O Estado de Goiás saiu na frente de todos os Estados brasileiros e terceirizou a administração dos hospitais. O resultado, em dois anos de experiência, foi positivo. Nem greve existe mais   Por Edson Rodrigues   Goiás foi o primeiro estado brasileiro a transferir para as chamadas Organizações Sociais(OS) a gestão administrativa das unidades hospitalares de responsabilidade do Estado. Isso aconteceu a partir de 2014 e até mesmo unidades de grande porte, como o Hospital Geral de Goiânia (HGG), o CRER, referência estadual na área de reabilitação, Hospital Materno Infantil, Os hospitais de urgências de Goiânia, Aparecida, Trindade e de Anápolis, entre outros estabelecimentos, desde aquele ano, estão sendo gerenciados, em regime de parceria com a iniciativa privada, com sucesso. Apesar, da reação contrária inicial, especialmente das entidades sindicais, de médicos e demais servidores da área da saúde, como enfermeiros, auxiliares de enfermagem, atendentes, etc. nos dois anos houve demonstração de que o governador Marconi Perillo acertou ao tomar a iniciativa. Desde 2014 não há mais greve nas unidades de saúde administradas em parceria com a iniciativa privada. O mesmo não ocorre nas unidades de saúde pertencente ao município de Goiânia, por exemplo, cujo prefeito é do PT. Os servidores públicos dessas unidades de saúde do Estado não tiveram prejuízos em suas carreiras. Continuam servidores públicos, mas trabalham sob a rigidez de profissionais da iniciativa privada. Esse tipo de administração, foi benéfico, porque permite que a compra de remédios  e materiais utilizados no dia-a-dia do atendimento dos pacientes fossem agilizados, sem necessidade das demoradas e sempre contestadas licitações públicas. Os produtos passaram a custar mais barato. Outra boa constatação: com a fiscalização rigidida, acabaram os desvios de materiais.   TOCANTINS Já está na hora do governo do Estado do Tocantins tomar a iniciativa de seguir o exemplo de Goiás, passando a gestão, especialmente do Hospital Geral de Palmas e de Dona Regina, para a iniciativa privada. Está na hora do Estado dividir a responsabilidade da gestão da saúde com a iniciativa privada. A Administração municipal de Palmas, até hoje, não construiu uma unidade hospitalar sequer, que viesse em benefício dos contribuintes. Os pacientes, que moram em Palmas têm o direito e devem ser atendidos por estabelecimentos públicos de saúde pertencentes à Prefeitura. Os demais municípios também devem assumir a responsabilidades pelos seus doentes. Mas pelo contrário, há diversos municípios que só fazem encaminhar seus pacientes, através de ambulâncias, para Palmas. Há municípios que recebem recursos federais, não fazem nenhum investimento na área da saúde e o governo estadual recebe a pecha de ser o grande vilão, pelo caos na saúde pública. Todo o recurso federal que entra no governo estadual não representa nada, diante do buraco negro que foi criado no setor, por gestões administrativas passadas. Só vejo uma solução para essa situação: a transferência da gestão do HGP para OSs e do hospital Dona Regina, também tem que ser terceirizada, como fez o Estado de Goiás, com resultados positivos. Ébom ressaltar que os direitos dos funcionários públicos concursados são respeitados, até porque é um direito adquirido. Porém há uma diferença muito grande no regime de trabalho. É comum, hoje, o médico não aparecer para trabalhar, enfermeiros, atendentes, etc. e no fim do mês não há corte em seu salário, até porque não existe uma fiscalização rígida e há também o tal chamado compadrio, ou seja, o jeitinho brasileiro. Na gestão por OS, esse fato não existe. Não compareceu para trabalhar, não recebe. Os chamados cargos comissionados (diretores) desaparece, ficando a população livre dos cabides políticos. Todo mundo trabalha e não existe pitaco de entidade sindical. Estive em Goiânia para passar as festividades de fim de ano e tive oportunidade de ouvir várias, pessoas, inclusive médicos, enfermeiras e amigos que usam o serviço público de saúde e todos foram unânimes em aprovar o sistema adotado pelo governador Marconi Perillo. Apesar do caos que se observa na saúde pública, em todo o Brasil e nos estados de Pernambuco e Rio de Janeiro, são os fato recentes, em Goiás, pelo menos nos hospitais de responsabilidade do Estado, essa situação não existe. Há problemas, sim, mas nas unidades de responsabilidade dos municípios, a exemplo do Estado do Tocantins, que não promovem nenhum investimento. Mas é notório que Goiás avançou muito na área de saúde pública. O Hospital de Recuperação de acidentados(CRER) é referência nacional. O Materno Infantil, tem uma equipe médica, a melhor do Brasil, em cirurgias de separação de siameses. No Hospital Geral as cirurgias de alta complexidade são realizadas às centenas por mês. Segundo declarações de um membro da administração hospitalar, ouve uma economia de mais de 27,8% nas copras de medicamentos já que tudo é comprado diretamente dos laboratórios, eliminando-se intermediários. O uso do material comprado é fiscalizado. Um rolo de esparadrapo, por exemplo, é usado totalmente e não 70% como ocorria no passado, em que o restante era “surrupiado” e ninguém via. O médico passava para o internado tomar 20 comprimidos e se a caixa tinha 30, os 10 restantes desapareciam. Hoje, o excedente e é retornado para a farmácia hospitalar. Acho que está na hora do governador Marcelo Miranda mandar uma equipe de profissionais observar o funcionamento das OSs, em Goiás para adotar o sistema no Tocantins. Essa equipe deveria ser integrada por membros da Secretaria de Saúde, Ministério Público Estadual, TCE, do Gabinete do Governador e representantes do Legislativo e ficar lá em Goiás, pelo menos uma semana, para observar o funcionamento e colher os subsídios necessários para implantar no Tocantins.  Pelo menos no que diz respeito aos hospitais instalados em Palmas. Os demais hospitais regionais devem ficar sob a administração do Secretário de Saúde. Se houver comprovação no acerto da medida, em Palmas , numa segunda etapa, a media deve atingir todos os hospitais regionais. Para arrematar, lembro que qualquer Secretário de Saúde que assume o cargo, é destruído em aproximadamente 8 meses de atuação, pelo “vírus” destruídos existente no Hospital Geral de Palmas e no Hospital Dona Regina. Essas duas unidades precisam ter suas administrações terceirizadas, para ficarem desvinculadas da política pública do governo estadual. Apesar de ninguém no governo falar, com receio de perseguições, o governo da presidente Dilma deixou de repassar recursos em 2015, da orde de R$ 687 milhões para a Secretaria de Saúde do Tocantins. Esses dados nos foi passado em outubro e agora, ao findar o ano, deve ter subido uns 30%.

