O prefácio é do renomado escritor e jornalista tocantinense Edvaldo Rodrigues. O livro foi lançado recentemente em Brasília.
Com Assessoria
Antes de se tornar um brilhante economista com carreira reconhecida no Distrito Federal, em seu estado natal, o Piauí, e no Tocantins. Guerra teve que ser obstinado na busca de seus objetivos, abnegado na superação dos problemas enfrentados na vida e homem de fé, como retrata em seus dois primeiros livros, Memórias de um sobrevivente do Sertão e Eu sou um milagre.
Em REFLEXÕES NA QUARENTENA 2020, Guerra analisa na primeira parte cinco grandes personalidades que fizeram a História da Humanidade: Jesus Cristo, o Messias; Paulo, o grande amigo de Jesus; Lucas, médico de homens e de alma; Cícero, um pilar de ferro e Leonardo da Vinci, o gênio vencedor. Na segunda parte relata a viagem que fez à Europa, quando conheceu a Suiça, parte da Itália (Roma, Veneza e Florença) e revisitou Paris.
Dr. Odemar de Brito lendo a obra de Guerra
Na terceira parte faz críticas construtiva a Brasília e ao Distrito Federal, que completou 61 anos este ano, lembrando que não houve planejamento envolvendo o Distrito Federal e os 23 municípios vizinhos. “Planejaram ou deram continuidade ao planejamento urbano e simplesmente ignoraram o entorno, provocando o caos de toda a área metropolitana. Hoje temos uma ilha de prosperidade, cercada de miséria por todos os lados”, afirma.
A outra crítica envolve o Tocantins, criado com uma expectativa de ser plenamente desenvolvido, em sua razão de sua posição geográfica estratégica e de seu potencial econômico em termos de recursos naturais favoráveis ao agronegócio e não conseguiu até agora dar o salto de progressos que todos esperavam.
Em ambos os casos, tanto para Brasília quanto para o Tocantins, o autor propôs Plano de Ação para promover-se as mudanças necessárias e resolver os problemas apontados.
Ex-senador Carlos Patrocínio
Ainda na terceira parte do livro Guerra defende a criação do Estado da Gurguéia, na metade sul do Estado do Piauí, como forma de corrigir as enormes desigualdades entre as duas regiões, a exemplo do que foi feito na divisão de Goiás, com o intuito de desenvolver o então Norte Goiano.
O último capítulo da terceira parte do livro trata da Crise no Brasil e no Mundo, não só as sanitárias e financeiras que assolam o mundo, mas a crise política no Brasil, decorrente da corrupção endêmica que foi descoberta e combatida pela Lavajato, e que continua existindo com os recursos que deveriam ser destinados ao combate à pandemia nos estados e municípios, em sua opinião.
Guerra e as amigas Carmem e Ana Celis
MEMÓRIAS DE UM SOBREVIVENTE DO SERTÃO, o primeiro livro publicado por Antônio José Guerra, relembra suas origens e retrata o interior do Piauí na década de 50, das dificuldades para estudar, da escassez de água e como escapou das doenças da infância e da adolescência; mas fala também de sua escalada vitoriosa nos estudos e na vida profissional como economista que planejou o desenvolvimento de dois Estados – o Tocantins, que ajudou a implantar, e o Piauí, sua terra natal.
O segundo, EU SOU UM MILAGRE relata a trajetória de sua luta contra o câncer de fígado, que teve de ser trocado por um outro, em um transplante recheado de acontecimentos orientados por Deus. Tudo correndo no tempo certo e sem qualquer intercorrência. Cirurgia limpíssima, no linguajar dos cirurgiões e recuperação dentro dos padrões e sem vírus oportunista, “em tudo percebemos a mão de Deus operando”, acredita.