Pensamento da Semana Nossas vidas começam a terminar no dia em que permanecemos em silêncio sobre as coisas que importam Martin Luther King EUA garantem que seu poderio financeiro é bélico estará sempre ao lado de Israel contra qualquer um no Planeta Terra Com laços profundos, como disse o presidente americano, Joe Biden, os Estados Unidos mantêm uma relação de cordialidade com Israel. Após os ataques do grupo radical islâmico Hamas em 7 de outubro, os norte-americanos reforçaram mais de uma vez que estão do lado dos israelenses, e até colocaram seus mais poderosos porta-aviões próximos à Faixa de Gaza, como demonstração de força e apoio. Um apoio que não é exatamente novo tampouco surpreendente. Desde o final da Segunda Guerra Mundial, os EUA aportaram aproximadamente US$ 260 bilhões (cerca de R$ 1,31 trilhão) em ajudas financeiras para Israel, metade em “auxílio militar”, como revelou um relatório do Congresso Americano publicado em março de 2023. Os Estados Unidos reconheceram Israel como um Estado independente há 70 anos. O próprio governo norte-americano lembra que, em 14 de maio de 1948, quando Israel declarou independência após intermediação da ONU para tentar acabar com o conflito com palestinos que já se arrastava há anos, “um comunicado feito ao presidente Harry Truman, anunciando o estabelecimento de um Estado judeu, invocou o ‘profundo laço de simpatia’ entre os Estados Unidos e o povo judeu”. Foi a primeira nação a reconhecer o Estado de Israel. "É por tudo isso que nosso poderio financeiro e bélico esteva, está é estará ao lado dos israelenses contra qualquer um no planeta terra", garantiu Biden. Para o Paraná Pesquisa a tão badalada "terceira via" para presidência da República em 2026 é uma fantasia. Segundo os números Lula lidera com folga É verdade que ainda corre o primeiro ano do Governo Lula, mas grandes fatos políticos ocorreram nesse período, o que permite analisar um cenário futuro, trabalhando sob a ótica desses fatos. Assim, importantes Institutos de pesquisa de opinião pública já estão nas ruas, como por exemplo a Paraná Pesquisa, que num levantamento nacional, divulgado recentemente, comprovou o que já se considerava nos meios políticos: a chamada “terceira via” na disputa pela Presidência é uma fantasia. Se a eleição fosse hoje, o presidente Lula se manteria no cargo com folga em todos os cenários, a não ser contra Jair Bolsonaro (22,1% a 14,3% na espontânea), que está inelegível desde junho. Nos cenários avaliados, apenas os ‘herdeiros’ do ex-presidente registram dois dígitos, em eventual disputa em 2026. Lula tem 37,6% contra o governador paulista Tarcísio de Freitas (18,9%), e o mesmo resultado contra Romeu Zema (Novo), que registrou 15,3%. Diabão amputa dois dedos e diz está feliz com essa modificação extrema do seu corpo O tatuador Michel Praddo, também conhecido como 'Diabão', agora tem apenas sete dedos completos nas duas mãos. Ele contou, nesse último dia 16, ter se submetido a mais uma modificação corporal extrema, desta vez para retirar o mindinho e a segunda falange do anelar, ambos na mão direita. Ele já havia retirado o anelar da mão esquerda. "Muito satisfeito", disse. Omorador de Praia Grande, no litoral de São Paulo, explicou que o projeto antes chamado 'La Garra', que tinha como objetivo transformar a mão esquerda em um membro 'não-humano', agora inclui o lado direito. "Serão 'Las Garras'", brincou ele. Diabão', que está no Guinness como o homem com o maior número de implantes em forma de 'chifre' na cabeça do mundo, acrescentou ter sentido "saudades" de passar por uma nova modificação, após 'focar' por meses em outras áreas da vida, como exercícios físicos e o trabalho de tatuador. "Estava com muita vontade de me modificar e fiquei muito satisfeito", disse ele. "Tenho três amores: meu trabalho, meus treinos de musculação e a modificação corporal. Eu estava cuidando dos dois primeiros, mas deixando a minha transformação de lado". Congresso Nacional debate o fundo eleitoral de R$ 6 bilhões para as eleições municipais de 2024, recursos que viriam com cortes na Justiça Eleitoral A um ano das eleições municipais, o Congresso Nacional está no centro de um debate acalorado sobre o financiamento das campanhas eleitorais para o próximo ano. Os parlamentares articularam um fundo eleitoral recorde que pode atingir a marca de R$ 6 bilhões, um aumento significativo em relação aos R$ 2 bilhões disponibilizados nas últimas eleições municipais de 2020. A fonte desse