Posted On Quarta, 20 Janeiro 2016 13:06 Escrito por O Paralelo 13

Ex-presidente não é mencionado no termo de declarações sobre Pasadena

O ex-diretor de Internacional da Petrobras e delator do esquema de corrupção na estatal, Nestor Cerveró, teria modificado a sua versão sobre o suposto pagamento de propina de US$ 4 milhões à campanha de reeleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2006. Tais recursos teriam origem na obra de Renovação do Parque de Refino da refinaria de Pasadena, no Texas. A menção ao pagamento da Odebrecht à campanha de Lula, divulgada anteriormente na imprensa, não está no termo de depoimento homologado pelo ministro Teori Zavascki, relator da investigação no STF. O ex-presidente petista não é mencionado no termo de declarações sobre Pasadena, informa o Valor Econômico.
O documento, obtido pelo jornal, contrasta com o resumo apresentado por Cerveró aos investigadores da Lava Jato -- tal resumo é apresentado durante a negociação do acordo de delação premiada e indica o que a pessoa teria a revelar para ajudar nas investigações. Neste resumo, constava que "foi acertado que a Odebrecht faria o adiantamento de US$ 4 milhões para a campanha do presidente Lula, o que foi feito", e que o pagamento seria uma contrapartida pelo contrato conquistado pela Odebrecht e UTC pela refinaria. No documento homologado no STF, também foi alterada a fonte de pagamento do suposto suborno, que viria da UTC e não da Odebrecht. "Foi decidido que (...) a contrapartida da UTC pela participação nas obras do Revamp seria o pagamento de propina; que se acertou que a UTC adiantaria uma propina de R$ 4 milhões, que seriam para a campanha de 2006, cuja destinação seria definida pelo senador Delcídio do Amaral [PT-MS]."

