As principais candidaturas presidenciais serão lançadas ou confirmadas nos próximos dias. Jair Bolsonaro já tem o dia 26 reservado para anunciar, oficialmente, que concorrerá á reeleição. O ex-presidente Lula da Silva marcou o dia sete de abril para o anúncio de que vai tentar voltar ao Palácio do Planalto. Por Edson Rodrigues Desta forma, antes mesmo da definição das regras que irão delinear as Federações Partidárias, os dois principais candidatos à presidência da República já estarão com seus caminhos definidos, enquanto os partidos já sabem com quem formarão as Federações, o que serve para que suas chapas de candidatos a deputado federal e estadual sejam pensadas e planejadas com antecedência. TOCANTINS Deputado Federal Tiago Dimas , Senador Eduardo Gomes, Ronaldo Dimas e o prefeito Wagne Rodrigues Enquanto isso, no Tocantins, o quadro sucessório também vem se definido a todo vapor, principalmente depois que o senador Eduardo Gomes, líder do governo federal no Congresso Nacional, praticamente descartou uma candidatura ao governo do Estado, o que significa que a candidatura de Ronaldo Dimas, ex-prefeito de Araguaína, passa a ser uma opção viável e a ser considerada por todos como uma das principais candidaturas ao governo do Tocantins, com o apoio de Eduardo Gomes. Dimas e Gomes estão a caminho do PL, de Jair Bolsonaro, uma vez que o MDB deve ser oposição ao presidente da República e Gomes permanece como líder de Bolsonaro, função que ocupa há dois anos e quatro meses. WANDERLEI BARBOSA Já o governador, agora efetivo, Wanderlei Barbosa, após a renúncia de Mauro Carlesse, e de posse do comando do Republicanos no Tocantins, deve aproveitar as definições que se apresentam, para reformular suas expectativas e planejamentos visando sua reeleição, com a composição de chapas majoritária e proporcional proporcionais ao seu novo status de governador de fato e de direito, com capacidade de atrair e agregar mais bons e importantes nomes para lutar ao seu lado o bom combate eleitoral. CEDO PARA DIAGNÓSTICOS Essa fervura e velocidade de mutação no cenário da sucessão estadual devem permanecer até o próximo dia dois de abril, último dia para quem deseja ser candidato a um cargo eletivo em outubro estar filiado a um partido político. Os acordos, articulações e, até mesmo, as negociatas, estão sendo debatidas e negociadas nos bastidores políticos, enquanto que os líderes mantém reuniões reservadas e encontros velados para definir qual caminho tomarão como “seu”. Isso deixa qualquer palpite restrito ao campo das especulações, pois uma leitura do cenário político, sem interferências, só poderão se feitas depois do dia dois de abril. Ronaldo Dimas e o governador Wanderelei Barbosa As convenções só serão realizadas no segundo semestre e serão elas que vão deixar claro tudo o que vai acontecer, de forma efetiva, na sucessão estadual. Quem estará com quem, quem trairá quem, e quem estará cumprindo seu destino político, se consagrando como um “ungido” pelos eleitores e quem estará selando seu caminho, fechando qualquer porta que, por ventura, se abrir em sua jornada na busca pelo voto. O último dia para a realização – e os partidos costumam deixar para essa data – será o dia cinco de agosto e as regras finais das eleições serão votadas até o dia 31 de maio pelo colegiado do TSE. Só a partir de então é que o jogo sucessório começará a ser jogado na sua mais alta patente, com golpes e contragolpes políticos, estratégias sendo postas em prática e o jogo dos exércitos de correligionários em pleno desenvolvimento, na busca pela eleição dos seus aliados e a defenestração dos seus adversários. A contagem regressiva já começou, mas a disputa só pode ser explícita quando a campanha, oficialmente, começar. Até lá, que impere o bom senso. Quem viver verá!