter cada um voo próprio para construírem uma plataforma de bons e médios candidatos e terem seu próprio coeficiente, ou do contrário um chapão. “Cada qual para si e Deus para todos, isso independente de quem é o candidato a governador haja visto que o voto não é coligado será uma salada mista, em que um eleitor tem o direito de escolher um presidente, um governador, dois senadores, um deputado federal e um deputado estadual, independente do partido de cada candidato. Dos 24 deputados estaduais que ocupam atualmente assentos da Assembleia Legislativa, três não disputarão mais a vaga. São: Mauro Carlesse, pré-candidato ao governo, José Bonifácio e Osires Damaso. Assim sendo, agora é a construção da Arca de Noé, ou de um Titanic! Uma matéria com mais detalhes sobre as eleições proporcionais você encontra na versão impressa de O Paralelo 13, após o dia 07 de abril.