Posted On Sexta, 15 Janeiro 2016 07:54 Escrito por O Paralelo 13

Presidente da Acisa prevê frustração de receita para os executivos
Crise. Essa é uma expressão que tem feito parte da realidade brasileira. Mais que isso, a população tem sentido os seus impactos. A economia estagnou, a inflação por sua vez tem crescido. Ainda que o governo aumente o valor do salário mínimo, está difícil encontrar trabalho, os serviços públicos foram reduzidos, muitos gastos cortados, empresas diariamente fechando portas. De norte a sul do País a pergunta é sempre a mesma. Até quando? Até quando os brasileiros sofrerão as conseqüências de decisões tomadas por uma minoria? Até quando? Para o presidente da Acisa/PN - Associação Comercial e Industrial de Serviços e Agropastoril de Porto Nacional, Wilson Neves, o momento é de preocupação de todos. Preocupar-se com a situação econômica do Brasil bem como do Estado mais jovem da federação. Os economistas prevêem que este ano haverá um número ainda maior de inadimplência, de desemprego, alta inflação. Uma crise maior que a de 2015. Wilson Neves ressaltou que os governos em suas esferas, Federal, Estadual e Municipal precisam se preparar para uma diminuição considerável em suas receitas. “A exemplo disso foram as quedas nas vendas no período de natal, ao que tudo indica os números continuam baixos e o comércio sofre as conseqüências de um ano em que a economia não foi favorável”, explicou. Tocantins
Para o presidente da Acisa, o Tocantins passa por momentos de profunda dificuldade econômica, com dívidas institucionais. Contas de gestões anteriores, acrescidas no atual governo, somando aos compromissos não cumpridos com fornecedores, prestadores de serviços e com parte dos funcionários da saúde. Não há caixa
Para Neves é hora de todos se unirem em torno de um grande pacto pela sobrevivência. Foram inúmeras greves, a da saúde, por exemplo, considerada legal, mas injustificada, haja vista que o Estado não tem recursos em caixa para onerar o pagamento em atraso com funcionários da saúde. A população assiste a greve dos profissionais em saúde e sofre os danos causados por ela. “É hora de os poderes se unirem por um bem maior. Firmarem um pacto pela sobrevivência financeira do Tocantins de forma que este auxilie neste período de crise econômica”. As receitas do Estado devem sofrer uma queda 32,5% a 22,8% nos próximos meses. A industrializado tende a sofrer muito mais pelo andar da carruagem da nossa economia local, a arrecadação do ICMS – Imposto deve ter uma queda nestes primeiro semestre em torno de 19 a 22% por cento.O momento é crítico e necessita de um entendimento e esforço de todos explicou. “O governador precisa buscar alternativas, instituições financeiras tanto nacionais quanto internacionais. Vemos a maiorias dos nossos prefeitos também com dificuldades. É preciso baixarmos a guarda, e ajudar, opinar de forma construtiva, apresentar idéias, alternativas para que todos saiam ilesos deste processo crítico,” finalizou o presidente da Acisa. Quem é Wilson Neves
Em 2011 Wilson Neves tornou-se por direito cidadão portuense. Recebeu o título de cidadão honorífico. Com um currículo extenso, no Tocantins, participou da criação e fundação de várias Associações; Implantou o escritório Nacional do SEBRAE; Participo do Conselho da Jucetins; Criação da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa Nacional – com Guilherme Afife Domingos, Presidente da CACB e do SEBRAE Nacional; Participou da Missão Empresarial à França para divulgar o potencial econômico; Missão Empresarial ao Japão e China em 1997; Realização do Primeiro Congresso Nacional das Associações Comerciais do Estado do Tocantins, dentre muitos outros. O empresário no setor de autopeças é por dois mandatos consecutivos presidente da Associação Comercial, trabalhou ainda como supervisor de manutenção Entidade; Entidade: Presidente do Conselho Deliberativo do Tocantins no Sebrae, membro da Confederação das Associações Comerciais do Brasil pela Fieto.

