Paulo Roberto Costa, o homem-bomba de Pasadena e de outros negócios da estatal, está neste momento depondo em Curitiba.
Para deixar a prisão, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa aceitou fazer nesta sexta-feira (22) uma delação premiada com procuradores que atuam na Operação Lava Jato, da Polícia Federal. A decisão é uma estratégia da família de Costa que quer vê-lo o mais rápido possível fora da cadeia. Nesta sexta-feira a Justiça autorizou a busca e apreensão em 13 empresas no Rio de Janeiro que pertencem a uma filha, um genro e um amigo de Costa.
Por intermédio da delação premiada Costa vai fornecer informações para a Justiça em troca de uma pena menor. O ex-diretor da Petrobras tem uma nova advogada, Beatriz Catta Preta, especializada em delação premiada. O anterior, Nélio Machado, deixou o caso por discordar da estratégia da família, “estão trocando uma defesa certa por uma aventura”, disse ele.
Costa foi preso no dia 11 de junho, pela segunda vez, após as autoridades da Suíça informarem a Justiça brasileira que ele tinha contas com US$ 23 milhões naquele país. Ele havia sido preso anteriormente em 20 de março acusado de ocultar provas, mas foi liberado 59 dias depois por decisão do ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal.
A acusação contra Campos é de ter superfaturado contratos da refinaria e que o valor pago a mais teria retornado a ele como suborno.