ELEIÇÕES 2020 PODEM DETERMINAR MUDANÇAS NO CONGRESSO
Dependendo do que “gritarem a voz das urnas” no próximo dia 15 de novembro, as mudanças de assentos no Congresso Nacional podem ser maiores que se imagina.
Os nobres representantes tocantinenses no Congresso Nacional precisam acelerar e multiplicar os investimentos em seus candidatos a prefeito e a vereador, principalmente os presidentes das Comissões Provisórias nos municípios e no Estado, para evitar o risco de ficarem “nus” em pleno ano de eleições majoritárias, como será 2022.
É preciso lembrar que bons e ótimos prefeitos e deputados estaduais só estarão no páreo, com a devida cobertura política dos seus sucessores – se eleitos – como Laurez Moreira, Ronaldo Dimas e o presidente da Assembleia Legislativa, Toinho Andrade.
SUCESSÃO EM PORTO NACIONAL
Apesar de estar liderando todas as pesquisas de intenção de voto, gato escaldado, Otoniel Andrade multiplica suas ações, pois não subestima nenhum dos seus dois adversários, principalmente o atual prefeito, Joaquim Maia que, além da campanha normal ainda tem em suas mãos a máquina administrativa e o Diário Oficial.
Já Ronivon Maciel fez uma caminhada acompanhado do ex-prefeito, Paulo Mourão e pelo deputado Vicentinho Jr., que transferiram seus domicílios eleitorais para Palmas, na intenção de se candidatar à prefeito da Capital, mas não decolaram e, agora, voltam suas atenções, novamente, para seus berços eleitorais, buscando, na sombra de Ronivon, recuperar suas origens.
Cabe aos eleitores portuenses analisarem o caso....
MARCELO MIRANDA COM O PÉ NA ESTRADA
O presidente do MDB estadual, Marcelo Miranda, passou esta semana nas regiões Sudeste e Sul do Estado, e retorna neste domingo a Palmas para intensificar as reuniões com os candidatos a vereador e outras lideranças na Capital, defendendo a candidatura à reeleição de Cinthia Ribeiro.
Marcelo deve continuar seu giro pelo Estado pelos municípios da região Central, indo, depois, para a Região Norte, atendendo ao chamamento de companheiros para participar de carreatas e comícios.
QUEM APOSTOU EM UMA GRANDE ABSTENÇÃO, ERROU
Além de Palmas, onde 80% dos eleitores já manifestaram a intenção de comparecer às urnas, considerando os avanços no combate à pandemia de Covid-19, e nos municípios médios e pequenos a taxa deve ficar entre 4% e 5%, mostrando que o povo quer votar.
Em muitos municípios, essa atitude popular apenas traduz a vontade de mudança, de troca de gestores e legisladores, confirmando o que a planilhas das pesquisas de intenção de voto estão apontando.
RAUL FILHO PRECISA “SE VIRAR NOS TRINTA” PARA ELEGER SOLANGE
O ex-prefeito de Palmas, Raul Filho, que fez uma das melhores administrações, principalmente na área da Educação, com a implantação das escolas de tempo integral, terá que redobrar suas ações e acelerar os trabalhos para garantir a eleição de sua esposa, a ex-deputada estadual Solange Duailibe.
A ex-primeira-dama tem uma vasta folha de serviços prestados na Ação Social em Palmas, mas precisa de uma oxigenação em sua campanha caso queira obter êxito.
SUPRESAS DESAGRADAVEIS EM NOVEMBRO
O Paralelo 13 vem acompanhando os resultados das várias pesquisas de intenção de voto para consumo interno dos partidos e podemos adiantar que muito candidato que aparece como “líder” nessas pesquisas, terá que gastar muita sola de sapato e redobrar os trabalhos para confirmar o que dizem as planilhas.
Para os que estão em desvantagem, o conselho é quadruplicar os trabalhos, colocar a militância nas ruas, na zona rural e nos assentamentos.
Nesses pouco mais de 20 dias que antecedem o dia da votação, muitas surpresas estão por vir e o “efeito gangorra” já é sentido em vários colégios eleitorais.
Todo cuidado é pouco. Ninguém está eleito e ninguém está derrotado. Ainda!
POLÍCIA FEDERAL NA COLA
A Polícia Federal suspeita que mais de R$ 2 bilhões tenham sido usados em licitações fraudulentas, compras de insumos com empresas de fachada e superfaturamento na aquisição de equipamentos durante a pandemia. As informações são do jornal ‘O Globo’.
Segundo o jornal, a Polícia Federal já realizou desde abril 52 operações em 19 estados, em busca de provas para aprofundar as investigações.
Investigadores apuram agora, dentro desse universo de R$ 2 bilhões, quanto de fato foi desviado. Todas essas ações somaram 11 prisões preventivas, 120 detenções temporárias e 929 mandados de busca e apreensão.
COVID-19 PERDE FORÇA
O Brasil registrou 461,14 mortes diárias por covid-19, de acordo com a média móvel de sete dias. Segundo os dados da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), esse é o menor patamar de óbitos diários desde 6 de maio, quando ocorreu uma média de 437,57 mortes pela doença.
Os dados divulgados ontem (24) também mostram que houve quedas de 6,5% no número de mortes em relação à média móvel de sete dias registrada uma semana antes (493,43) e de 33,4% na comparação com os óbitos de um mês antes (692,43).
O pico de mortes por covid-19 no país (1.094,14) foi atingido no dia 25 de julho.
CASO ENCERRADO
Em um passeio de moto junto com o presidente Jair Bolsonaro, neste domingo, 25, o ministro Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria de Governo, negou que exista alguma disputa política com Ricardo Salles, do Meio Ambiente. Na quinta-feira, 22, Salles fez críticas públicas a Ramos, dizendo em suas redes sociais que o militar mantém uma postura de "Maria Fofoca".
"Não tem briga nenhuma", disse Ramos quando questionado durante uma parada no Posto Colorado, na BR-020. "Olha, tem uma definição, briga é quando (tem) duas pessoas", afirmou, em seguida dizendo que não está "brigando com ninguém". Sobre como está o clima no governo, Ramos se limitou a dizer: "Minha relação com o presidente (Bolsonaro) está excepcional como sempre".
Até então, Ramos não tinha se manifestado publicamente sobre o caso. Ontem, contudo, o ministro recebeu o apoio coordenado de aliados no Congresso. Responsável pela articulação política do governo, o ministro foi elogiado pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e lideranças partidárias e do governo.
CENTRÃO CHEGA AO SENADO
O Senado tem agora um Centrão para chamar de seu. A formação do grupo envolve negociações para a reeleição do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), filiação de senadores e tratativas para a distribuição de cargos e verbas no governo do presidente Jair Bolsonaro. Em busca da recondução ao cargo, em fevereiro de 2021, Alcolumbre está montando uma trincheira de articulação política no Salão Azul do Congresso em um jogo combinado com o Palácio do Planalto.
A expansão dos domínios do Centrão para o Senado ganha relevância em um momento no qual o presidente também precisa de apoio na Casa que abriga seu filho Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), alvo de investigações. Conhecido pelo pragmatismo do "é dando que se recebe", o grupo de partidos de centro e de direita só atuava até agora na Câmara. Foi criado ali
durante a Assembleia Constituinte, em 1988, dissolveu-se em seguida, mas ressurgiu nos últimos anos, com nova configuração.
Na Câmara, o Centrão tem aproximadamente 180 integrantes e age como uma espécie de fiel da balança para que propostas importantes, como a que modificou regras da Previdência, sejam aprovadas. No Senado, o sinal verde para projetos de interesse do governo também depende agora desse grupo.