Coluna Dito & Feito por Edivaldo Rodrigues

Posted On Segunda, 03 Novembro 2025 06:18
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Frase da Semana:

 

O homem, reconciliando-se com a fé, que se lhe esmorecia, sente-se ajoelhado ao céu no fundo misterioso de si mesmo.

 

Rui Barbosa

 

 

HISTÓRIA DO BRASIL: O video que abre a nossa coluna dessa semana destrói a narrativa oficial sobre a nossa trajetória histórica como país. Também desnuda todas as mentiras contadas a cerca da formação social do povo brasileiro

 

Brasil--- A história oficial do Brasil, é um amontoado de narrativas recheadas de convivências, fatasias e de interesses coloniais. Nesse vídeo, que abre a nossa coluna dessa semana  o professor Devid Rodrigues, desmota parte dessa encenação.  A ideia de que o Brasil não foi descoberto por acaso é uma interpretação histórica que ganha força ao considerar que, embora a viagem de Cabral para as Índias possa ter sido o motivo principal, os portugueses já tinham conhecimento prévio da existência de terras no Atlântico. Documentos e evidências indicam que outras viagens já haviam acontecido antes, e a expedição de 1500 pode ter tido um objetivo oficial de legitimar a posse e explorar a nova terra, especialmente porque a Coroa Portuguesa já tinha uma política de expansão e conhecimento geográfico. A narrativa do descobrimento acidental foi, na verdade, consolidada posteriormente pelo Império Brasileiro para construir uma identidade nacional.

 

O histórico de traições de Cinthia Ribeiro, sua arrogância, somada à um insanável inabilidade politica e um personalismo crônico, são impeditivos consolidados para que ela seja escolhida a vice na chapa de Laurez Moreira

 

Palmas  TO --- O micro grupo político que acompanha a ex-prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro, do PSDB, quer empurrar de guela abaixo do governador em exercício, Laurez Moreira, do PSD, que vai à reeleição, o nome da ex-mandatária palmense como vice na chapa majoritária encabeçada por ele. Mas a resistência governista a essa iniciativa é gigantesca, dado o seu histórico de inabilidade política, arrogância, personalismo crônico e, acima de tudo, um rosário de traições. Senão vejamos: Cinthia Ribeiro herdou a cadeira n° 1 do executivo da capital após a renúncia de Carlos Amastha, de quem era vice, resultado de uma articulação feita pelo então senador Ataídes de Oliveira. Empossada, ela traiu os dois padrinhos políticos.  E em seguida repetiu a traição. Desta feita o golpe foi contra o senador Eduardo Gomes, do PL, que liberou milhões de reais em emendas para sua gestão, entrando de corpo e alma na busca de sua reeleição, indicando o irmão André Gomes como vice. Com esses recursos e o apoio político, ela conseguiu se reeleger. Mesmo assim, após vencer as eleições, Cinthia traiu novamente um padrinho político e virou as costas para Eduardo, no mesmo instante em que isolou seu irmão na administração de Palmas. Por tudo isso e muito mais, o grupo palaciano tem a mais cristalina das certezas que Cinthia Ribeiro não é um nome confiável para compor com um líder como Laurez Moreira, que quer dos seus liderados, alem fidelidade muito companheirismo.

 

Michael Jackson continua a gerar fortuna mesmo após a sua morte. Ele ainda liderar a lista de celebridades falecidas com maior renda em 2025, mas os desafios familiares persistem

 

Estados Unidos, DC --- Michael Jackson permanece como a celebridade falecida com maior rendimento financeiro atualmente, conforme divulgado pela revista Forbes. Em 2025, o espólio do Rei do Pop arrecadou aproximadamente US$ 105 milhões. Desde seu falecimento em 2009, a família Jackson já recebeu cerca de US$ 3,5 bilhões. A herança deixada por Michael Jackson não trouxe apenas riqueza para seus filhos — Prince, Paris e Bigi — mas também desafios significativos, como vícios e batalhas legais que afetam suas vidas pessoais e profissionais. No momento de sua morte aos 50 anos, Michael deixou um legado musical incomparável e uma fortuna estimada em US$ 2 bilhões. Esta riqueza rapidamente se tornou um ponto de discórdia entre seus herdeiros, que ainda eram crianças ou adolescentes na época. Hoje com idades variando entre 22 e 27 anos, os filhos do artista enfrentam a complexidade de crescer sob os holofotes. Paris, a mais exposta publicamente, compartilhou recentemente suas lutas contra dependências químicas em uma mensagem tocante nas redes sociais. “Quase perdi tudo”, afirmou ao celebrar cinco anos de sobriedade.