Posted On Quinta, 14 Janeiro 2016 12:12 Escrito por O Paralelo 13

Fontes ligadas aos dois maiores líderes do PMDB vêem chances de união de partidos para viabilizar candidatura à prefeitura de Palmas

 

Por Edson Rodrigues

 

Um dos principais quadros políticos do Tocantins, com trânsito livre entre todas as vertentes partidárias por sua retidão, honestidade e lealdade, nos revelou que vem sendo trabalhada meticulosamente uma reaproximação entre o governador Marcelo Miranda e a senadora e ministra Kátia Abreu.

Segundo essa fonte, o martelo pode ser batido já no início de fevereiro e os trabalhos vêm sendo conduzidos por um dos filhos de Kátia Abreu e as conversações estão sendo mantidas no mais absoluto sigilo, acontecendo apenas entre familiares e assessores políticos mais íntimos.

As primeiras análises apontam que o motivo da reaproximação é a surpresa com o crescimento das outras legendas, como o PSDB do senador Ataídes, do PPS do deputado Eduardo do Dertins, mas, principalmente do PR do senador Vicentinho Alves, que vem crescendo exponencialmente e que tem bons candidatos a prefeito em, pelo menos, 30 das principais cidades do Tocantins.

A união entre Kátia e Marcelo, segundo essa fonte, seria a união do poder do governo federal (Kátia Abreu) com o governo da província (Marcelo Miranda) e esse entendimento soaria como uma jogada de mestre dos dois PMDBs do Tocantins.

Com a proximidade das eleições municipais e o dia 30 de março sendo o último prazo pra a troca de partidos, o entendimento acabaria com a insegurança de muitas lideranças da legenda, incomodadas com a disputa de poder entre Marcelo e Kátia e a possibilidade de um desembarque em massa de companheiros para outros partidos próximo do prazo para a troca de partidos.

Com o entendimento entre Marcelo e Kátia, quem mais ganharia seria o próprio Estado do Tocantins, com uma maior disposição do governo federal em liberar recursos para diversas áreas primordiais mas, principalmente, para a reativação dos projetos Rio Formoso, Campos Lindos e São João, entre outros, que dependem de ações do ministério da Agricultura, leia-se, Kátia Abreu.

 

TRATATIVAS

O Paralelo 13 apurou também que, em vingando essa aproximação entre Marcelo e Kátia, a principal conseqüência será uma candidatura apoiada pelos dois à prefeitura de Palmas com o objetivo primordial de derrotar o atual prefeito, com um projeto desenvolvimentista e que agregue empresários e industriais na elaboração de um projeto voltado ao efetivo avanço econômico da Capital, com grandes chances de o nome escolhido para ser o candidato vir do agronegócio.

Nos demais municípios, as candidaturas próprias ou a hipótese de apoio a candidaturas já existentes serão discutidas de forma responsável e plausível.

Outro fato apurado foi que a única exigência feita pelo Palácio Araguaia para a viabilidade de reaproximação foi a de que o nome de Carlos Gaguim seja riscado de qualquer possibilidade de participação, já que o ex-governador biônico é considerado persona non grata nos corredores palacianos.

Os primeiros pontos do acordo que iniciará a reaproximação devem ser costurados em um jantar na noite desta terça-feira, em local não sabido e desconhecido.

Outros encontros serão marcados para dar o acabamento final a essa movimentação que pode dar novos rumos à política tocantinense e, principalmente, ás eleições municipais deste ano.

Só depois de tudo acertado e acordado é que Marcelo e Kátia sentarão à mesa, frente à frente, para selar a trégua.

TRANSITÓRIO OU DEFINITIVO?

Outra análise dessa possibilidade de reaproximação entre Marcelo e Kátia é feita por outro político da mais alta cepa, com passado ilibado e respeito imediato à simples menção do seu nome.

