Candidata do PSB à Presidência da República pretende aumentar a competitividade do agronegócio

A candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva, disse nesta quarta-feira (20) que as alianças regionais do partido não serão alteradas com sua candidatura a presidente pelo PSB, em substituição a Eduardo Campos. Oficializada na noite desta quarta como presidenciável do partido, a ex-senadora disse, porém, que vai se preservar e não subirá nos palanques de candidatos com os quais não concorda.

Desde que Marina Silva começou a ser apontada como substituta de Eduardo Campos – morto em um acidente aéreo na semana passada – uma das preocupações do partido tem sido as alianças regionais firmadas sob a liderança de Campos.

Em pelo menos três estados o PSB fez alianças criticadas por Marina Silva. Em São Paulo, o partido apoia o governador e candidato à reeleição Geraldo Alckmin (PSDB). No Rio de Janeiro, o PSB se coligou com o PT para apoiar o candidato Lindberg Farias e, no Paraná, o nome apoiado pelo PSB é o de Beto Richa (PSDB).

Questionada sobre o assunto durante entrevista nesta quarta, após oficialização do seu nome como candidata à presidente, Marina Silva disse que as alianças serão conservadas. “Essa foi a construção que fizemos e obviamente é a construção que está mantida”, disse.

O candidato a vice-presidente, Beto Albuquerque, representará o PSB nos palanques em que Marina não participará, conforme informou o Blog do Camarotti.

“Sob a liderança de Eduardo, conseguimos 14 estados em que temos candidaturas, em que a Rede e o PSB estão de acordo com essas candidaturas. Havíamos estabelecido que onde isso não fosse possível, o PSB teria suas escolhas e a Rede, as suas”, explicou a candidata.

A Rede Sustentabilidade é o partido que Marina Silva tentou criar, mas não teve o registro aprovado pela Justiça Eleitoral. Por isso, integrantes do partido ingressaram no PSB para poder concorrer na eleição.
"A única diferença é que a figura de Eduardo passa agora a ser a figura de Beto e eu continuo preservada de acordo com aquilo que dissemos que faríamos”, declarou.

O candidato a vice-presidente disse que “não há nenhum estresse” em relação às alianças regionais. “Em São Paulo e no Paraná, não foi uma aliança ocasional. O PSB já ocupava esses governos. No Rio de Janeiro, também houve tratativas e tomamos decisão soberana no Rio ao redor da candidatura do Lindberg, de forma que não há nenhuma alteração nisso. Estarei sempre respeitando todas as atividades nesses estados”, declarou Beto Albuquerque.

O PSB, segundo a candidata, fará “esforço muito grande” para evitar uma campanha de embates. “Queremos dialogar com a presidente Dilma sem ser a cultura do poder pelo poder que nos leva ao ódio", declarou.
Marina Silva acrescentou que não usará as redes sociais para caluniar ou difamar nenhum candidato. “Queremos uma campanha clara e transparente”, disse.

Agronegócio

Questionada sobre eventuais divergências com o agronegócio, Marina afirmou que as propostas do PSB foram levadas ao setor durante sabatina na Confederação Nacional da Agricultura (CNA) e que os produtores conhecem o programa de governo do partido.

Marina defendeu que há no país produtores rurais que conseguem integrar a produção com a proteção ao meio ambiente. A candidata do PSB à Presidência afirmou que é possível "avançar" no aumento da produção com a utilização cada vez menor de recursos naturais.

"Quando o Eduardo foi à CNA fazer o debate, ele levou nossas propostas e é com essas propostas que vamos dialogar com o agronegócio. (...) Muita gente está esperando sobre como vamos viabilizar os meios produzindo mais e utilizando cada vez menos recursos naturais", disse.

Marina defendeu o "manejo sustentado" das florestas e afirmou que o Brasil tem grande potencial em termos econômicos e que é capaz de unir a agricultura familiar e o agronegócio ao desenvolvimento sustentável. "E eu discordo de que nossos agricultores reivindicam produzir sem preocupações com a agenda ambiental e social. Estas pessoas que pensam assim não representam a maioria dos agricultores brasileiros", concluiu.

Política econômica

Marina Silva afirmou que garantirá “autonomia” ao Banco Central e, ao comentar a política econômica de seu eventual governo, disse que é o Brasil precisará de nova base política para atrair novos investimentos.

