ANÁLISE POLÍTICA
O Observatório Político de O Paralelo 13 pode afirmar com tranquilidade que nos 12 principais colégios eleitorais do Tocantins, principalmente em Palmas, as peças presentes no tabuleiro sucessório não são as definitivas.
Por Edson Rodrigues
O último dia 5 de abril marcou o fim da janela política para que os vereadores mudassem de partido, e o dia seis, para que as pessoas que pretendem disputar as eleições deste ano estivessem filiados a uma agremiação política. Quem está filiado a uma legenda pode disputar, tranquilamente, uma vaga de vereador ou de prefeito em outubro.
A partir de agora, iniciam-se as costuras políticas, os acordos e as articulações, e começam, também, as desistências de candidatura, os rompimentos e, principalmente, as “facadas nas costas”, aquele tipo de atitude de alguém que sempre se disse aliado de alguém, mas que, na hora H, trai sem dó nem piedade.
Segundo o apurado pelo nosso Observatório Político em Brasília, há muitos “mui amigos” do Palácio Araguaia ofertando dificuldades para vender facilidades, mas, até agora, nenhum teve êxito, apesar da persistência.
Quando falamos que só após as convenções as peças do tabuleiro eleitoral estarão definidas, nos referimos ao fato de que, dependendo das denúncias apresentadas por opositores, muitas candidaturas podem ficar “sub-júdice”, até que o mérito seja julgado. E isso pode acontecer em vários e vários municípios tocantinenses.
Os adversários e inimigos não pouparão esforços para que isso aconteça, principalmente acusações de abuso de poder econômico em candidaturas à reeleição ou apadrinhadas por detentores de mandato, que, porventura, utilizarem a máquina administrativa em favor de seus candidatos.
Tanto os adversários quanto o Ministério Público Eleitoral serão cirúrgicos em identificar essas situações.
Portanto, ainda há muitos fatos políticos – e policiais – que podem modificar radicalmente o tabuleiro político em todos os 139 municípios.
Inclusive as cúpulas partidárias estão sujeitas a esses efeitos colaterais da queda de máscaras e da acomodação de forças. O próprio governador Wanderlei Barbosa já foi informado por seu candidato a prefeito em Almas, Goyanir Barbosa que foi apunhalado pelas costas por alguns companheiros. Mas, isso não é exclusividade do governador. Outros políticos de cacife já estão “sentindo o sangue escorrer em suas costas.
Isso indica, claramente, que os tabuleiros sucessórios estão em constante mutação até que as convenções partidárias definam, realmente, quem estará com quem, com todo o foco voltado para os 12 maiores colégios eleitorais do Estado.
Nosso Observatório Político sabe que, o que aconteceu até aqui foi apenas o aquecimento e que o início do jogo efetivo, só acontecerá depois das convenções partidárias.
Até lá, qualquer notícia, por mais verdadeira que pareça, pode ser pura Fake News.
Que Deus nos proteja!