César Halum explicou sobre o trabalho que vem desempenhando em Brasília em prol da sociedade brasileira. “Atualmente o nosso trabalho se reflete de forma muito positiva, principalmente este ano porque anteriormente a bancada tocantinense estava tendo um comportamento muito ligado as políticas locais, em que cada deputado e senador estavam trabalhando individualmente. Diante desta postura tínhamos ações isoladas nos Ministérios”.

 

Da Redação Segundo o deputado, para resolver este impasse, e o senador Vicentinho Alves (PR) tem esse crédito, por ter se tornado o coordenador da bancada, os deputados, independente de sigla política uniram-se para defender os interesses sociais. As questões partidárias, conforme Halum serão cuidadas apenas em  dela em 2018, quando será definido quem são os candidatos e quais eles apoiarão, mas o objetivo atual é resolver os graves problemas do Estado e desta forma a bancada tem se comportado.

Já para a segurança pública, será destinado R$ 84 milhões que serão tripartidos para as polícias Militar, Civil e Corpo de Bombeiros. O dinheiro será gasto com compra de veículos, armamentos, munições, inclusão de vídeos monitoramentos nas três principais cidades, e manutenção da frota. “Hoje o assaltante está livre e confiante. Possui um carro bom, conhece das ferramentas tecnológicas. Portanto precisamos fortalecer a segurança do Estado. O monitoramento nos principais pontos e nas entradas e saídas das cidades inibirão diversas ações, uma vez que o ladrão será identificado com agilidade. Esse é um trabalho que só estamos conseguindo porque são ações conjuntas e assim que temos que continuar, pois precisamos prestar contas à sociedade. E o povo quando nos elegeu não quis saber de que lado estávamos, mas se tínhamos condições de auxiliá-los e contribuir com o desenvolvimento”, concluiu.

O Paralelo 13 - Estamos no terceiro ano de mandato do governador Marcelo Miranda (PMDB), como o senhor tem avaliado essa gestão?

César Halum - Acredito que o governador está começando a reagir. Marcelo Perdeu uma grande oportunidade quando assumiu em 2015, que foi de fazer reformas urgentes e necessárias para o momento. O Tocantins de dez anos para cá vive uma situação de populismo, e isso é ruim, pois parte dos recursos que deveriam ser para investimentos acabam sendo destinados a folha de pagamento. “Chegamos ao ponto que temos funcionários públicos no Tocantins que ganham R$ 30 mil por mês, e a grande massa de servidores ganham R$1 mil por mês. A distância entre o piso e o teto é muito grande, e a máquina administrativa não suporta isso, já que é um Estado novo, com arrecadação pequena. Estamos diante de uma herança maldita no qual Marcelo deveria ter se imposto assim que assumiu, mas eu o conheço e sei que tem um coração muito bom, que evita desagradar às pessoas, que acredita que desamparar um pai de família é um problema social. E é, mas nós precisamos de condições para investir, porque investimento gera obras, e empregos. A população não precisa trabalhar simplesmente no setor público, existem diversas alternativas”, relatou o deputado federal.

César Halum frisou ainda que como tem acompanhado, o governo conseguiu estabilizar as contas e começou a investir no setor de obras. Estamos vendo estradas sendo recapeadas. Marcelo conseguiu concluir as ações do Programa Água Para Todos, que segundo ele, foi considerado um desastre do governo passado e que as instalações de cisternas e a construção de represas combateu a seca, principalmente no Sudeste. “Mais dinheiro esta chegando de investidores internacionais para continuar obras estruturantes no Estado. Diante desta perspectiva e de acompanharmos a situação sabemos que o Tocantins está se reerguendo e conseguindo investir. Eu torço sinceramente para que Marcelo Miranda tome decisões acertadas, pois o Estado depende disto”. Acredito ainda que a humanidade de Marcelo tem seu lado positivo, precisamos de bem mais que um arrecadador, um gestor que tenha bom coração. Mas devemos pensar como um todo, e mais que empregos precisamos oferecer assistência social, médica, educação e diversos outros benefícios que são de responsabilidade pública. Precisamos criar mecanismos para atrair investidores. O País passa por uma crise, todos conhecem a atual realidade econômica e ainda assim o que se vê no Estado são servidores ameaçando iniciar greves.

 “O Estado não pode ficar preso em folha. Sei que é difícil, já fiquei desempregado, mas hoje é comum ver-se protestos enquanto as pessoas estão de barriga cheia, precisamos olhar para aqueles que de fato não tem. O Tocantins está andando, e hoje nós da bancada federal temos contribuído neste processo que será positivo para todos”, reforçou o deputado. O Paralelo 13 - O que o senhor achou da atitude do deputado estadual Mauro Carlesse sobre a reabertura do processo de impeachment de Marcelo Miranda?

