O ex-senador e atual secretário estadual, Eduardo Siqueira Campos deve anunciar, até o próximo dia 30, o seu novo ninho político-eleitoral. Segundo fontes ligadas ao secretário, ele deve filiar-se a um partido da base aliada ao do governo federal.
O mesmo caminho deve ser seguido pelo presidente da Assembleia Legislativa do Tocantins, deputado estadual Sandoval Cardoso.
Os analistas políticos também aguardam movimentação semelhante por parte da senadora Kátia Abreu, que tem as opções de continuar no PSD e, consequentemente, na base de apoio ao governo Siqueira Campos, ou apostar na candidatura ao governo do Estado, do empresário Roberto Pires, presidente da FIETO, filiado ao PP de Carlos Amastha, ironicamente inimigo venal de Kátia Abreu. Para que esse movimento se confirme, acredita-se que Pires seguirá os caminhos da senadora, uma vez que os dois têm conversado bastante nos bastidores.
Vale ressaltar que Roberto Pires tem prestígio junto ao empresariado e à sociedade em geral e Kátia não tem demonstrado nenhuma vontade de ser candidata ao governo e vem assumindo publicamente um posicionamento alinhado às necessidades da presidente Dilma Rousseff e contrário às orientações do PT.
Falando no PT, outro que está calado, mas articulando muito nos bastidores é o ex-prefeito de Palmas, Raul Filho. O que se sabe é que ele não ficará no PT caso o “esterno presidente” do partido, Donizete Nogueira, permaneça no comando da legenda. Raul Filho é um dos mais fortes candidatos a deputado federal pelo Tocantins e não deve abrir mão de sua candidatura. Se realmente sair do PT, deve levar muita gente junto.
O tempo é curto, pois dia 5 de outubro termina o prazo para quem quer mudar de partido e ser candidato no ano que vem.
Como dizem os mais velhos, “a mexida é forte, pois a panela é funda. Mas a colher de pau está quebrando”.
Quem viver, verá!