aumento, no entanto, é motivo de divisão entre os congressistas. Parte deles propõe retirar os recursos diretamente da Justiça Eleitoral, que no ano passado destinou R$ 9,1 bilhões para suas operações. Outra ala defende que o dinheiro seja retirado das chamadas emendas de bancada, conforme estipulado pela legislação atual. Ainda de acordo com a grande mídia os dirigentes partidários têm como certo que o valor inicialmente proposto pelo governo, de R$ 939,3 milhões no projeto da lei orçamentária, será alterado pelo Congresso. O governo, prevendo esse cenário, optou por transferir o ônus político para o Legislativo, evitando assim um desgaste popular. Dois bares brasileiros estão entre os melhores do mundo em 2023, segundo ranking votado por especialistas A lista dos 50 melhores bares do mundo em 2023 foi anunciada no último dia 17, e colocou em 1º lugar um estabelecimento de Barcelona, na Espanha. Na América do Sul, o melhor colocado foi um bar de Cartagena, na Colômbia. Não há nenhum bar brasileiro entre os 50 melhores, mas dois na cidade de São Paulo apareceram no restante da lista (entre a 51ª e a 100ª posição), que havia sido divulgada em 10 de outubro: o Tan Tan (56º) e SubAstor (58º). A premiação é feita com os votos de um grupo com 680 especialistas em drinks divididos igualmente entre homens e mulheres e espalhados em 28 pontos ao redor do mundo. Os votantes precisaram ficar em anonimato e puderam votar em até sete bares que visitaram nos 18 meses anteriores. Os países com mais bares entre os 50 primeiros colocados são Estados Unidos, Inglaterra e Itália, com cinco cada um. Em seguida, estão o México, com quatro, e Espanha, Argentina e Grécia, com três cada um. Segundo o FMI o Brasil deve se tornar a nona maior economia do mundo em 2023 O Brasil deve voltar ao ranking das dez maiores economias do mundo em 2023 e terminar o ano em 9ª lugar, apontaram estimativas do FMI - Fundo Monetário Internacional. A instituição monetária prevê aumento de 3,1% do PIB - Produto Interno Bruto neste ano, ante previsão anterior de avanço de 2,1%. Pelas projeções do FMI, o Brasil pode ser a 8ª maior economia em 2026. Nos cálculos da organização, o PIB brasileiro ultrapassará o da Itália e chegará a US$ 2,476 trilhões. As indicações são de que o país se mantenha nessa posição até 2028. Brasil saiu do top 10 em 2020 e, no ano passado, ficou na 11ª posição, mostraram estatísticas divulgadas pela grande mídia. O top das cinco maiores economias seria pela ordem: Estados Unidos, China, Alemanha, Japão e Índia. Rei africano Mansa Musa que reinou no Século XIV foi a pessoa mais rica que já viveu na terra com um patrimônio estimado em 15,2 trilhões de reais Quem foi a figura histórica que, até os dias de hoje, ocupa o primeiro lugar entre as pessoas com maiores fortunas que já existiram? Ele era tão rico que é quase impossível definir sua fortuna. Ao longo da história, economistas e historiadores tentaram, mas nunca conseguiram calcular exatamente a quantia de sua riqueza. Pensa em uma pessoa rica, mas muito rica. Ele era Mansa Musa que viveu de 1280 a 1337, um rei africano que que governou o Império Mali durante o século 14. A enorme fortuna de Mansa vem da produção e venda imensurável de ouro do Império de Mali, assim como também a venda de sal, que era altamente valorizado na época, seu território era abundante em riquezas naturais. Seus principais clientes eram de regiões como Europa, África e Oriente Médio. Economistas e historiadores nunca conseguiram calcular a quantia exata de sua riqueza, mas acreditam passar facilmente dos três trilhões de dólares, aproximadamente 15,2 trilhões de reais. Se o TSE cassar o mandato de Sérgio Moro, uma nova eleição terá Michelle, Gleisi e Rosangela realimentando a polarização política do Brasil Se o TSE - Tribunal Superior Eleitoral, cassar o mandato do senador Sergio Moro, do União Brasil - PR, a disputa para ocupar a sua vaga vai ser acirrada, e o TRE - Tribunal Reginal Eleitoral do Paraná terá que registrar três fortíssimas candidatas que, nos bastidores, já se articulam para um possível embate nessa mais que provável eleição extemporânea. Michelle Bolsonaro, do PL, e as deputadas federais Rosangela Moro, do União Brasil, e Gleisi Hoffmann, do PT, avaliam concorrer à vaga de senadora pelo estado paranaense neste cenário. Se decidirem participardo pleito, tanto Michelle quanto Rosangela terão que transferir seu domicílios eleitorais para o Paraná, o que precisa ser feito ao