Denunciado na Lava Jato, Ciro Nogueira é reeleito presidente nacional do PP
Com Agência Brasil
A Justiça Federal do Paraná (JFPR) bloqueou hoje (7) mais de R$ 476,8 milhões em bens do Partido Progressista (PP) e de onze deputados e ex-deputados da sigla. O partido e estes políticos respondem a uma ação de improbidade administrativa movida pelo Ministério Público Federal (MPF) no âmbito da Operação Lava Jato.
Os integrantes do PP que são réus neste processo são os deputados federais Nelson Meurer (PP-PR), Mário Negromonte Júnior (PP-BA), Arthur Lira (PP-AL), Otávio Germano (PP-RS), Luiz Fernando Faria (PP-MG) e Roberto Britto (PP-BA), além dos ex-deputados federais Pedro Corrêa (PP-PE), Pedro Henry (PP-MT), João Pizzolatti (PP-SC) e Mário Negromonte (PP-BA) e de João Genu, ex-assessor do falecido deputado José Janene.
Entre eles, o que teve o maior valor bloqueado pela Justiça foi Negromonte, ex-deputado federal que ocupou o cargo de ministro das Cidades entre dezembro de 2012 e fevereiro de 2014. Ele teve a indisponibilidade de R$ 166,9 milhões. O Partido Progressista teve R$ 9,88 milhões bloqueados no despacho do juiz Friedmann Anderson Wendpap, da 1ª Vara Federal de Curitiba.
A ação contra o PP é o primeiro processo movido contra um partido político no âmbito da Operação Lava Jato.