César Halum - Primeiro é importante salientar que o processo já havia sido arquivado pelo ex-presidente da Assembleia Legislativa, Osires Damaso (PSC), por não haver provas consistentes para dar prosseguimento à ação. A atitude do presidente Mauro Carlesse (PHS), eu vi como uma infelicidade e inexperiência. “Conheço o Carlesse, é meu amigo, está no seu primeiro mandato como deputado estadual e já teve a oportunidade de chegar a presidência da Casa. Ele precisa se aconselhar melhor, e uma atitude de pressionar o governo é com projetos, conteúdos, argumentos, e não como uma forma que se assemelhou a uma chantagem ou algo do tipo. Mas sei que ele é uma pessoa boa, depois vai refletir e perceber que este ato em nada ajuda os tocantinenses. Foi como disse, falta de bons conselhos, de uma assessoria que lhe pudesse dar uma sustentação e argumentação melhor”. O Paralelo 13 - Atualmente o senhor preside o PRB Estadual. O que tem feito para fortalecer o partido e que ele seja mais que uma sigla no Tocantins?

César Halum - O Partido Republicano Brasileiro passa por um processo de transformação, de estágio. Antes era um partido pequeno, e hoje trata-se de um partido em crescimento, e para que esse crescimento ocorra de forma natural e consolidada, por meio de projetos de trabalhos ideológicos e não simplesmente fisiológicos, porque hoje a política tocantinense tomou este rumo do troca troca que enfraquece as lideranças e fez com que os políticos perdesse credibilidade com a população no decorrer dos anos.

As equipes do PRB buscaram revelar novos talentos com a política, e foi isso que fizemos nas eleições municipais, no qual sete prefeitos foram eleitos pela sigla, e destes apenas um reeleito, que é o Ivan de Aguiarnópolis, mas são expressões novas como o Júlio Oliveira que pela primeira vez se lançou em Augustinópolis, o Adriano Rabelo em Colinas, o seu Nelsinho em Lagoa da Confusão, o Kinca Nunes em Araguaçu, o Paulo Hernandes em Bom Jesus do Tocantins, então conseguimos grandes revelações de Norte a Sul do Estado. Temos ainda o caso do Cléo em Monte Santo que já havia sido eleito no passado, mas desta vez conquistou quase 80% dos votos válidos no município.

“Então o PRB mostra uma filosofia nova e assim vamos tentar trabalhar para conseguir mudar este Estado. O resultado positivo é reflexo do trabalho de fortalecimento do partido. O PRB é feito por pessoas de coragem que se propuseram a concorrer e a enfrentar famílias e grupos já instalados no poder. Essa coragem é o que mostra que somos pessoas de valor”, destaca. O Paralelo 13 - Em Brasília, a bancada tem acompanhado de perto o processo de Julgamento do processo do presidente Michel Temer pelo TSE. Sobre essa questão qual a postura do deputado tocantinense?

César Halum - Vejo que o presidente Temer (PMDB) está fazendo um grande trabalho, o problema é que a crise política no Brasil atualmente dificulta todas as ações de governo, o governo precisa dar aos investidores, aos nossos credores, e a população confiança de que vai fazer com que a economia se estabilize. Mas como processo de impeachment o grupo que esteve durante todos estes anos no poder não ficou tão contente, e agora o trabalho deles é atrapalhar quem está tentando arrumar a casa. “Michel Temer as vezes está fazendo um ajuste fiscal aqui que a Dilma queria fazer, e que não teve credibilidade, mas isso é o correto a se fazer pois o governo não pode gastar mais do que arrecada, mas agora porque eles na estão no governo são contra todas as medidas adotadas.Manipulam a população com informações mentirosas, colocam o povo contra os parlamentares, dificultam as ações, e ainda assim a taxa de inflação começou a cair, os juros foram reduzidos, isso significa que a recuperação da economia não é um anseio distante. A exemplo disto são os combustíveis que tiveram várias quedas no valor, e isso a população é quem é beneficiada. Mas precisamos ainda lembrar que atualmente contamos com 12 bilhões de desempregados e a população precisa trabalhar para aumentar o poder de compra e o ritmo de crescimento. Não podemos defender a teoria do quanto pior, melhor”, frisou.

