PREFEITO ELEITO DE SÃO PAULO COMEÇA PROCESSO DE EXTINÇÃO DE SECRETARIAS E CARGOS POR ECONOMIA

Posted On Terça, 01 Novembro 2016 06:00
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João Dória dá o primeiro exemplo de como será a vida dos municípios brasileiros.  Mesmo São Paulo, o maior de todos, terá que se adequar ao que orienta o ministério da Fazenda

 

Por Edson Rodrigues

 

Imagine a maior cidade do Brasil, a mais desenvolvida, a mais industrializada, a de maior movimentação econômica e, consequentemente, arrecadação de impostos. Imagine o quanto essa cidade arrecada.

Pois bem.  Seu prefeito eleito, João Dória, do PSDB, empresário de sucesso e administrador renomado, está dando o exemplo para o Brasil de como os tempos estão difíceis e como municípios e Estados terão que economizar e se adequar às orientações do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, para ter direito a receber o aval do governo federal para contrair empréstimos e colocar as contas em dia.

João Doria vai fundir as Secretarias de Promoção da Igualdade Racial, Política para as Mulheres e Direitos Humanos à Assistência Social, que passará a ser chamada de Assistência Social e Cidadania. A reforma administrativa determinada pelo tucano também prevê a extinção de outras três pastas: Licenciamento, Serviços e Comunicação.

O tucano passará das atuais 27 para 22 pastas – durante campanha, ele falou que a administração municipal teria 20 secretarias. Segundo aliados de Doria, a intenção não é apenas extinguir secretarias para economizar recursos, mas reunir departamentos que se comunicam para tornar o governo mais “ágil”. Definidos os cortes, o futuro governo estuda agora quais as melhores opções de fusão.

Na prática, a decisão de Doria renderia uma economia de R$ 246 milhões, o que equivale a 0,45% do orçamento projetado, de R$ 54,5 bilhões. Em tempos de ajuste fiscal e queda na arrecadação, porém, qualquer cifra tem sido tratada pela equipe de transição como importante.

 

TOCANTINS

Agora, imagine o Estado mais novo do Brasil, o menos industrializado e com uma arrecadação modesta, com sua economia baseada na agropecuária.

Inclua nesse cenário, uma greve geral que paralisa a economia e penaliza contribuintes e cidadãos.

Pois bem.  É esse o cenário que o governador Marcelo Miranda vai encarar quando chegar amanhã, de Brasília, onde passou a semana em busca de ajustes, convênios e recursos para tentar recolocar o Tocantins no caminho certo.

A cúpula de sua equipe de governo esteve reunida tentando equacionar o que pode ser extinto, fundido, dispensado e economizado.

Cabe ao governador, e só a ele, calcular a rapidez e a presteza com as quais terá que agir para que dê tempo doa economia tocantinense deixar de ser um problema e volte a ser a solução para as demandas populares.

Mire-se no exemplo de São Paulo, querido Tocantin