“Não sou da política do quanto pior, melhor. Eu torço para que a inflação não venha a fazer o que todos estão dizendo, sinceramente. Todos sabemos que os investimentos precisam acontecer no nosso país e isso só acontecerá naturalmente quando tivermos nova base política que dê credibilidade para os novos investimentos”, ressaltou.

Marina repetiu uma das frases mais utilizadas por Eduardo Campos em debates e entrevistas e afirmou que "a presidente Dilma entregará o país pior do que recebeu."

 

Posted On Quinta, 21 Agosto 2014 14:49 Escrito por O Paralelo 13

Chegaram à Palmas na manhã desta quarta-feira, 13, João Batista Silva (PT) e Sandro Alencar (PDT) os dois compõem a equipe da Coordenação Nacional de Relação com os Estados (região norte) da campanha da presidenta Dilma Rousseff (PT). A visita ocorre no intuito de acompanhar os apoios existentes no Estado à reeleição da Presidenta.

O prefeito de Colinas do Tocantins, José Santana Neto, coordenador da campanha de Dilma no Tocantins, cumpre agenda com João Batista Silva com visitas e diálogos junto aos companheiros e adeptos à campanha presidencial. Segundo Júlio César Brasil, presidente do PT no Tocantins, a presença da equipe tem por objetivo “apresentar as estratégia utilizada para campanha da Presidenta, bem como, estabelecer um diálogo participativo com essas frentes”.

“Monitoramos o andamento da campanha e fazemos visitas periódicas para o acompanhamento das atividades realizadas. Além do PT, nossa equipe tem integrantes do PDT, PCdoB e PMDB que viajam pelo Brasil e mediam as ações de campanha, quando necessário. Essa Equipe é uma ponte entre os Estados e a coordenação nacional, por estar inserida nas bases, ouve todas as demandas e viabiliza os encaminhamentos necessários, como logística, infraestrutura e até questões políticas são abordadas”, declara João Batista.

Na noite desta quarta, uma reunião contou com a participação de representantes de alguns segmentos da sociedade civil organizada, integrantes da diretoria e candidatos do PT, junto com o representante nacional. Visitas

Ainda na manhã do dia 13, Santana e João Batista visitaram o candidato ao governo do Tocantins, Ataídes Oliveira (PROS) que reafirmou apoio integral à Presidenta. Durante a visita, Ataídes avaliou como positivos os programas e a atuação de Dilma.

O secretário Geral do PDT no Tocantins, Alberto Nascimento também encontrou a dupla acompanhada por Júlio César Brasil, que estiveram também com o prefeito de Palmas, Carlos Amastha, além dos reitores da Universidade Federal do Tocantins, Márcio da Silveira e Francisco Nairton do Nascimento do Instituto Técnico Federal do Tocantins. Em todas as conversas ficou claro o apoio à Presidenta, justificado pelo trabalho e apoio disponibilizado por Dilma, realizando investimentos altos, também, no ensino superior e técnico, que alavancou resultados positivos com crescimento arrojado e reflexos visíveis.

 

Posted On Quinta, 14 Agosto 2014 16:46 Escrito por O Paralelo 13

Com a morte prematura do candidato à Presidência da República Eduardo Campos (PSB), e com a campanha em modo de espera, nos bastidores o tempo não para. Se Marina realmente for escolhida, sua candidatura apresentará mais ameaças à campanha da presidente Dilma Rousseff, “ O grupo da Marina está muito mais forte do que em 2010 e ela vem do espectro político da esquerda, que é o da própria Dilma. Isso faria a Marina disputar diretamente com a Dilma, não com o Aécio”, o comentário é do  professor de Ciência Política da Universidade de São Paulo (USP) Glauco Peres da Silva

 

Muitas perdas e pouca renovação

Ontem se abriu um novo ciclo no Brasil, o Supremo Tribunal Federal, (STF) realizava a sessão que decreta o fim do período do ministro aposentado Joaquim Barbosa, após colocar na cadeia a maior lista de políticos condenados sob a acusação de montar esquema de compra de apoio no Congresso. O ministro Ricardo Lewandowski foi eleito, nesta quarta-feira (13), presidente do STF, ele, foi revisor do processo do Mensalão do PT, e teve debates calorosos com Joaquim Barbosa sobre chamado Mensalão. Sua vice é a ministra Carmem Lucia.