Para ele, a trégua entre Marcelo e Kátia vai permitir que PMDB e PSD caminhem juntos com mais três ou quatro partidos, pelo menos até as eleições municipais.  Como ele mesmo afirma, o crescimento, principalmente do PR de Vicentinho, forçou uma “união pela dor da perda  e, não, pelo sentimento de amor”.  “É uma união para proteger território político, não por afinidades”, definiu.

Ele ainda fez outra comparação, afirmando que Marcelo se aproximar de Kátia “é a mesma coisa que acontece com Temer se reaproximando de Dilma Rousseff, pois se a via da deposição for a do TSE, o Temer cai junto, ou seja, também perde”.

Nosso “consultor especial” acredita que não haverá muitos empecilhos para que o acordo frutifique, pois as conversas foram muito bem alinhavadas e estão bem adiantadas, mas salientou que tudo não passa, apenas de um embrião.

Mas nosso consultor também adianta que política não é matemática e nada é exato e que ainda há um ponto a se esclarecer em toda essa movimentação:  se a aproximação entre Marcelo e Kátia será apenas institucional ou apenas partidária ou, ainda, válida apenas para este ano eleitoral.

Isso, só o tempo dirá!

 

Posted On Quarta, 13 Janeiro 2016 06:08 Escrito por O Paralelo 13

O Estado de Goiás saiu na frente de todos os Estados brasileiros e terceirizou a administração dos hospitais. O resultado, em dois anos de experiência, foi positivo. Nem greve existe mais

 

Por Edson Rodrigues

 

Goiás foi o primeiro estado brasileiro a transferir para as chamadas Organizações Sociais(OS) a gestão administrativa das unidades hospitalares de responsabilidade do Estado. Isso aconteceu a partir de 2014 e até mesmo unidades de grande porte, como o Hospital Geral de Goiânia (HGG), o CRER, referência estadual na área de reabilitação, Hospital Materno Infantil, Os hospitais de urgências de Goiânia, Aparecida, Trindade e de Anápolis, entre outros estabelecimentos, desde aquele ano, estão sendo gerenciados, em regime de parceria com a iniciativa privada, com sucesso.

Apesar, da reação contrária inicial, especialmente das entidades sindicais, de médicos e demais servidores da área da saúde, como enfermeiros, auxiliares de enfermagem, atendentes, etc. nos dois anos houve demonstração de que o governador Marconi Perillo acertou ao tomar a iniciativa. Desde 2014 não há mais greve nas unidades de saúde administradas em parceria com a iniciativa privada. O mesmo não ocorre nas unidades de saúde pertencente ao município de Goiânia, por exemplo, cujo prefeito é do PT.

Os servidores públicos dessas unidades de saúde do Estado não tiveram prejuízos em suas carreiras. Continuam servidores públicos, mas trabalham sob a rigidez de profissionais da iniciativa privada. Esse tipo de administração, foi benéfico, porque permite que a compra de remédios  e materiais utilizados no dia-a-dia do atendimento dos pacientes fossem agilizados, sem necessidade das demoradas e sempre contestadas licitações públicas. Os produtos passaram a custar mais barato. Outra boa constatação: com a fiscalização rigidida, acabaram os desvios de materiais.

 

TOCANTINS

Já está na hora do governo do Estado do Tocantins tomar a iniciativa de seguir o exemplo de Goiás, passando a gestão, especialmente do Hospital Geral de Palmas e de Dona Regina, para a iniciativa privada. Está na hora do Estado dividir a responsabilidade da gestão da saúde com a iniciativa privada. A Administração municipal de Palmas, até hoje, não construiu uma unidade hospitalar sequer, que viesse em benefício dos contribuintes.

Os pacientes, que moram em Palmas têm o direito e devem ser atendidos por estabelecimentos públicos de saúde pertencentes à Prefeitura. Os demais municípios também devem assumir a responsabilidades pelos seus doentes. Mas pelo contrário, há diversos municípios que só fazem encaminhar seus pacientes, através de ambulâncias, para Palmas. Há municípios que recebem recursos federais, não fazem nenhum investimento na área da saúde e o governo estadual recebe a pecha de ser o grande vilão, pelo caos na saúde pública.

