O agora escritor Marco Antônio Costa, engenheiro e empresário de sucesso, se disse surpreendido com o grande número de pessoas presentes no lançamento de seu livro de poesias “O Espaço do núcleo” em Palmas, no dia 8 de maio.
Por Luiz Pires
“Fiquei muito feliz com o resultado do nosso lançamento. Recebemos a concorrência de centenas de pessoas e eu entendi isso como uma valorização do tocantinense pela nossa arte”, afirmou ao jornalista Luiz Pires, em matéria especial para o Jornal O Paralelo 13.
Marco Antônio se prepara agora para lançar o livro em Porto Nacional, sua cidade de origem, a quem dedica um capítulo exclusivo na obra.
“Alguns críticos dizem que o leitor consegue navegar inclusive no que não foi escrito. Isso é muito bacana”, surpreende-se o escritor.
Luiz Pires - Quando você começou a sentir essa veia literária, especialmente essa veia poética?
Marco Antônio Costa – Eu sempre gostei de literatura. Esse sentimento vem desde criança. Eu começo a escrever desde a minha juventude, com maior intensidade nesse início. Depois, com os afazeres da vida profissional, com a vinda de filhos, essa produção literária foi diminuindo e começou a acelerar novamente agora, já na fase adulta. E foi o que me deu condições de reunir o material para o lançamento do livro “O espaço do núcleo”.
Luiz Pires - Estamos vivendo em um mundo em que a leitura diminuiu muito e o Brasil é um país em que se lê muito pouco. E você está entrando agora nesse mundo difícil de conquistar leitores. No entanto, tivemos a surpresa de superlotação no lançamento de seu livro. Como você reage a isso?
Marco Antônio Costa – Eu fiquei muito feliz com o resultado do nosso lançamento. Recebemos a concorrência de centenas de pessoas e eu entendi isso como uma valorização do tocantinense pela nossa arte. Eu entendo que a questão de ler é um up grade que temos da experiência da vida. A gente ter experiência que a gente não viveu resumida na leitura.
Luiz Pires – Daí a importância de se conquistar mais leitores, não é?
Sim, eu acho isso importante. Daí porque no nosso lançamento, a gente fez, como se fosse uma vernissage, com os quadros com trechos de poemas expostos para buscar naquelas pessoas que foram ao evento, um sentido de se identificar com alguma coisa ali e poder ler de fato o livro com todo gosto, ler com atenção. Essa busca nossa é no sentido de incentivar que a leitura volte ao nosso criado (à cabeceira de nossa cama).
Luiz Pires - Todo artista quer ver o resultado do seu trabalho. O que as pessoas que já leram, e se manifestaram, estão achando do seu livro?
Marco Antônio Costa – Tenho recebido muito estímulo de quem leu antes e de quem leu agora, que estão revelando uma identificação muito grande com os poemas. Eu considero isso um estimulo para que eu possa rever e trabalhar meus poemas já escritos e escrever outros para outro para outros lançamentos. Me conforta muito saber que essas pessoas têm dado um sentido muito elevado aos meus versos. Alguns críticos dizem que o leitor consegue navegar inclusive no que não foi escrito. Isso é muito bacana.
Luiz Pires - Quando você pretende lançar em Porto Nacional, sua terra de origem?
Marco Antônio Costa – Eu quero muito lançar na minha cidade. O livro até tem um capítulo que foi todo dedicado à minha cidade, que são escritos que eu tive desde a minha juventude ali e vou marcar para a gente estar lançando em junho em Porto Nacional.