menos seis meses antes da eleição. A ex- primeira dama do Brasil tem domicílio eleitoral no Distrito Federal e a esposa de ex juiz Moro, em São Paulo. Já A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, mantém sua base política em Curitiba. O certo é que vão realimentar a polarização do país. Derretimento de gelo da Antártida e da Groelândia pode inundar a costa brasileira e as principais praias do litoral ficarão submersas O risco do derretimento contínuo de plataformas de gelo em regiões mais frias do planeta e o aumento do nível do mar já ameaça regiões costeiras ao redor do mundo – e pode ter seus efeitos inclusive no Brasil. Somente o derretimento da geleira Pine Island, localizado na Antártida, já poderia fazer o nível do mar subir em quase 50 centímetros. No caso específico do Brasil, além do mar avançar sobre as praias por toda a costa do país, como Copacabana e toda orla do Rio de Janeiro, e dos estados do Nordeste, também grande parte dos estados do Amapá, Pará e Amazonas, além do Rio Grande do Sul, ficariam embaixo d’água. O problema, claro, não ficaria restrito ao nosso país. A Argentina também teria extensa parte do seu território submerso, incluindo a capital Buenos Aires – desaparecendo completamente do mapa. O mesmo ocorreria com Dakar, no Senegal; Calcutá, na Índia; Xangai, na China; Miami, nos EUA; entre muitas outras cidades. Desembargador que foi afastado pelo CNJ por ter liberado líder de facção pode ter alterado idade para retardar aposentadoria O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) vai apurar se o desembargador Luiz Fernando Lima, alvo de investigações sobre a decisão de conceder prisão domiciliar a Ednaldo Freire Ferreira, apontado como um dos líderes da facção Bonde do Maluco (BDM), alterou a idade para atrasar aposentadoria. Segundo o corregedor Luis Felipe Salomão, há dúvidas em relação à idade do desembargador afastado. "O que se noticia é que ainda resta ao representado alguns meses de trabalho e há uma dúvida real se ele conseguiu alterar a idade para a aposentadoria. Há esse questionamento, que precisa ser também esclarecido", disse durante sessão no CNJ. O magistrado virou alvo das investigações do CNJ e foi afastado de forma cautelar após a decisão polêmica do desembargador, que resultou na fuga do co-fundador do BDM. Cumprindo pena de 15 anos e 4 meses de prisão, Dadá ganhou o benefício da prisão domiciliar no último dia 1º de outubro (um domingo, às 20h42), durante o plantão judiciário do desembargador Luiz Fernando Lima, do Tribunal de Justiça da Bahia. Theo e Lis são os irmãos brasileiros, gênios, aceitos em sociedades internacionais de alto QI Provando que a condição de gênio pode vir de berço e ser um fator genético, a brasileira Lis Costa Ribeiro, de apenas três anos, é a mais nova membro da “Infinity International Society” (IIS), sociedade de alto QI, atingindo a marca de 143 pontos no teste da instituição no final de setembro deste ano. Lis também é a brasileira mais jovem a ser aceita na “Intertel“, outra sociedade para pessoas superinteligentes, sendo a segunda da família a ser classificada como “gênio”, já que o irmão Theo Costa Ribeiro, de cinco anos, registrou 146 pontos de QI no mesmo exame. Em entrevista à CNN Brasil, Ygor Ribeiro, pai das crianças, diz que os primeiros sinais surgiram com o primogênito, Theo, que começou a falar aos seis meses de vida, desfraldou com bem menos de dois anos e aprendeu a ler e escrever com três anos. Apesar disso, Ygor afirma que ele e a esposa, Jéssica Ribeiro, achavam normais as ações do filho. A descoberta da possibilidade de genialidade do filho veio após o retorno presencial às aulas pós-pandemia. “Eles nos chamaram para uma reunião e perguntaram se já tínhamos feito alguma avaliação com ele. Foi assim que tudo começou em relação ao Theo e nossa percepção em relação à inteligência diferenciada dele. Com a Lis foi mais fácil, pois já sabíamos quais eram os comportamentos esperados para ‘crianças normais’ e o que seria atípico”, explica. MEC estuda permitir graduação EAD para Direito, Enfermagem, Psicologia e Odontologia. Conselhos são contra A intenção do MEC - Ministério da Educação, de autorizar que graduações em Direito, Enfermagem, Odontologia e Psicologia possam ser cursadas a distância (EAD) tem colocado em lados opostos os conselhos representativos das classes - que são contrários à medida - e entidades das instituições de ensino particulares, favoráveis à mudança. Uma consulta pública