Presidente da Acisa prevê frustração de receita para os executivos
Crise. Essa é uma expressão que tem feito parte da realidade brasileira. Mais que isso, a população tem sentido os seus impactos. A economia estagnou, a inflação por sua vez tem crescido. Ainda que o governo aumente o valor do salário mínimo, está difícil encontrar trabalho, os serviços públicos foram reduzidos, muitos gastos cortados, empresas diariamente fechando portas.
De norte a sul do País a pergunta é sempre a mesma. Até quando? Até quando os brasileiros sofrerão as conseqüências de decisões tomadas por uma minoria? Até quando? Para o presidente da Acisa/PN - Associação Comercial e Industrial de Serviços e Agropastoril de Porto Nacional, Wilson Neves, o momento é de preocupação de todos. Preocupar-se com a situação econômica do Brasil bem como do Estado mais jovem da federação.
Os economistas prevêem que este ano haverá um número ainda maior de inadimplência, de desemprego, alta inflação. Uma crise maior que a de 2015. Wilson Neves ressaltou que os governos em suas esferas, Federal, Estadual e Municipal precisam se preparar para uma diminuição considerável em suas receitas. “A exemplo disso foram as quedas nas vendas no período de natal, ao que tudo indica os números continuam baixos e o comércio sofre as conseqüências de um ano em que a economia não foi favorável”, explicou.
Tocantins
Para o presidente da Acisa, o Tocantins passa por momentos de profunda dificuldade econômica, com dívidas institucionais. Contas de gestões anteriores, acrescidas no atual governo, somando aos compromissos não cumpridos com fornecedores, prestadores de serviços e com parte dos funcionários da saúde.
Não há caixa
Para Neves é hora de todos se unirem em torno de um grande pacto pela sobrevivência. Foram inúmeras greves, a da saúde, por exemplo, considerada legal, mas injustificada, haja vista que o Estado não tem recursos em caixa para onerar o pagamento em atraso com funcionários da saúde.
A população assiste a greve dos profissionais em saúde e sofre os danos causados por ela. “É hora de os poderes se unirem por um bem maior. Firmarem um pacto pela sobrevivência financeira do Tocantins de forma que este auxilie neste período de crise econômica”. As receitas do Estado devem sofrer uma queda 32,5% a 22,8% nos próximos meses. A industrializado tende a sofrer muito mais pelo andar da carruagem da nossa economia local, a arrecadação do ICMS – Imposto deve ter uma queda nestes primeiro semestre em torno de 19 a 22% por cento.O momento é crítico e necessita de um entendimento e esforço de todos explicou.
“O governador precisa buscar alternativas, instituições financeiras tanto nacionais quanto internacionais. Vemos a maiorias dos nossos prefeitos também com dificuldades. É preciso baixarmos a guarda, e ajudar, opinar de forma construtiva, apresentar idéias, alternativas para que todos saiam ilesos deste processo crítico,” finalizou o presidente da Acisa.
Quem é Wilson Neves
Em 2011 Wilson Neves tornou-se por direito cidadão portuense. Recebeu o título de cidadão honorífico. Com um currículo extenso, no Tocantins, participou da criação e fundação de várias Associações; Implantou o escritório Nacional do SEBRAE; Participo do Conselho da Jucetins; Criação da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa Nacional – com Guilherme Afife Domingos, Presidente da CACB e do SEBRAE Nacional; Participou da Missão Empresarial à França para divulgar o potencial econômico; Missão Empresarial ao Japão e China em 1997; Realização do Primeiro Congresso Nacional das Associações Comerciais do Estado do Tocantins, dentre muitos outros.
O empresário no setor de autopeças é por dois mandatos consecutivos presidente da Associação Comercial, trabalhou ainda como supervisor de manutenção Entidade; Entidade: Presidente do Conselho Deliberativo do Tocantins no Sebrae, membro da Confederação das Associações Comerciais do Brasil pela Fieto.