Por Edson Rodrigues
O governador Marcelo Miranda vem merecendo aplausos pelo seu gigantismo ao enfrentar o verdadeiro “tsunami” de problemas com que se deparou logo aos primeiros minutos do dia 1º de janeiro de 2015, ao assumir seu novo mandato como governador do Tocantins. Funcionalismo em greve, caos nos hospitais, além de um monstruoso endividamento da máquina administrativa, com fornecedores se recusando a entregar produtos já comprados por medo de não receber e empresas evitando as concorrências, licitações e pregões eletrônicos, pelo histórico de calotes por parte dos governos anteriores.
Marcelo não foi chorar as pitangas para a midi, não gritou, muito menos esperneou ou denunciou quem quer que seja.
Pelo contrário, se fechou na busca por soluções que permitissem a continuidade dos trabalhos e o bom andamento das articulações políticas, dando prioridade total à solução dos problemas das áreas da Saúde e da segurança Pública.
Enquanto isso, com recursos já garantidos, Marcelo Miranda veio desenvolvendo um trabalho silencioso – e bem feito – de recuperação de toda a malha viária pavimentada do Estado e, agora, prepara-se para iniciar a aplicação de mais 300 milhões de reais – dinheiro em caixa, fruto de financiamentos internacionais - ,a construção de bueiros, pontes, estradas vicinais e recuperação de rodovias estaduais.
O governador também já assinou o contrato para a construção da nova ponte sobre o Rio Tocantins em Porto Nacional.
ESFORÇO A SER RECONHECIDO
Para quem não acreditava que Marcelo Miranda fosse capaz de realizar alguma coisa ante a situação em que encontrou o Estado, é chegada a hora de reconhecer tudo o que já foi feito e trabalhar com afinco para que o Estado trabalhe em 2016 em ritmo de governabilidade total e consistente, reconhecendo que este momento é o real início do governo de Marcelo Miranda, que, junto com seus companheiros, vem colocando o trem sobre os trilhos e adequando as condições para que a locomotiva consiga puxar os vagões.
Muitos foram os integrantes da equipe de governo neste primeiro na o que suaram sangue para que Marcelo tivesse condições de trabalhara, assim como foram muitos os que não moveram uma palha sequer para que alguma coisa melhorasse.
Neste fim de 2015 e início de 2016, é a hora de todos, os que fizeram e os que não fizeram, darem uma contribuição verdadeira pela governabilidade, entregando seus cargos em conjunto, para que Marcelo Miranda possa se sentir à vontade para fazer as modificações que achar necessárias, sem se indispor ou melindrar quem quer que seja.
Todos sabem que são necessários muitos ajustes, como extinção e fusão de secretarias, demissões, adequações e outras manobras para que a máquina pública possa funcionar dentro da nova realidade.
Aos demais poderes clama-se por uma convivência harmônica e menos conflitante.
À oposição, suplica-se por uma vigília constante, mas responsável, dentro dos princípios democráticos, abrindo espaço para o diálogo em busca das melhores soluções.
É preciso que se entenda que o País, os estados e os municípios estão no mesmo barco, açoitados por uma recessão sem precedentes, com uma inflação beirando a casa dos 10% e com uma população apavorada com a perda do seu poder de compra e com o fantasma da inadimplência.
Isso significa menos movimentação no comércio e menor arrecadação de impostos. Juntando-se isso à queda nos repasses do FPE e do FPM, o cenário para 2016, como prevêem os analistas políticos, não será nada tranqüilo, com muitas dificuldades para governadores e prefeitos.
Assim, faz-se necessário que todos, sem distinção partidária, se desarmem e invistam numa união jamais vista no Tocantins para que nosso Estado volte a ser exemplo e saia dessa crise o mais fortalecido possível.
Que assim seja.
Quem viver verá!