Esse julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a meu ver é inconsistente. Ainda não definiram se julgam a chapa Dilma (PT) e Temer (PMDB) ou se separam-nas. “Cometeram o crime, devem ser punidos, não discuto isso, mas a Justiça tem que punir na hora da eleição, deixam passar muito tempo e faltando um ano para terminar o governo estamos com outro processo. Espero que o TSE tome uma decisão que seja melhor para o Brasil, que pensem no país um pouquinho, pois não podemos aceitar a troca de presidente a cada seis meses”.

César Halum salientou que ele acredita que o Temer está no caminho certo da administração. “Esta enfrentando muitas dificuldades em decorrência da crise política, e sem forças para auditar a dívida e fazer reformas. Hoje o maior problema do País concentra-se na dividia pública. Em 2015 foram gastos 43% da arrecadação para pagar dívidas, e enquanto isso investido 4% na saúde e 3,9% na educação. Com segurança pública o montante foi irrisório e não ultrapassou os 0,5%. Estamos pagando  o que nós não devemos. E o governo precisa estar fortalecido para adotar as medidas necessárias. Essa travessia é longa, mas hoje somos um dos maiores países do mundo, temos diversas riquezas e com planejamento será possível atravessarmos a crise e voltar para os trilhos”.

Desavença pública
Questionado sobre uma possível desavença com a senadora Kátia Abreu, no qual ela trouxe a conhecimento público de que o atual deputado não tem moral para criticá-la pois responde a processos, Halum respondeu que sobre o fato já teve a oportunidade de gravar um vídeo explicando quais são os processos, e que ele nada tem contra isso.

“O processo que está no Tribunal de Contas do Estado (TCE) é um processo originado de quando eu era presidente da Assembleia e assinei um convênio com o Banco do Brasil para que as contas fossem organizadas pelo banco. Esse convênio, na mesma data foi assinado pelo TCE, Tribunal de Justiça (TJ) e Governo do Estado. Este processo passou pelo Tribunal de Contas, os outros três já foram julgados e considerados legais e a Assembléia ficou com essa pendência. Depois de percebermos que o processo está parado nós constituímos um advogado para que ele solicite a isonomia das decisões, isto é um tratamento igualitário.Confio no tratamento isonômico do TCE de que agi correto, junto com outros poderes”, reforçou o deputado federal.

César Halum frisou ainda que em 2011 foi realizada uma denúncia contra ele, provavelmente por resquícios de processo eleitoral em 2010, que está sendo investigado, portanto como até agora não tornou-se processo, é uma investigação, no qual no momento correto irão chamá-lo para fazer a defesa e será feito. “Agora quem tem que se preocupar é quem tem condenação então as vezes quem está acusando tem condenação e o meu, nem processo virou ainda”, disse.

Sobre a forma política e as divergências ideológicas entre Kátia Abreu e Halum o deputado frisou que cada um tem um estilo de fazer política, e que o dela não coincide com o dele. Eu tenho dificuldade de acompanhar, isso é natural, tem pessoas que gostam e não gostam. Assim como há pessoas que gostam do Halum, outras não. Estou fazendo meu trabalho de forma responsável, correta, mas evidente que a política é dinâmica e não estática, logo se me acusarem de algo eu sou obrigado a responder e explicar para a população. “Eu estou na vida pública há  muitos anos, comecei como vereador em Araguaína, nunca tive padrinhos para me eleger, sempre fui eleito pelo povo. Tenho família pequena, nunca tive um governador para me ajudar, um parente, um pai para me dá mandato, sempre o que eu consegui até aqui foi  resultado do meu trabalho e respaldo popular”, concluiu.

Posted On Segunda, 17 Abril 2017 07:40 Escrito por O Paralelo 13

A senadora Kátia Abreu vem, nos últimos tempos, se readequando aos moldes dos seus interesses pessoais, redesenhando, conforme suas conveniências, uma postura beligerante diante de adversários, companheiros partidários, jornalistas e desafetos, e principalmente se refazendo inteira, ela mesma, Kátia Abreu, como sempre foi, é e será. Apegada umbilicalmente às artimanhas políticas, ela usa da verborragia para apequenar os feitos daqueles que não atendem, como vassalos, seus desejos, quase sempre particularizados. Foi este o “crime” cometido pelo governador Marcelo Miranda, e aí então, focada no pleito de 2018, ela abriu seu “caixão de maldades” e apontou a já conhecida metralhadora giratória para o chefe do executivo tocantinense, seu aliado em várias eleições. Abraçada, até então, à “lei da impunidade”, se sentia intocável, “blindada” por um universo próprio, moradia dos que vivem apartados do povo, isso até que a Operação Lava Jato registrou seu “santo”  nome no “Clube dos Malfeitores”.

