A direção de O Paralelo 13, não está preocupada em agradar ou desagradar governo ou oposição. Ressaltamos que este é o momento perfeito para a classe política partir para a apresentação de um projeto alternativo ao que aí está. Por enquanto, o PROS é o único partido que, mesmo que superficialmente, fala em apresentar um projeto alternativo, a ser discutido pela sociedade.
Por Edson Rodrigues
O Estado do Tocantins, avançou, cresceu economicamente. Hoje, temos boas Instituições de ensino superior, estamos no caminho certo na área da Educação. A Saúde começa a dar sinal positivo de melhora, a classe empresarial tem sido decisiva na consolidação do Estado. Estamos bem avaliados entre as unidades federativas da Região Norte do País com as previsões na área de desenvolvimento sustentável, e temos energia abundante para continuar a nos desenvolver. Mas queremos e podemos mais, muito mais.
Infelizmente, grande parte dos nossos representantes nos poderes legislativo Federal e Estadual, nada mais faz do que quadriplicar seus patrimônios e de seus familiares, onde maioria usa do seu “prestígio” político para obter vantagens do poder executivo Federal ou Estadual, para abrir portas para os interesses pessoais. Neste 5 de outubro passado, completamos 25 anos de emancipação, mas, como vimos, há tanto motivos de alegria quanto de tristeza.
Alegria
Éramos, quando Goiás, uns sonhadores, imaginando dias melhores para nós e para os nossos, éramos comandados pelos parentes ricos, o povo do Sul que considerava o Norte de Goiás um peso morto, um local para enterrar recursos. Dois governadores deram uma atenção quase igualitária para Norte Goiano, onde hoje é o Estado do Tocantins, ou o “Paralelo 13”, o perímetro geográfico que configurava a localização onde os “sonhadores” imaginavam o Tocantins. Foram Irapuan Costa Júnior e Ary Valadão que investiram no Norte goiano já com intenção de pavimentar o caminho para a criação do Tocantins. Esses investimentos, de décadas atrás, possibilitaram, hoje, que o Tocantins esteja recebendo a Ferrovia Norte-Sul e a Hidrovia Araguaia-Tocantins, além da construção de várias usinas hidrelétricas e boas estradas. Justamente o que, hoje, são os reais e principais motivos de alegria para o nosso povo.
Tristeza, vergonha e decepção
Dos fatos mais nocivos que temos notícia na história do nosso Estado, a utilização de ataques pessoais em disputas políticas é o mais vergonhoso deles. A sociedade tocantinense não pode permitir que se reprise o filme da difamação e tentativa de destruição moral das principais famílias políticas do nosso Estado, em busca do poder. Isso é perigoso e pode deixar cicatrizes eternas.
Apesar de ser o Estado mais novo da Federação, o Tocantins tem uma classe política deveras assolada pelos vícios da politicagem. Consciente ou inconscientemente, todos são responsáveis por seus atos e, ao contrário que imaginam, vão responder, sim, por esse atos infames, a partir do momento em que as urnas forem os juízes de suas atitudes. Esse tipo de desserviço à moral e à ética do povo tocantinense tem exemplos que seguem o curso da história do nosso Estado e, até na atualidade ainda maculam a imagem do povo tocantinense.
Na semana passada, por exemplo, foi publicada uma reportagem de uma página em um jornal do Estado de Goiás, que revela um suposto romance entre o governador Siqueira Campos e a, na época, deputada Kátia Abreu. Um Blog postou uma matéria onde um filho fora do casamento do atual governador Siqueira Campos, o empresário Pedro Siqueira Campos, declara sua intenção de disputar o mandato de deputado federal, pelo PMDB, para, segundo ele, “descer a lenha” no pai, Siqueira Campos, no irmão Eduardo Siqueira Campos. O ex-governador Marcelo Miranda, sua esposa a Dona Dulce Miranda, pai, irmão, mãe, tias foram impiedosamente caluniados, durante seu mandato e por muito tempo depois, por pessoas que mostraram da pior forma possível que fariam – e fazem - tudo pelo poder. O ex-governador Moises Avelino e sua cara metade a Dona Virgínia, seus filhos também, já foram vítimas deste mesmo método, assim como as nossas principais instituições TCE, TRE e TJ, já passaram por este mesmo triturador de valores.
É preciso que uma luz se abra no céu e os deuses do bom senso e da ética iluminem a classe política dada a esse tipo de artimanha, para que o respeito dê o tom do clima eleitoral em 2014. Caso isso não aconteça, haverá sangue, haverá morte, senão físicos, pelo menos moral de toda a classe política. Por enquanto, o tom inicial está demonstrando que o clima de vale tudo ainda permanece. A sociedade tem que reagir, a esta prática. O povo, o eleitor, é o grande juiz nesta corte.
Visita
Recebemos neste último sábado, pela manhã uma visita de um emissário de uma corrente política e, no meio da tarde, 3 emissários de outra corrente. Os dois lados querem cobertura política do Jornal O Paralelo 13. Educadamente os recebemos em nossa residência, mas podemos adiantar que as horas de conversa foram gastas em denuncismos e ataques pessoais. Nenhum projeto, nenhuma proposta de governo foi apresentada. Os dois lados mostraram, mais uma vez, que estão dispostos a tudo pelo poder.
Resposta
A direção de O Paralelo 13 não visa somente o lucro financeiro. Visa, também, o lucro social de bem informar nossa boa gente. Acreditamos que nossos 26 anos de circulação só foram possíveis graças a Deus e ao bom povo Tocantins, além dos nossos parceiros. Somos pautados por princípios religiosos e familiares, princípios esses inegociáveis, pois a única arma que temos é a escrita. Uma arma que não ataca e, sim, defende os interesses éticos e sociais. Este é o nosso compromisso e jamais, abriremos mão da ética e do respeito em troca de vantagens financeiras. Nossas portas estão sempre fechadas para esta prática nefasta, desumana e impiedosa.