Todo o recurso federal que entra no governo estadual não representa nada, diante do buraco negro que foi criado no setor, por gestões administrativas passadas. Só vejo uma solução para essa situação: a transferência da gestão do HGP para OSs e do hospital Dona Regina, também tem que ser terceirizada, como fez o Estado de Goiás, com resultados positivos.

Ébom ressaltar que os direitos dos funcionários públicos concursados são respeitados, até porque é um direito adquirido. Porém há uma diferença muito grande no regime de trabalho. É comum, hoje, o médico não aparecer para trabalhar, enfermeiros, atendentes, etc. e no fim do mês não há corte em seu salário, até porque não existe uma fiscalização rígida e há também o tal chamado compadrio, ou seja, o jeitinho brasileiro.

Na gestão por OS, esse fato não existe. Não compareceu para trabalhar, não recebe. Os chamados cargos comissionados (diretores) desaparece, ficando a população livre dos cabides políticos. Todo mundo trabalha e não existe pitaco de entidade sindical.

Estive em Goiânia para passar as festividades de fim de ano e tive oportunidade de ouvir várias, pessoas, inclusive médicos, enfermeiras e amigos que usam o serviço público de saúde e todos foram unânimes em aprovar o sistema adotado pelo governador Marconi Perillo.

Apesar do caos que se observa na saúde pública, em todo o Brasil e nos estados de Pernambuco e Rio de Janeiro, são os fato recentes, em Goiás, pelo menos nos hospitais de responsabilidade do Estado, essa situação não existe. Há problemas, sim, mas nas unidades de responsabilidade dos municípios, a exemplo do Estado do Tocantins, que não promovem nenhum investimento.

Mas é notório que Goiás avançou muito na área de saúde pública. O Hospital de Recuperação de acidentados(CRER) é referência nacional. O Materno Infantil, tem uma equipe médica, a melhor do Brasil, em cirurgias de separação de siameses. No Hospital Geral as cirurgias de alta complexidade são realizadas às centenas por mês. Segundo declarações de um membro da administração hospitalar, ouve uma economia de mais de 27,8% nas copras de medicamentos já que tudo é comprado diretamente dos laboratórios, eliminando-se intermediários.

O uso do material comprado é fiscalizado. Um rolo de esparadrapo, por exemplo, é usado totalmente e não 70% como ocorria no passado, em que o restante era “surrupiado” e ninguém via. O médico passava para o internado tomar 20 comprimidos e se a caixa tinha 30, os 10 restantes desapareciam. Hoje, o excedente e é retornado para a farmácia hospitalar.

Acho que está na hora do governador Marcelo Miranda mandar uma equipe de profissionais observar o funcionamento das OSs, em Goiás para adotar o sistema no Tocantins. Essa equipe deveria ser integrada por membros da Secretaria de Saúde, Ministério Público Estadual, TCE, do Gabinete do Governador e representantes do Legislativo e ficar lá em Goiás, pelo menos uma semana, para observar o funcionamento e colher os subsídios necessários para implantar no Tocantins.  Pelo menos no que diz respeito aos hospitais instalados em Palmas. Os demais hospitais regionais devem ficar sob a administração do Secretário de Saúde. Se houver comprovação no acerto da medida, em Palmas , numa segunda etapa, a media deve atingir todos os hospitais regionais.

Para arrematar, lembro que qualquer Secretário de Saúde que assume o cargo, é destruído em aproximadamente 8 meses de atuação, pelo “vírus” destruídos existente no Hospital Geral de Palmas e no Hospital Dona Regina. Essas duas unidades precisam ter suas administrações terceirizadas, para ficarem desvinculadas da política pública do governo estadual.

Apesar de ninguém no governo falar, com receio de perseguições, o governo da presidente Dilma deixou de repassar recursos em 2015, da orde de R$ 687 milhões para a Secretaria de Saúde do Tocantins. Esses dados nos foi passado em outubro e agora, ao findar o ano, deve ter subido uns 30%.

Posted On Sexta, 08 Janeiro 2016 10:19 Escrito por O Paralelo 13
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