Por Edivaldo Rodrigues

Esta senhora, que se comportava como “amiga do mundo” e “mãe dos políticos tocantinenses”, agindo impunimente como feitora de histórias equivocadas e de esperanças represadas, por anos pousou de “paladina da moral e da ética”, e que, por suas ações, atos e feitos, como representante do agronegócio brasileiro, recebeu dos ambientalistas brasileiros e internacionais a alcunha de “miss desmatamento” e de “rainha da motossera”, e agora, por força de sua postura, à margem da lei, foi rebatizada por seus financiadores em atos condenáveis como “Machado”, o que nos parece um sinal de decadência, dada as identificações anteriores, mesmo que rasteiras.  A congressista tocantinense, a única da Bancada Federal do Estado na lista do Procurador Geral da Republica, Rodrigo Janot, e confirmada nos procedimentos avassaladores expostos pelo ministro Edson Fachin, do STF – Supremo Tribunal Federal, nos revela por meio de farta documentação, que ela era usuária do “Departamento de Propinas” da construtora Odebrecht, de onde, segundo a PGR e STF, recebeu incontáveis recursos ilícitos na tentativa de se eternizar no poder.

Conforme organizadas planilhas, além de outras importantes provas documentais apresentadas pelos delatores da Odebrecht, Cláudio Melo Filho, José de Carvalho Filho, Fernando Luiz Ayres da Cunha Santos Reis e Mário Amaro da Silveira, que foi Diretor Superintendente da empreiteira no Tocantins, a congressista recebeu recursos ilícitos da empresa, via “Departamento de Propinas”. Estes depoimentos embasaram pedido de inquérito da PGR – Procuradoria-Geral da República, autorizado pelo ministro relator da Lava Jato, Edson Fachin, para investigar a até então “paladina da moral e da ética”, já em campanha antecipada para o Governo do Tocantins..

Os delatores, amparados por registros de controle do “Departamento de Propina” da Odebrecht  revelaram que, foram feitos pagamentos de vantagens indevidas e não contabilizadas para a campanha eleitoral de Kátia Abreu ao Senado Federal no ano de 2014. Eles adiantaram ainda que o representante da senadora nestas articulações ilegais era seu então assessor Moisés Pinto Gomes, hoje seu marido. O ministro do STF, Edson Fachin validou estes depoimentos e convicto, apontou no processo que o pagamento de R$ 500 mil, dividido em duas parcelas de R$ 250 mil, foi repassado ao único integrante da Bancada Federal do Tocantins envolvido na maracutaia do “petrólão”. Conforme farta documentação, ela recebeu a propina nos meses de setembro e outubro de 2014, em ocultos e camuflados encontros, na calada da noite, no Hotel Meliá, no Jardim Europa, em São Paulo.

Protegida por sua visão tosca, retrógada e equivocada, arma de quem entende poder tudo na “Republica do Primeiro o Meu Pirão”, a senadora Kátia Abreu se sentia intocável e temida, e assim todos os defeitos e incompetências revelavam-se carimbadas nos que ela sempre elegeu como descarte. Foi esta postura que a congressista recentemente usou para desmerecer o governador Marcelo Miranda.  A reação a este destempero da senadora foi à altura. Na Câmara dos Deputados, a deputada federal Josi Nunes se portou contundente ao dissecar a trajetória política da senadora e da tribuna daquela Casa de Leis destacou que  Kátia Abreu faz uso da mesma cartilha de sempre, passando por vários partidos, apoiando vários candidatos a governo e, logo em seguida, abandona-os, por não conseguir ver os seus interesses individuais e familiares atendidos, e em seguida reaparece soltando a sua fúria peculiar contra o governo que ela defendeu e ajudou a eleger pela terceira vez. A parlamentar disse ainda que a tática dela é a mesma: hoje assume uma posição, amanhã assume outra totalmente contrária, consolidando uma postura demagógica e populista de quem está com os olhos voltados para  2018.