será aberta pelo MEC para debater o tema. Dados do Inep, mostram que, em 2020, no primeiro ano da pandemia, o número de ingressantes nos cursos a distância superou o de ingressantes nos cursos presenciais pela primeira vez nas faculdades brasileiras - e os dados do Censo da Educação Superior, divulgados na semana passada, apontam para o aumento dessa distância, o que também preocupa o MEC. Segundo Helena Sampaio, secretária de Regulação e Supervisão da Educação Superior do MEC, "há um fenômeno de migração de cursos presenciais para cursos de EAD". Agora, o MEC está com essa "batata quente" nas mãos, e a tendência é autorizar a inclusão das graduações nessa modalidade.vA medida, porém, encontra resistência da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e dos Conselhos Federais de Enfermagem (Cofen), Psicologia (CFP) e Odontologia (CFO). O gago que gaguejou no recado levado mas falou grosso quando foi governador do Tocantins O Tocantins sempre manteve suas portas abertas para o Brasil, o Brasil que queria ajudar a construir um novo Estado que, naquele instante se apresentava como grande perspectiva econômica, política e sociai, para milhares de chegantes que pretendiam, na época, investir em diversificados setores, principalmente na infraestrutura da nova Unidade Federativa da União, em implantação. Os chegantes estavam em todos os lugares, se apresentando como pedreiros, engenheiros, garçons, cozinheiras, médicos, enfermeiras, professores, e muitos outros; alguns até como iniciantes da política, com o insucesso em outras localidades. Todos, indistintamente, refazendo suas histórias, doando experiências e esperanças para construir trajetórias, hoje reveladas muito bem sucedidas. E além de trajetórias bem sucedidas, também merecedoras de especulações por se fragilizarem no seu percurso histórico. Senão vejamos: certa feita, numa algazarra animada, embalando um grupo de empresários que se esbaldava no sucesso alcançado 20 anos após o surgimento das primeiras ruas e avenidas de Palmas, se revelou alguns pilares em que a política tocantinense foi escorada. Naquele ambiente social, sem a pretensão de um registro histórico, os ocupantes de uma mesa na praça de alimentação de um shopping da capital, foram testemunhas de um bate papo envolvendo pescaria. No decorrer da conversa, os representantes da elite palmense, que também ocupavam um espaço naquele ambiente, desenhavam um quadro socialpolítico em que o Tocantins, de todos os brasileiros, havia se transformado. Na rodada dos “novos ricos”, um empresário identificado como da construção civil, se gabava de ser um exímio matador de grandes surubins nos rios de Mato Grosso, além de desmerecer seus companheiros pescadores. E dizia, sorrindo muito: “...eu fui mas o Gago, pegamos o avião de Cleyton Maia...e desembarcamos em Cuiabá... o Gago não pegou nenhuma piaba...só agarrado num litro de Royal Salute...e falando de coisas de governo... e eu fisgando os gigantes...uma loucura!!!” Para os que já tem habilidade de ler nas entrelinhas, o fanfarrão estava se referindo ao então governador Carlos Henrique Amorim, o popular “Gaguim”. E pelo nível da intimidade ali externada, ao chamá-lo “Gago”, certamente pertencia ao núcleo mais próximo, integrante do grupo que sempre bajulam o chefe do poder executivo estadual do momento. Diferentemente de muitos, provavelmente como esse empresário “pescador”, Carlos Henrique Amorin não chegou ao Tocantins como aventureiro. Sua relação com o povo do Norte Goiano começou em Brasília, ainda no início da década de 1988. Ele, juntamente com o jornalista Edson Rodrigues, eram os principais assessores parlamentares do então deputado federal Wolney Siqueira, uma das mais expressivas lideranças da política de Goiás. Nas eleições de 1986, Mauro Borges se candidatou ao Governo de Goiás, tendo como vice o araguainense Joaquim Quinta, além do deputado federal Wolney Siquera como postulante a uma vaga no Senado. Tanto Carlos Gaguim, como Edson Rodrigues, foram convocados e incorporados à coordenação daquela campanha, que corria com normalidade até ser interrompida pelo impacto de uma grande tragédia. Na noite do dia 17 de julho de 1986, retornando de um comício em formosa, interior de Goiás, com destino a Brasília, membros do staf de Wolney Siquera foram vítimas de um gravíssimo acidente automobilístico, com três óbitos. Somente o jornalista Edson Rodrigues sobreviveu, mas com a face totalmente esmagada e desfigurada, com perda total