 

Em apenas um dia, a mega operação no Rio de Janeiro, matou mais do que ataques em Gaza e na Ucrânia juntos. Enquanto não houver uma solução plausível para a questão de segurança pública no Brasil, sobrarão balas e corpos pelas ruas do país

 

Rio de Janeiro, RJ ---  Independente do juízo de favor que se faz nesse momento, o certo é que o Comando Vermelho está enfraquecido, pois foi duramente atingido com prisões de mais de uma centena de criminosos, apreensões de cerca de duas centenas de fuzis e outras armas, além de uma tonelada de drogas. Segundo dados divulgados no último dia 29 de outubro, doze horas após as ações, 121 pessoas morreram e o governo estadual informou que destes, quatro eram policiais civis e militares. Essa intervenção contra o CV é considerada a mais letal da história do Estado do Rio de Janeiro e, em números absolutos, supera o total de mortes registradas em um único dia nos conflitos da Faixa de Gaza e da Ucrânia. Em Gaza, 18 pessoas morreram naquelas 24 horas em bombardeios de Israel após um novo confronto com militantes do Hamas. Já na Ucrânia, no mesmo período, um ataque russo com mais de 400 drones e mísseis matou sete pessoas, incluindo duas crianças. Isso significa que as autoridades brasileiras estão enfrentando uma sangrenta e crescente guerra cotidiana, em todo seu território. Por enquanto, sem soluções à vista, vai sobrar balas e corpos pelas ruas do país.

 

O último monarca absoluto da África, o Rei Mswati III, ostenta coleção de relógios avaliada em US$ 15 milhões. O monarca, conhecido por seu estilo extravagante também mantém 15 esposas

 

Mundo --- O rei Mswati III, monarca reinante de Eswatini (oficialmente “Reino de Eswatini”), ostenta uma predileção por relógios de luxo que chama atenção internacional. Sua coleção de peças refinadas, compartilhada com sua extensa família e estilo de vida real, contrasta fortemente com as condições de vida em seu país. Neste contexto, o rei — que mantém 15 esposas, duas delas nomeadas pelo Estado, conforme a tradição polígama local — eleva a presença da corte à opulência. Mswati III somou dezenas de relógios requintados, com destaque para peças da marca Jacob & Co.. Entre os modelos, figuram o “Billionaire Ashoka” com centenas de diamantes, o “Brilliant Skeleton Tourbillon Ruby” e um exemplar inspirado no Bugatti Chiron, em ouro rosa de 18 quilates com diamantes baguete e motor-miniatura, avaliado em cerca de US$ 940 000. Outros relógios da coleção chegam a valores de US$ 750 000 ou mais, totalizando estimadamente mais de US$ 15 milhões em peças raras e exclusivas. Apesar do gosto exigente e da demonstração de fortuna pessoal, o estilo de vida luxuoso da família real — que inclui mais de 100 servos (seguranças, assessores, cozinheiros e ajudantes cerimoniais) — vem sendo alvo de fortes críticas. A riqueza ostentada contrasta com as difíceis condições de vida do povo de Eswatini, gerando descontentamento entre observadores que veem uma monarquia distante das lutas cotidianas da população. A exibição midiática dos relógios e da vida palaciana reforça essa sensação de desconexão.

