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"Há blindagem de nomes próximos ao governo Lula", diz presidente da CPMI do INSS

Posted On Sexta, 24 Outubro 2025 05:47
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O presidente da CPMI do INSS, senador Carlos Viana O presidente da CPMI do INSS, senador Carlos Viana

Senador Carlos Viana também pediu ao ministro André Mendonça, do STF, a decretação das prisões já aprovadas pelo colegiado

Com SBT 

 

O presidente da CPMI do INSS, senador Carlos Viana (Podemos-MG), disse nesta quinta-feira (23) que pessoas próximas ao governo Lula (PT) estão sendo blindadas dos trabalhos da comissão.

 

"Gostaríamos de ouvir todas as pessoas envolvidas, mas há uma blindagem especialmente de nomes que estão mais próximos ao governo Lula", afirmou aos jornalistas.

 

Carlos Viana defendeu as apurações do colegiado, que miram investigados e testemunhas das fraudes em aposentadorias e pensões do Instituto Nacional do Seguro Social. O escândalo bilionário no INSS foi revelado em abril, após a operação Sem Desconto.

 

"Vejo com clareza que a população brasileira já entendeu que a CPMI está fazendo a parte dela. Estamos fazendo a nossa parte. O julgamento, a condenação virá pela justiça. Infelizmente é difícil, mas vamos lutar", declarou.

O senador também fez um pedido ao ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), para que ele determine as prisões pedidas pela CPMI.

 

"Faço este apelo ao vivo diante dos membros desta CPMI e de todo o Brasil. Ministro André Mendonça, confiamos plenamente em vossa excelência, mas o tempo da paciência acabou", disse na abertura da segunda metade da sessão.

Nesta quinta-feira (23), a comissão ouve o ex-procurador-geral do INSS, Virgílio Filho. O depoimento começou por volta das 18h. Afastado do cargo em abril, ele é acusado pela Polícia Federal (PF) e pela Controladoria-Geral da União (CGU) de enriquecimento ilícito e incompatível com seus rendimentos como servidor público.

 

Mais cedo, quem prestou depoimento foi a esposa de Virgílio, Thaísa Hoffmann. A médica e empresária, também suspeita de envolvimento no esquema, ficou em silêncio e não respondeu às perguntas dos deputados e senadores.

 

 

 

 

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