Foi nesta mesma linha que seguiu o também deputado federal Cesar Halum, que da tribuna do parlamento federal, disse de alto e bom som, que a Kátia Abreu é oportunista, pois foi eleita duas vezes às custas do governador Marcelo Miranda, porque sozinha não ganharia a eleição, e mesmo com muito esforço dos peemedebistas, só consegui com 0,7% de diferença. Ele disse ainda que, a senadora aproveita a imprensa para ganhar visibilidade, com pretensões eleitoreiras, apesar da falta de apoio. Segundo o mesmo, é por esta dura realidade que ela está articulando a candidatura ex-presidente Dilma Rousseff, que comporia a sua chapa, disputando uma vaga de senadora pelo Tocantins. Na oportunidade o deputado garantiu que este desespero é porque  Kátia Abreu não encontra um líder tocantinense que queira fazer parte de seu projeto politico.
Uma trajetória inconveniente
A trajetória da senadora Kátia Abreu se confunde com noticiários de rodapé de impressos de periferias, basta observar que no cenário nacional a congressista só ganhou notoriedade devido o enfrentamento com o Governo Lula, momento em que contribui significativamente para enterrar a CPMF, fato que foi esquecido pelos petistas  quando ela, novamente, por pura conveniência politica, virou “amiguinha de infância” da presidente Dilma Rousseff que, sensibilizada pelos atos solidários da parlamentar, a presenteou com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e ali, também por conveniência,  abandonou a pauta do agronegócio, que muito bem defendia como presidente da CNA – Confederação Nacional da Agricultura, onde hoje os atuais dirigentes não aceitam seu regresso, e como recado determinaram que, sua foto oficial como indesejada mandatária da instituição,  fosse alojada na gaveta do arquivo morto.

Como dilmista para todas as horas, Kátia Abreu, abraçada novamente às conveniência politicas, não engoliu, não engole e não engolirá o presidente Michel Temer, estrela principal do seu partido, o PMDB. Buscando forças para desestabilizar o a atual ocupante do Palácio do Planalto, a senadora aliou-se a uma das figuras públicas mais contestadas do Brasil, Renan Calheiros. Juntos, inauguraram em Brasília, uma “parceria de interesses particularizados”, iniciativa vigiada de perto pela Força Tarefa da Lava Jato. Com a desfaçatez de uma união com viés voltado para ações à margem da legalidade, a dupla então armou, na residência da senadora, um jantar com o único proposito de consolidar a voz caolha e desmerecida dos dois senadores. Ela, por conveniência, crente no silêncio conivente das autoridades fiscalizadoras, certa da morosidade da Justiça e amparada por milhões de eleitores, todos hipnotizados e contaminados pelos recursos oriundos dos cofres do “Departamento de Propina” da Odebrecht, sassaricava luminosa pelas redações da grande imprensa, se vendendo diferente. A casa caiu!!!

Aliança sem povo
Esta recém inaugurada aliança entre Kátia Abreu e Renan Calheiros, certamente não foca a defesa dos interesses públicos. Por um lado, a congressista tocantinense investia na visibilidade conveniente para disputar o Palácio Araguaia em 2018, a seu modo, acreditando que sua luminosidade de “paladia da moral e da ética” nuca seria  apagada pela Operação Lava jato. Por sua vez, o senador alagoano está muitíssimo preocupado com sua situação, complicadíssima, pois ele 13 investigações na Lava Jato. O líder do PMDB também reage à perda de força política. Além disso, ele tenta reverter o sentimento popular em seu Estado, que não lhe é favorável. O mais recente levantamento do Paraná Pesquisa indica que, se a eleição fosse hoje, Renan Calheiros seria 3º ou 4º mais votado para senador. O Resultado aponta Ronaldo Lessa (PDT) e Teo Vilela (PSDB) favoritos ao Senado, enquanto ele está  empatado com Benedito de Lira (PP).

Recentemente, em ato de consolidação dos interesses destes dois malfeitores, o senador Renan Calheiro reclamou para Kátia Abreu, que tem menos espaço no Governo de Michel Temer  do que tinha na gestão de Dilma Rousseff. Afirmamos aqui, pelos que já lemos e pesquisamos, que esta queixa é verdadeira. No Governo do PT, ele controlava a bilionária Transpetro, e dali canalizou ilicitamente milhões de reais para suas campanhas politicas e de seus apaniguados. Este currículo do senador alagoano, em forma de ficha policial, deve ter cimentado novas perspectivas políticas na alma de sua nova aliada, que novamente com os olhos voltados para o Tocantins, anunciou uma iniciativa que beira a irresponsabilidade. Em apoio à criação de uma associação de ex-prefeitos, ela quer que defensores públicos, pagos com recursos do Tesouro Estadual, atuem nas defensas destes ex-gestores que, enquanto administravam seus municípios, praticaram os mais variados atos de corrupção, e agora, tendo a senadora Kátia Abreu como aliada, conhecedora dos caminhos opostos à legalidade que é, querem fugir de suas responsabilidades, burlando as normas na tentativa de escapar das garras da justiça.