 

Segundo correligionários, às vésperas da prisão, Bolsonaro está em depressão e com crises de choro. O ex-presidente melhorou fisicamente, mas vive um quadro de fragilidade emocional e chora com frequência

 

Brasil--- Às vésperas de ter sua pena definida pelo STF - Supremo Tribunal Federal, o ex-presidente Jair Bolsonaro, do PL, enfrenta uma fase de profunda instabilidade emocional. De acordo com aliados próximos,

ele tem chorado com frequência e se mostrado abatido diante da perspectiva de prisão. Segundo os mesmos, embora tenha se recuperado fisicamente de uma crise aguda de soluço, que o obrigava a interromper conversas e até provocava vômitos, o seu quadro psicológico piorou significativamente. Pessoas que o visitaram recentemente afirmam que o ex-mandatário demonstra sinais claros de depressão e fragilidade emocional. Além do desgaste pessoal, Bolsonaro enfrenta um cenário político adverso. O projeto de anistia que seus apoiadores tentavam aprovar no Congresso está parado, assim como a proposta de redução de penas. Além disso, esse grupo entende que o apoio do atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao bolsonarismo já não parece firme, e que a direita brasileira está rachada, sem uma liderança clara de unidade. Esse contexto tem aumentado o sentimento de isolamento e derrota no entorno do ex-presidente, que vive o momento mais difícil desde que deixou o Palácio do Planalto.

 

A mais monumental casa do mundo tem 5 mil vezes o tamanho da Casa Branca, 2,8 milhões m² e só abriga 4 moradores. O imóvel que fica na Índia é a maior residência já construída na terra, ostenta valor bilionário, arquitetura indo-sarracena e mais de 170 cômodos

 

Mundo --- Localizado em Vadodara, na Índia, o Lakshmi Vilas Palace carrega o título de maior casa do mundo, uma residência privada que impressiona por suas dimensões colossais: são 2,8 milhões de metros quadrados. Apesar de toda a sua imponência, o luxuoso palácio é o lar de apenas quatro pessoas a Família Real de Baroda. O imóvel, construído em 1890, é avaliado em R$ 13 bilhões, mas mantém sua função original como moradia da realeza. O Lakshmi Vilas Palace não é apenas uma mansão, é um complexo que serve como um museu vivo da história indiana. Ele foi erguido em 1890 a mando do Marajá Sayajirao Gaekwad III com um objetivo claro: demonstrar poder, riqueza e, sobretudo, a união de influências culturais. O palácio foi construído sob o movimento do Renascimento Indo-Sarraceno. Este estilo mistura elementos góticos, mouriscos e indianos. Na época, a obra custou 18 mil libras esterlinas. Hoje, a propriedade está avaliada em cerca de 24.000 crores de rúpias, o equivalente a aproximadamente R$ 13 bilhões. Os 170 cômodos, espalhados em 280 hectares de extensão, são decorados com um luxo que reflete sua herança real. O interior apresenta mármore, vitrais que foram importados da Bélgica elaborados trabalhos em madeira feitos por artesãos locais. A família que atualmente reside no Lakshmi Vilas Palace é composta por quatro membros da Dinastia Gaekwad, a Família Real de Baroda. O líder é Samarjitsinh Gaekwad, o marajá titular desde 2012, sua esposa Radhikaraje Gaekwad, e suas duas filhas Padmaja Raje Gaekwad e Narayani Raje Gaekwad.

 

Palácio do  Planalto espera nova reunião entre Lula e Trump ainda no mês de novembro. Além disso, o encontro entre autoridades dos dois países, para discutir as tarifas impostas aos produtos brasileiros deve ocorrer dentro de duas semanas

 

Brasil--- O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT  prepara uma reunião com representantes do governo dos Estados Unidos para as próximas duas semanas, com o objetivo de discutir as tarifas impostas pelo presidente Donald Trump aos produtos brasileiros. O encontro deve ocorrer já nesta próxima semana ou, no mais tardar, na seguinte. A delegação brasileira deve incluir o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin. O presidente Lula, que participa de eventos em Belém relacionados à COP-30, deverá retornar a Brasília após o dia 10 de novembro, quando o encontro entre Lula e Trump deve ser definido, o que impõe ao chefe do e executivo brasileiro a preparação de uma importante viagem aos Estados Unidos, para,  diante do presidente americano, defender os interesses do Brasil.

