Com 29 anos de existência, O Paralelo 13, sempre sob a direção do seu diretor-presidente, Edson Rodrigues e do seu diretor-geral, Edvaldo Rodrigues, com sede na Capital da Cultura do Tocantins, Porto Nacional, nunca faltou com sua responsabilidade de ser um vigilante dos interesses do povo tocantinenses, agindo estritamente de forma responsável, sem se omitir e sem ser conivente com qualquer malfeito. Assim fomos, assim somos e assim sempre seremos.
Por Edson Rodrigues
Esmeramos-nos em nos pautar de forma respeitosa e conciliatória, utilizando-nos da possibilidade de nos expressar com liberdade, ressaltando nosso ponto de vista sem arrogância, sem ser tendenciosos e sem privilegiar qualquer cor partidária ou religiosa, no intuito de prestar um serviço de utilidade pública tanto ao povo tocantinense quanto aos nossos governantes.
É por isso que estamos aqui a nos perguntar onde estão os dirigentes partidários, as entidades classistas, os defensores dos direitos humanos? Por que todos estão em silencio, mesmo com a ameaça de uma greve geral pairando sobre nossas cabeças?
A resposta é simples: esse é mais um motivo para o povo tocantinense mandar às favas a maioria dos detentores de mandatos e apeá-los de seus cargos nas eleições de outubro próximo. É a grande chance para a mudança que todos almejam. Afinal, cada povo tem o governo que merece...
APENAS LEMBARANDO
Querem fazer uma greve geral quando:
- não há remédios nos hospitais públicos, muito menos alimentação para os paciente e seus acompanhantes;
- pacientes sofrem de dores lancinantes pois não há como realizar seus tratamentos específicos
- alunos das escolas públicas não têm merenda, muito menos educação de qualidade (mas do que serviria uma educação melhor, se com fome ninguém aprende).
Aí nos perguntamos:
Onde estão os senhores deputados estaduais, federais e senadores, que preferem realizar shows, bancados por suas emendas, os membros do Ministério Público, senhores juízes, desembargadores, enfim, onde estão os Poderes deste Estado?
Ou os senhores secretários da Saúde e da Educação são incompetentes, irresponsáveis, desprovidos de conhecimento da área ou não estão sendo atendidos pelos seus superiores.
Ou o governador Marcelo Miranda perdeu o controle do seu governo ou está mandando e ninguém atende. Parece que nossas autoridades perderam a rédea da situação.
Mas a imprensa está aqui, a postos, pronta para alertar sobre os desmandos e, principalmente, para alertar ao governador Marcelo Miranda que seu governo precisa dizer a que veio.
FALANDO DE SAÚDE (CASO DE CADEIA)
O governador Marcelo Miranda assumiu seu atual mandato sabendo que receberia uma herança maldita na área da Saúde Pública. Depois de várias tentativas com sua primeira equipe, a hemorragia da Saúde continuou a jorrar sangue e entrou em estado gravíssimo.
Achou-se por bem importar um secretário de Saúde do Rio de Janeiro, que trouxe consigo a sua equipe, em detrimento dos profissionais tocantinenses, que entenderam essa atitude como um “empurrão goela abaixo”, mas lá se vão seis meses de ação dessa equipe e o resultado foi que a Saúde tocantinense “foi parar na UTI”.
CADÊ O DINHEIRO
O Tocantins, assim como os demais estados da federação, recebe, todos os meses, recursos da União para serem aplicados exclusivamente na área da Saúde. Com o atual quadro, ficam muitas dúvidas acerca de como o secretario de Saúde do Tocantins aplica essas verbas. Não dá para alegar que não tem dinheiro, pois as verbas são garantidas pela Constituição. Logo, se a Saúde continua nesse caos, ou a verba está sendo muito mal empregada ou tem gato nessa tuba.
Onde estão os órgãos fiscalizadores, Tribunal de Contas, Ministério Público etc?
O Paralelo 13, assim como o povo tocantinense, já percebeu essa discrepância de discursos. Se tem dinheiro, por qual motivo está assim?
Em nossa edição impressa estaremos nos aprofundando ainda mais nesse questionamento, trazendo novas revelações e novas versões sobre essa situação.
Enquanto a falta de medicamentos e insumos hospitalares continua, entrou em cena a falta de alimentação para pacientes e acompanhantes, que estão comendo farofa de feijão dormido e legumes passados, sem nenhum tipo de carne para reforçar a “refeição”.
Será que foi para isso que esse secretário da Saúde veio?
Será que não está na hora da Justiça agir, do Ministério Público entrar em cena e “sugerir” cadeia para essas pessoas?
Com a palavra o governo do Estado...