Adjetivos ofensivos
Esta senadora, que durante anos rabiscou invencionices coloridas na mente do povo tocantinense, fazendo crença de sua respeitabilidade para com a coisa pública, se mostra agora desnuda de moral e ética, e assim é retratada nos mais importantes veículos de comunicação do Brasil. Ela agora está despida da áurea da seriedade, pois a delação do executivo Cláudio Melo Filho, a destacou como um exemplo da arrogância e truculência para receber a propina da Odebrecht. Segundo o delator em questão, por força do oficio, foi obrigado a atender uma ligação telefônica, e do outro lado se identificou a parlamentar tocantinense, dizendo que já tinha acertado com o presidente da empreiteira, Marcelo Odebrecht, que queria ajudá-la e por isso ela estava ligando para receber os recursos ilícitos, imediatamente. Ele garante que não acreditou nela e então foi destratado com inúmeros adjetivos ofensivos, o que para o povo tocantinense é próprio da congressista em questão. Esta é a Kátia Abreu que temos. Alguns desavisados querem outra, mas é essa a única disponível, e provavelmente, por suas conveniências políticas, será descartada pela maioria dos eleitores, em qualquer eleição.

Posted On Segunda, 17 Abril 2017 07:30 Escrito por O Paralelo 13

VEJA E ÉPOCA TÊM A MESMA IDEIA: CHAMAR O BRASIL DE “REPÚBLICA DA ODEBRECHT”. ISTOÉ DECRETA O “FIM DA LAMA MAIS DESONESTA, REFERINDO-SE A LULA

 

Um país conduzido pelas falcatruas comandadas por uma empreiteira. Essa é a mensagem que as duas principais revistas semanais do país propagam em suas capas que circulam nas redes sociais desde a noite de quinta-feira, 13. A Veja usa o brasão brasileiro para informar que estamos na “República Federativa da Odebrecht”. A Época, por sua vez, foi mais concisa e tirou a forma de governo em sua manchete: “República da Odebrecht”.

 

República Federativa da Odebrecht, segundo a Veja

 

Além de se referir ao Brasil como um Estado sob as ordens da construtura encrencada na Lava Jato, a revista produzida pela Editora Abril fez outra troca no brasão do país. Em vez da data de proclamação da República – 15 de novembro de 1889 -, o semanário fez uso da frase dita pelo presidente do conselho de administração da Odebrecht, Emílio Odebrecht. Em depoimento à força-tarefa da operação mantida pela Polícia Federal, o empresário-corruptor disse que correligionários do ex-presidente Lula estavam “com a goela muito aberta” para receber propina.

Como ocorre desde a última reformulação de seu site, no começo do segundo semestre de 2016, a Veja reproduz trecho de sua reportagem de capa no ambiente online. Quem acessa a Veja.com tem contato com parte da matéria assinada pelo editor-sênior da sucursal da revista no Distrito Federal, Daniel Pereira. Na chamada, o veículo de comunicação explica o que o levou a definir o Brasil como República Federativa da Odebrecht. “Com um propinoduto oceânico, a empreiteira comprou as cúpulas do governo, do Congresso e dos principais Estados – um verdadeiro poder paralelo”, afirma a publicação.

 

República da Odebrecht, segundo a Época

A revista da Editora Globo crava, na capa, que o caso de polícia envolvendo políticos, partidos e a empreiteira é “o maior esquema do mundo”. O impresso garante, ainda, que analisou a “gravidade das suspeitas contra cada um dos 93 políticos mais importantes da lista de Fachin”. Na terça-feira, 11, conforme reportagem assinada por Breno Pires no site do Estadão, o relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Edson Fachin, acatou o pedido da Procuradoria-Geral da República e autorizou a abertura de 83 inquéritos, que atingem 108 alvos do cenário da política.

 

Assim como feito pela Veja, a Época apresenta trecho de sua reportagem de capa na internet. No site, o texto é assinado pelo diretor de redação do título, João Gabriel de Lima. “Não há como minimizar a bomba atômica que caiu em Brasília na semana passada. Nunca uma investigação policial revelou um esquema de corrupção tão sofisticado quanto o que foi montado”, diz parte do conteúdo disponibilizado da web, que lembra: o fato criminoso existe há mais de três décadas, com direito a operações em outros países além do Brasil. ” Cabe separar culpados de inocentes”, salienta, porém, o veículo de comunicação.