 

Estudos revelam que duas doenças fizeram o exército de Napoleão recuar da Rússia em 1812. Não foi só o frio, uma análise de DNA dos corpos dos soldados mostra infecção por dois tipos de bactérias

 

Mundo--- A invasão francesa da Rússia é um dos episódios mais conhecidos das Guerras Napoleônicas. No ano 1812, Napoleão I invadiu o país por terra, travando pequenas batalhas pelo território com o objetivo de chegar em São Petersburgo. Os russos, por sua vez, usaram a estratégia de “terra queimada”, destruindo plantações e aldeias antes dos franceses chegarem. Aos poucos, a tropa de Napoleão foi perdendo homens para a fome e o frio do rigoroso inverno russo. Registros históricos também apontam que parte do exército morreu de tifo, uma doença cujo vetor são as pulgas. Mas um estudo publicado no periódico Current Biology conta uma história diferente. Pesquisadores do Instituto Pasteur extraíram DNA do dente de 13 soldados franceses, e não encontraram sinais de tifo. Em vez disso, os ossos continham duas bactérias conhecidas por causarem febre entérica e febre recorrente: a Salmonella enterica e a Borrelia recurrentis. As duas doenças têm sintomas semelhantes, como febre alta, fadiga e problemas digestivos. Elas podem ter contribuído para a piora no estado dos soldados, que já estavam fragilizados pela fome e frio. As duas doenças têm sintomas semelhantes, como febre alta, fadiga e problemas digestivos. Elas podem ter contribuído para a piora no estado dos soldados, que já estavam fragilizados pela fome e frio. 

 

Um agente da CIA quase convenceu o piloto presidencial a entregar Nicolás Maduro. O plano começou a ser elaborado em 2024 e consistia no desvio do avião do mandatário venezuelan para um país aliado e ali ele seria preso

 

Washington, DC --- É assim que  CIA prospera: num plano arquitetado desde 2024, um agente federal dos Estados Unidos, Edwin Lopez, tentou convencer o piloto-chefe de Nicolás Maduro a desviar o avião presidencial venezuelano para o líder ser capturado por autoridades americanas. A proposta foi feita durante um encontro secreto em um hangar de aeroporto, e incluía uma promessa direta: se ajudasse na captura o ditador sul-americano, o piloto se tornaria “muito rico”. O comandant-aviador, identificado como o general venezuelano Bitner Villegas, entregou ao agente seu número de celular — gesto interpretado como sinal de possível interesse. Foi então que Lopez fez a proposta: desviar secretamente o avião presidencial para um destino onde o governo americano pudesse prender Nicolás Maduro — como Porto Rico, Guantánamo ou a República Dominicana. Em troca, o piloto receberia dinheiro e seria tratado como herói nacional. Em silêncio ele se retirou do encontro. Depois, mesmo aposentado, Lopez manteve contato com Villegas e os dois trocaram mensagens pelo WhatsApp e Telegram por meses. Em uma das conversas, o agente anexou o comunicado do Departamento de Justiça americano que dobrava a recompensa pela captura de Maduro para US$ 50 milhões. "Ainda há tempo para ser o herói da Venezuela e estar do lado certo da história”, escreveu Lopez em uma das mensagens. Mas Villegas nunca respondeu. Em uma última tentativa, o agente mencionou os filhos do piloto e prometeu um futuro melhor nos EUA. Pouco depois, foi bloqueado.

 

 

Retomada dos testes nucleares reabre feridas em sobreviventes. A decisão reacende temores e memórias dolorosas de vítimas da era nuclear, que ainda sofrem as consequências das explosões

 

Estados Unidos, DC --- O anúncio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no último dia 29 de outubro, sobre a retomada dos testes nucleares, trouxe de volta lembranças amargas de um capítulo sombrio da história americana. Para milhões de pessoas, como Mary Dickson, de Utah, a notícia reabre feridas que nunca cicatrizaram desde os anos 1950 e 60 — quando os EUA explodiam armas nucleares em pleno território nacional. Enquanto crescia em Salt Lake City, Dickson fazia parte de uma geração que aprendia a “abaixar e se proteger” nas escolas, acreditando que essa manobra poderia salvá-los em caso de ataque atômico. O que ela e muitos outros não sabiam era que, no estado vizinho de Nevada, testes nucleares atmosféricos liberavam nuvens de radiação que seguiam na direção do vento — justamente onde ela vivia. Décadas depois, as consequências se tornaram evidentes: Dickson teve câncer de tireoide, sua irmã morreu de lúpus e outros membros da família enfrentam diferentes tipos de câncer. Em seu antigo bairro, a idosa contou 54 casos de doenças graves em apenas cinco quarteirões. “É devastador. O dano psicológico não vai embora. A Guerra Fria para nós nunca terminou”, disse Dickson.