 

STF e temas polêmicos em pauta

Com essa nova configuração no STF, está na pauta desta quinta-feira do STF a retomada do julgamento sobre a validade da "desaposentação", mas a votação pode ser adiada. Aposentados que pedem na Justiça o recálculo do benefício, levando em conta o novo período de contribuição. Outros temas polêmicos são: Biografias não autorizadas - o fim da possibilidade de biografados e seus herdeiros barrarem a publicação de obras está na fila para ser votado; Planos econômicos - está pendente a retomada do julgamento das ações que questionam as perdas da caderneta de poupança nos planos Bresser, Verão, Collor 1 e Collor 2, que podem representar pagamentos bilionários dos bancos aos poupadores. O caso só deve ser retomado em 2015; e Doações de campanha - o julgamento foi interrompido com maioria formada a favor da proibição das doações de empresas privadas para campanhas. Gilmar Mendes, que pediu vista, só deve liberar o caso após as eleições.

Com Assessoria do STF

 

Coincidência infeliz

O impacto da morte de Eduardo Campos foi sentida em todos o Brasil, mas em Pernambuco um caráter sebastianista.  Campos vinha reunindo em torno de si antigos adversários, seu desaparecimento abre um vazio de poder no estado. Eduardo Campos não foi o primeiro político pernambucano e esperança de renovação da esquerda a falecer tragicamente em um acidente de avião. Companheiro de seu avô, Miguel Arraes, o senador e então Ministro da Reforma Agrária, Marcos Freire, morreu quando a aeronave em que estava explodiu logo após a decolagem, em oito de setembro de 1987, no sul do Pará. Um dos fundadores do MDB, Freire se elegeu senador pelo partido na histórica eleição de 1974, derrotando os militares no Estado, sob o slogan “Sem ódio e sem medo”. Freire também tinha sido o deputado federal mais votado em Pernambuco em 1970. Assim como Campos, Freire era conhecido pelo dom da oratória e pelo vigor na defesa da democracia no Brasil. Até hoje, sua morte prematura é lamentada no estado. Outra coincidência é que avô faleceu no mesmo dia de sua morte.

Com informações de Época e Redação

 

Não estava lá

O prefeito de Oliveira de Fátima, Gesiel dos Santos (PMDB), desmentiu nesta quarta-feira, 13, a informação passada pela assessoria de imprensa da coligação “A Experiência Faz a Mudança”, que colocava o gestor como participante do lançamento do comitê de campanha de Palmas e apoiador do candidato do grupo. “Nunca fui ao local”, disse Gesiel. “Nunca fui ao local. De jeito nenhum”, declarou o prefeito, que ainda disse que segue o correligionário candidato a reeleição, Júnior Coimbra, também ex-presidente do partido. “Eu sigo com o Júnior Coimbra. Ele decidiu apoiar o Sandoval e estou com ele”, declarou.

Por fim, o prefeito de Oliveira de Fátima avaliou que Sandoval Cardoso. “Apoio o Sandoval. Acho que o Sandoval hoje para o Estado é melhor. Acredito que há uma história nova”, disse Gesiel Oliveira.

Com informação do Site Cleber Toledo

 

Posted On Quinta, 14 Agosto 2014 09:45 Escrito por O Paralelo 13

Testamento político de Sarney

Está pronto o livro de memórias do ex-presidente José Sarney. Com o título provisório de Testamento para Roseana, ele se estende por 900 páginas. Há boa razão para o texto ser longo: nunca um político participou da vida pública nacional por tanto tempo quanto Sarney. Sua carreira é mais longeva do que a dos antigos senadores vitalícios e mesmo do que o Segundo Reinado. O império de Pedro II durou 49 anos. Sarney se elegeu pela primeira vez há 60 anos. “Como intelectual, não podia morrer sem deixar um testemunho sobre os fatos que presenciei, algumas vezes como assistente e outras como protagonista”, diz. Sarney está decidindo se reduz o texto ou dividi-lo em dois volumes. Está convencido, porém, a só lançá-lo em 2015, distante da eleição. As informações são da revista Época

 

 

Lei de Licitações subiu no telhado

Presidente do Senado reconheceu que matéria ainda enfrenta entraves; tribunais de contas consideram a proposta um retrocesso. Depois de incluir sem sucesso o projeto que altera a Lei de Licitações (lei 8.666/1993) na pauta do esforço concentrado da semana passada, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), observou  que a matéria, relatada pela senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), ainda tem alguns entraves para ser votada. Os tribunais de contas consideraram a proposta um retrocesso com o argumento de que restinge  a ação dos órgãos de controle externo. Renan alertou, contudo, que o país espera com ansiedade novas regras na legislação. "São entraves de ordem técnicas, temos o regime diferenciado de contratação (RDC), temos uma lei antiga e há uma exigência de que essas mudanças sejam feitas com transparência para facilitar os investimentos no Brasil", alertou. As informações são da Diário da Industria e Comercio de SP