 

ISTOÉ

O fim da alma mais desonesta

Sob os escombros das delações da Odebrecht, o personagem regente de nossas transformações políticas por quase 40 anos submerge ferido de morte. Luiz Inácio Lula da Silva nunca mais será o mesmo. Talvez, um Silva. Ou um Luiz Inácio. Nunca mais um Lula. Aquele Lula, nunca mais. Acabou. É como o Edson sem o Pelé. Para o petista, as delações dos executivos da Odebrecht foram acachapantes. Restaram claro que a autoproclamada “alma mais honesta”, a quem um dia milhares de brasileiros confiaram a missão de mudar radicalmente a maneira de fazer política no País, se beneficiou pessoalmente dos ilícitos – e estendeu as benesses aos seus familiares. Sem sequer corar a face, o petista abandonou ao léu sua principal bandeira, a da ética – se é que um dia foi verdade.

 

Os fatos –, e eles são teimosos, deles não há como escapar, – nos conduzem à crença na impostura lulopetista como uma espécie de dogma de ação. Senão vejamos: segundo Marcelo Odebrecht, Lula chegou a registrar um saldo de R$ 40 milhões de reais em sua conta-propina, administrada pelo ex-ministro Antonio Palocci. Desse total, Lula sacou, no mínimo, 30 milhões de reais. Em dinheiro vivo, conforme antecipou ISTOÉ com exclusividade em reportagem de capa de novembro de 2016. Gravíssimo. Como explicar tanto dinheiro na conta ante o povo sofrido do Nordeste? “Nós contra eles”? “Nós” quem, cara pálida? Também teve mesada em espécie para o irmão, o Frei Chico, pixuleco para o sobrinho, Taiguara Rodrigues, e pedido de apoio aos negócios do filho caçula, Luís Cláudio, em troca de azeitar a relação da Odebrecht com o governo de sua pupila, Dilma Rousseff. Sem falar no pagamento de despesas estritamente pessoais, como a reforma do sítio de Atibaia, no interior de São Paulo, a aquisição de imóveis para uso particular e do dinheiro para a instalação do Instituto batizado com o seu nome. Nem mesmo as palestras ministradas pelo petista sobrevivem incólume ao escrutínio da Justiça. Tido como homem de Lula na Odebrecht, Alexandrino Alencar contou aos procuradores que as palestras de US$ 200 mil – padrão Bill Clinton – a Lula foram uma maneira de compensar a ajuda do petista à Odebrecht durante seus dois mandatos. E que ajuda!

 

Atuando com se fosse um embaixador da Odebrecht, o petista chegou a impedir que a Petrobras adquirisse ativos da Ipiranga para garantir que o grupo permanecesse com a hegemonia do setor, em detrimento dos interesses da estatal. “Compreendo que nossa presteza e o nosso volume de pagamentos feitos a pretexto de contribuição para a campanha contribuíram nas decisões que tanto o ex-presidente Lula quanto integrantes do PT tomaram durante sua gestão, coincidentes com nossos interesses”, sapecou o patriarca da família, Emílio Odebrecht. A promiscuidade era tanta que Emílio pediu a Lula que segurasse sua turma: “Eles têm a goela muito grande”, afirmou.

 

Os negócios pessoais do ex-presidente se confundiam tanto com as decisões de governo que nem o próprio petista conseguia distingui-los mais. Hoje, há quase um consenso entre procuradores e agentes federais de que quase todo dinheiro amealhado pelo petista, nos últimos 13 anos, foi produto de crime. Para a imagem do ex-presidente, a constatação é nitroglicerina pura.

 

