ANÁLISE POLÍTICA
Por Edson Rodrigues
O ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, voltou ao debate público em entrevista concedida à jornalista Vera Rosa, publicada em O Estado de S. Paulo. Aos 79 anos, o histórico dirigente petista analisou o cenário político nacional, defendeu o papel do PT e projetou o futuro das eleições de 2026.
Dirceu foi categórico ao afirmar que o bolsonarismo seguirá como força incontornável no país. “A direita não se livrará de Bolsonaro”, disse, sustentando que, mesmo fragilizado por processos e investigações, o ex-presidente continuará sendo um ator decisivo no campo conservador.
Segundo o ex-ministro, qualquer candidato que tente se aproximar de Bolsonaro ou defender sua anistia estará condenado a manter o ex-presidente como figura central e polarizadora. “Nenhum candidato conservador terá maioria se defender anistia a Bolsonaro. Ele continuará sendo o eixo da direita”, declarou.
Além de analisar o futuro da direita, Dirceu fez questão de comparar sua trajetória judicial à de Bolsonaro. “Eu cumpri pena. Bolsonaro fugiu”, afirmou, em referência às condenações que sofreu no caso do mensalão e na Lava Jato. A fala gerou repercussão, á que parte de suas penas foi extinta pelo Supremo Tribunal Federal em 2016.
O ex-ministro também aproveitou a entrevista para defender a necessidade de renovação do PT. “O partido precisa mudar de cara, se preparar para liderar o país em um novo ciclo político”, disse, reforçando que Lula deve buscar a reeleição em 2026 e que o PT precisa se manter como protagonista da esquerda.
Apesar de afastado formalmente da vida partidária, Dirceu deixou claro que continua atuando como conselheiro e articulador nos bastidores. “Não estou na linha de frente, mas sigo contribuindo para que o PT esteja preparado para os desafios que virão”, afirmou.
A entrevista foi marcada por uma tentativa de reinterpretação de episódios de sua trajetória penal e por análises sobre o futuro da política brasileira. Ao mesmo tempo em que buscou reforçar sua relevância, Dirceu procurou moldar a narrativa sobre o papel do PT e sobre a inevitabilidade da presença de Bolsonaro no jogo eleitoral.
BOLSONARISMO
Dirceu foi categórico ao afirmar que o bolsonarismo seguirá como força incontornável no país. “A direita não se livrará de Bolsonaro”, disse, sustentando que, mesmo fragilizado por processos e investigações, o ex-presidente continuará sendo um ator decisivo no campo conservador.
Segundo o ex-ministro, qualquer candidato que tente se aproximar de Bolsonaro ou defender sua anistia estará condenado a manter o ex-presidente como figura central e polarizadora. “Nenhum candidato conservador terá maioria se defender anistia a Bolsonaro. Ele continuará sendo o eixo da direita”, declarou.
MENSALÃO E LAVA JATO
Além de analisar o futuro da direita, Dirceu fez questão de comparar sua trajetória judicial à de Bolsonaro. “Eu cumpri pena. Bolsonaro fugiu”, afirmou, em referência às condenações que sofreu no caso do mensalão e na Lava Jato. A fala gerou repercussão, já que parte de suas penas foi extinta pelo Supremo Tribunal Federal em 2016.
O ex-ministro também aproveitou a entrevista para defender a necessidade de renovação do PT. “O partido precisa mudar de cara, se preparar para liderar o país em um novo ciclo político”, disse, reforçando que Lula deve buscar a reeleição em 2026 e que o PT precisa se manter como protagonista da esquerda.
Apesar de afastado formalmente da vida partidária, Dirceu deixou claro que continua atuando como articulador e conselheiro nos bastidores.