 

Tribunal barra candidatura de José Roberto Arruda no DF

TRE entendeu que ex-governador não pode concorrer nas eleições por ter sido condenado em segunda instância; político lidera a disputa no Distrito Federal .O Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF) aprovou na noite desta terça-feira a impugnação da candidatura de José Roberto Arruda (PR) ao governo do Distrito Federal. Com base na Lei da Ficha Limpa, o TRE entendeu que o ex-governador do DF não pode concorrer nas eleições por ter sido condenado em segunda instância por crime de improbidade administrativa. A decisão acata um pedido do PSOL e do Ministério Público Eleitoral (MPE). Os advogados de Arruda vão recorrer da sentença. Mesmo com  a decisão, o ex-governador poderá seguir em campanha até que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) julgue a questão em última instância. . As informações são da Veja

 

Banca do JN em Brasília

A entrevista de Dilma Rousseff ao Jornal Nacional, amanhã, terá um cenário diferente do oferecido a Aécio Neves, Eduardo Campos e pastor Everaldo. Dilma vai jogar em casa: William Bonner e Patrícia Poeta irão ao Palácio da Alvorada, residência oficial da presidente em Brasília, e lá farão as perguntas.  Os dois apresentadores titulares só vão participar do JN durante o bloco da entrevista com Dilma, enquanto a bancada do telejornal fica aos cuidados de Heraldo Pereira. O JN repete, assim, o que fez com Lula em 2006, quando o ex-presidente disputou a reeleição. As informações são do colunista Lauro Jardim

Posted On Quarta, 13 Agosto 2014 08:11 Escrito por O Paralelo 13

O TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Rio afirmou neste sábado (9) haver indícios de desvio de dinheiro público para bancar a confecção de material de campanha à reeleição do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) e candidatos de sua coligação.
De acordo com nota do tribunal, a empresa de comunicação visual High Level Signs produzia placas e panfletos indicando no material CNPJ de empresa de fachada e tiragem menor do que a real.
A suspeita é que apenas essa pequena parte era paga regularmente, e o restante custeado com verba pública. A gráfica tem, segundo o tribunal, contrato com os governos estadual e municipal, ambos comandados pelo PMDB.
Em operação na gráfica na sexta-feira (8), foram apreendidos materiais de Pezão e outros nove candidatos a deputado estadual e federal. A campanha do peemedebista afirmou, em nota, que “segue rigorosamente a lei”.
A fiscalização de propaganda do tribunal desconfiou que a tiragem indicada em placas dos deputados Pedro Paulo (PMDB) e Lucinha (PSDB) eram menores do que o realmente produzido.
LARANJA
De acordo com nota do TRE, no endereço do CNPJ indicado no material de campanha funcionava um salão de beleza, “levando à suspeita de que a empresa era usada como ‘laranja’”, diz a nota do órgão. Os fiscais então descobriram que próximo dali havia um galpão da High Level Signs.
Segundo o tribunal, os fiscais simularam ser assessores de candidatos interessados na produção do material. Na conversa, diz o TRE, os funcionários da empresa afirmaram ser comum a produção de panfletos e placas com indicação errada de tiragem.
A legislação eleitoral exige que todo material de campanha indique a tiragem e o CNPJ do fabricante. Os panfletos e placas que estavam no galpão indicavam até três números de CNPJs distintos, um deles do salão de beleza.
O TRE lacrou a gráfica, apreendeu material de campanha, oito computadores e R$ 28 mil em dinheiro.
Além de Pedro Paulo e Lucinha, o local tinha material de Leonardo Picciani (PMDB), Sávio Neves (PEN), Rodrigo Bethlem (PMDB), Osório (PMDB), Serginho da Pastelaria (PTdoB), André Lazaroni (PMDB) e Rafael Picciani (PMDB).
OUTRO LADO
Em nota, a campanha de Pezão afirmou que “segue rigorosamente a lei e defende que toda denúncia deva ser apurada pelos órgãos competentes”.
Procuradas, as assessorias de Pedro Paulo, Osório, Leonardo e Rafel Picciani não se pronunciaram até a publicação desta reportagem.
A Folha não conseguiu contato com Neves, Bethlem, Serginho, Lazaroni e Lucinha.

Posted On Domingo, 10 Agosto 2014 09:07 Escrito por O Paralelo 13
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