Pá de cal

Nos bastidores da Lava Jato, a condenação de Lula em primeira instância é tida como questão de tempo. Conforme apurou ISTOÉ, na quinta-feira 20, em depoimento ao juiz Sergio Moro, o ex-sócio da OAS, Leo Pinheiro, irá jogar a pá de cal sobre o processo do tríplex, no Guarujá, no qual Lula é réu por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio. O empreiteiro confirmará que o imóvel foi, sim, um regalo ao petista em troca de benefícios fraqueados por Lula à construtora. O ex-presidente insiste na cada vez mais inverossímil versão de que não é o dono do apartamento – um argumento incapaz de se equilibrar em pé. O depoimento de Pinheiro somado às mais recentes revelações do ex-zelador do tríplex, publicadas com exclusividade por ISTOÉ, sacramenta a tempestade perfeita em torno do ex-presidente. De acordo com José Afonso, ele viu, numa das visitas ao tríplex, dona Marisa pedir aos funcionários da OAS para que instalassem o elevador privativo no imóvel. “Quem pediria para construir um elevador num apartamento que não é seu?”, questiona o arguto zelador. O aparelho ascensor constituiu apenas um item da reforma empreendida pela OAS no imóvel. A pedido do petista, o quarto de empregada e uma área da sala viraram um escritório, o piso foi revestido de porcelanato e uma generosa área gourmet foi erguida no último andar, onde há um deck e uma pequena piscina. O acerto envolveu ainda a compra, junto à Kitchens, dos eletrodomésticos que equiparam a cozinha, com instalações pré-fabricadas, geladeira e microondas, avaliadas em mais de R$ 200 mil. Tudo isso aconteceu no ano de 2014, sob a coordenação de Leo Pinheiro, sócio-presidente da OAS. Ou seja, enquanto se dizia vítima das elites, em palanques País afora, Lula tinha um apartamento reformado pelas mãos da quintessência dessa mesma elite. Quem, nesse País, desfruta do privilégio de ter um imóvel remodelado por um presidente de empreiteira e, ainda por cima, de graça? Nós? Ou ele?

Posted On Segunda, 17 Abril 2017 04:14 Escrito por O Paralelo 13

Da Assessoria

 

Com o objetivo de melhorar o tráfego nas rodovias tocantinenses, garantindo a segurança e a mobilidade, o Governo do Estado, por meio da Agência Tocantinense de Transportes e Obras (Ageto), iniciou nesta terça-feira, 11, os serviços de tapa-buraco na rodovia TO – 070 entre os municípios de Porto Nacional a Brejinho de Nazaré, num trecho de 35 quilômetros.

Segundo o coordenador da Residência da Ageto de Porto Nacional, o engenheiro civil Geraldo Majella, na operação estão sendo utilizados 300 m³ de material pré-misturado a frio (PMF) de emulsão asfáltica adicionada a brita,  seis veículos, duas máquinas, além de uma equipe composta de 20 trabalhadores. Ainda de acordo com o coordenador, a previsão é que os trabalhos sejam finalizados em 30 dias. “Acreditamos que o período chuvoso deva estar chegando ao fim, então teremos mais celeridade nos trabalhos”, afirmou. Reconstrução Previstos para o início de 2018, dois trechos da TO-070 (Porto Nacional a Brejinho de Nazaré/ Brejinho a Aliança do Tocantins), perfazendo um total de 96 quilômetros serão reconstruídos por meio da segunda etapa dos Contratos de Reabilitação e Manutenção de Estradas Pavimentadas (Crema). Financiados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BIRD).  Além do pavimento, a via também terá toda a sinalização recuperada.  

Posted On Quarta, 12 Abril 2017 06:03 Escrito por O Paralelo 13

Por André Richter

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin determinou que as citações de ex-executivos da Odebrecht aos ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff sejam enviadas para a primeira instância da Justiça. O pedido foi feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR) pelo fato de os acusados não terem mais foro privilegiado no STF.

De acordo com delação premiada de Emílio Odebrecht, um dos proprietários da empreiteira, a empresa teria feito o pagamento de “vantagens indevidas e não contabilizadas” para as campanhas do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso em 1993 e 1997. Com a decisão do STF, FHC deverá responder às acusações na Justiça Federal em São Paulo.

As acusações contra o ex-presidente Lula foram enviadas para a Justiça Federal no Paraná. Nos depoimentos, os colaboradores ligados à Odebrecht citaram supostas tratativas com Lula para viabilizar politicamente a edição de uma medida provisória para evitar a intervenção do Ministério Público nos acordos de leniência assinados com empresas na Lava Jato.

Um pedido de influência de Lula para que a Odebrecht conseguisse fechar negócios com o governo angolano e reformas em um sítio em Atibaia (SP), além do pagamento de palestras em troca de favorecimento da empresa também constam nos depoimentos.

No caso da ex-presidenta Dilma, foram citados supostos pagamentos de caixa dois para a campanha eleitoral. As acusações foram enviadas para a Justiça Federal em São Paulo.

O presidente Fernando Henrique Cardoso disse que só vai se manifestar após ter acesso à decisão do ministro. Por meio de sua assessoria, Lula disse que as acusações dos delatores são falsas e que sempre agiu dentro da lei. Os advogados da campanha de Dilma sustentam que todas as doações foram registradas e aprovadas pela Justiça Eleitoral.

Posted On Quarta, 12 Abril 2017 05:59 Escrito por O Paralelo 13
Página 14 de 133