do globo ocular esquerdo. Durantes meses ele lutou pela vida, e nesses momentos difíceis lá estava Carlos Gaguim, como o contato do gabinete (Brasília), e do comitê da campanha (Goiânia), com a família, também cuidando das despesas hospitalares e de outros entraves burocráticos. Quase dois anos depois desse acidente, após várias cirurgias plásticas para reconstrução da face e totalmente recuperado, lá estavam em uma audiência Brasília, Edson Rodrigues e Carlos Gaguim, integrando uma comissão comandada pelo presidente da Federação da Agricultura de Goiás, o gurupiense Araldo Rastoldo, que também se fazia acompanhado por José Edgar de Castro, de Pedro Afonso, que era Secretário Nacional dos Recursos Humanos do Ministério da Reforma Agraria, e Sansão Batista, de Cristalândia, presidente da Federação das Associações dos Servidores do Incra. Esse grupo, liderado pelo deputado federal Wolney Siqueira, foi recebido na manhã do dia 10 de março de 1988, pelo então ministro de Minas e Energia, Aureliano Chaves, oportunidade em que pediram a ele, naquele momento um dos mais expressivos líderes do PFL, apoio para que o seu partido fechasse questão, em voto encaminhado, para aprovar a criação do Estado do Tocantins na Assembleia Nacional Constituinte. A reivindicação foi atendida. Criado o Tocantins, em 5 de outubro de 1988, Carlos Gaguim já era um aliado de primeira hora dos Siqueira e assim começou a ser moldado politicamente no “Barracão da Vitória”, onde se reunia as principais lideranças partidárias da União do Tocantins para desenhar os rumos políticos a serem seguidos. Foi num desses encontros que um poderoso deputado federal, do núcleo duro do poder palaciano, não conseguiu ler as artimanhas que o destino costuma pregar nos desavisados. Sussurrando no ouvido de outro poderoso siqueirista, ele questionou: - Eu não sei o que Siqueira quer com esse rapaz aqui, participando de tudo. Ele não serve nem para dar recado, pois sua gagueira não permite completar a mensagem! – Dito isso caiu na gargalhada. O tempo correu na velocidade em que se desfaz os conceitos discriminatórios e Carlos Gaguim, esculpido à imagem do siqueirismo, saiu do “Barracão da Vitória” rumo à Câmara Municipal de Palmas, onde exerceu o mandato de vereador de 1992 a 1996. Em 1998 foi eleito deputado estadual, cargo que exerceu por três legislaturas. Como no Tocantins a política caminha por trilhos subterrâneos, longe da visão natural das coisas, no dia 22 de agosto de 2007, Carlos Gaguim foi eleito presidente da Assembleia legislativa do Tocantins. Ele obteve os mesmos 12 votos do seu adversário, César Halun, mas como possuía mais mandato, levou o cargo. É desse dia em diante que a história dessa gente obreira, moldada no sofrimento do antigo Norte Goiano, começa a ser reescrita conforme a vontade dos que podem e mandam. Naqueles tempos sombrios, lá nos palácios de Brasília, um novo capítulo da jovem história do Tocantins estava sendo alinhavado. O TSE - Tribunal Superior Eleitoral, desenrolava os novelos do Governo Marcelo Miranda, com tendencia a cassação de mandato, tanto do governador, como do vice, Paulo Sidnei, por abuso de poder político. Por aqui, em terras tocantinenses, o debate era franco e aberto, consolidando teorias antagônicas sobre o julgamento em andamento no TSE. No Bar Flutuante de João Terror, em Porto Nacional, um cidadão solitário resolveu abrir divergência a uma conversa travada em uma mesa ao seu lado. Um grupo de jovens festejava a provável cassação de Marcelo Miranda, e a possibilidade do presidente da Assembleia Legislativa, Carlos Gaguim, ser eleito indiretamente Governador do Tocantins. A reação foi imediata: - Vocês estão ficando loucos? Onde é que um homem sem estampa, sem lastro político, sem sequer saber falar direito, sem raízes no estado e aparecendo todo dia papagaiado em tudo que é lugar, pode ser governador do Tocantins? Isso é uma conspiração estrangeira, coisa dos americanos!!! Em seguida ele levantou-se de onde e estava sentado, pagou a conta e deixou o ambiente resmungando, totalmente descompensado. E então a história foi reescrita. No dia 25 junho de 2009, Marcelo Miranda foi cassado e, já na tarde de 8 de outubro, por 22 votos dos deputados estaduais presente naquela sessão extraordinária convocada para aquele fim, Carlos Gaguim foi eleito governador do Tocantins, para exercer o mandato até primeiro de janeiro de 2011, período em que ele falou grosso, se impondo como chefe do executivo estadual.