 

Partido centrista vence eleições da Holanda, que deve ter o 1º premiê abertamente gay e o mais jovem da história do país. Líder do deu partido, Rob Jetten, terá a missão de formar coalizão para um novo governo.

 

Mundo--- O partido centrista D66 venceu as eleições legislativas da Holanda, confirmou a agência de notícias holandesa ANP no último dia 31 de outubro. Agora, o país europeu está prestes a ter o primeiro premiê abertamente gay e o mais jovem de sua história: Rob Jetten, de 38 anos, líder do D66. A eleição foi apertada e o resultado confirmado apenas dois dias após a votação, ocorrida na quarta. Com quase todos os votos contados, a vitória do D66 foi decretada porque segundo a ANP, que reúne os resultados de todos os municípios holandeses, a sigla já não pode ser ultrapassada pelo Partido da Liberdade, de extrema direita e liderado por Geert Wilders. Jetten terá agora a missão de formar um novo governo no país, e seu partido assumirá a liderança em rodadas de negociações para formar uma coalizão, um processo que geralmente leva meses. Caso as negociações tenham um desfecho positivo, ele assumirá a liderança como novo primeiro-ministro da Holanda e substituirá Dick Schoof, que renunciou em junho e permanece no cargo de forma provisória. Defensor da integração europeia e de políticas ambientais, o partido de Jetten é visto pela extrema direita como representante de uma elite progressista. Recentemente, a sede do D66 teve janelas quebradas durante um protesto violento contra a imigração em Haia. Imagens de Jetten falando sobre o extremismo político diante dos vidros estilhaçados ajudaram a impulsionar sua imagem pública. Sua popularidade também cresceu após participar de um programa de perguntas e respostas na TV, gravado antes da campanha, mas exibido durante o período eleitoral.

 

 

 

Por que o Brasil já teve um imperador que fugiu disfarçado?

 

 

A história do Brasil é marcada por episódios curiosos e, muitas vezes, pouco conhecidos do público. Um deles envolve a fuga de um imperador, que precisou deixar o país de maneira discreta, escondendo sua verdadeira identidade. Em meio a um cenário de instabilidade política e tensões populares, essa decisão foi tomada para evitar conflitos e preservar sua segurança.

 

Durante o início do século XIX, o país vivia um momento delicado. O governo imperial enfrentava críticas e manifestações constantes, resultado de disputas de poder, problemas econômicos e insatisfação popular. Essa combinação de fatores levou a um dos acontecimentos mais marcantes do período, revelando como a política brasileira podia ser imprevisível e perigosa.

 

O que levou o imperador a fugir disfarçado

Dom Pedro I, primeiro imperador do Brasil, assumiu o trono após a Independência, em 1822. No entanto, seu governo enfrentou inúmeras dificuldades. A economia estava fragilizada, havia disputas entre grupos políticos e sua postura autoritária provocava resistência entre parte da elite e da população.

 

Em 1831, a pressão se tornou insustentável. Manifestações e protestos tomaram as ruas, exigindo mudanças no comando do país. Diante da rejeição crescente e da perda de apoio político, Dom Pedro I decidiu abdicar do trono em favor de seu filho, Dom Pedro II, que na época tinha apenas cinco anos de idade. Temendo que sua saída provocasse tumultos e perseguições, o imperador optou por deixar o Brasil em segredo, disfarçado, para não ser reconhecido durante sua fuga.

 

Essa saída silenciosa ocorreu pouco tempo depois da abdicação, quando ele embarcou para a Europa. O destino era Portugal, onde pretendia lutar pelos direitos de sua filha, Maria II, que havia perdido o trono português.

 

A partida de Dom Pedro I marcou o fim do Primeiro Reinado, um período turbulento e repleto de disputas internas. Sua fuga disfarçada simbolizou não apenas o desgaste político de seu governo, mas também a fragilidade das instituições no início da monarquia brasileira.

 

Você sabia?

 

 

 

Última modificação em Segunda, 03 Novembro 2025 06:41
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