SORÓ NO PÁREO
Conhecido como “amigo dos amigos” ou “Sorozinho”, o grande Soró ou Sérgio Vieira, de Gurupi, vem, há anos, desenvolvendo um trabalho social reconhecido e valorizado pela população da Capital da Amizade.
Sempre pronto a ajudar que precisa, Soró é uma espécie de “cidadão universal”. Ligado ao ex-governador Siqueira Campos e ao deputado estadual Eduardo Siqueira Campos, desde a criação do Tocantins, Soró tem trânsito livre em todos os gabinetes de todos os Poderes Constituídos no Tocantins.
Com a aproximação do período eleitoral, Soró é sempre lembrado pelos líderes partidários como um ótimo nome para deputado estadual e, este ano, não está sendo diferente. São várias as siglas que o querem em suas chapas.
Em 2022, Soró vem mais forte que nunca como um ótimo nome à disposição dos eleitores.
ASSÉDIO
Por seu jeito humilde e desapegado, Soró, que sempre chega à Palmas trazendo uma pasta com as demandas da população, em busca de soluções, sempre de forma espontânea, conseguindo tratamentos de saúde, aviamento de receitas e exames laboratoriais para quem necessita.
Os principais postulantes ao Palácio Araguaia e à única vaga de senador em aberto para o Tocantins em 2022 já estão assediando o “amigo dos amigos”, em busca de seu apoio.
Cabreiro e inteligentes, Soró despista: “estou focado em resolver os problemas da minha gente, do meu povo de Gurupi e cidades vizinhas. No momento certo vou me aconselhar com meu mestre maior, Siqueira Campos e decidir o caminho que vou seguir”.
Soro é uma pessoa do bem, madura e leal e o Tocantins só tem a ganhar em tê-lo no páreo eleitoral em 2022.
PESQUISAS NA PRAÇA
Vários institutos de pesquisa já começaram a fazer circular levantamentos nas redes sociais, enquanto o registro da pesquisa junto ao TSE não é obrigatório.
Cada um diz o que quer e aponta o “agente pagador” sempre na colocação que precisa.
A partir de primeiro de janeiro de 2022, quando as pesquisas só poderão circular com registro, muita coisa vai mudar, muitos números vão diminuir e, outros, crescer, e a seriedade de cada instituto poderá ser constatada ou não.
Até que se prove o contrário – ou que o registro não seja obrigatório – todo instituto de pesquisa é sério e “só conta a verdade dos números”.
A conferir...
FEDERAÇÃO PARTIDÁRIA DEIXA CLASSE POLÍTICA CONFUSA
Nem os detentores de mandato na Câmara Federal, muito menos nas Assembleias Legislativas, da mesma forma que os candidatos novatos, sem mandato, estão entendendo com será aplicada a tal Federação Partidária.
As dúvidas pairam, principalmente, quanto á divisão dos votos, e o fato das decisões serem tomadas de cima para baixo, está deixando os presidentes de diretórios municipais mais perdidos que cachorro que caiu do caminhão da mudança.
Eles, que são brancos, que se entendam...
JÁ DIZIA JOSIAS DE SOUZA...
Vetada por Bolsonaro e ressuscitada pelo Congresso, a federação partidária é uma malandragem inventada pelos partidos que não conseguem 2% dos votos nacionais. Os congressistas legalizaram o desrespeito a uma regra que eles mesmos aprovaram em 2017 para bloquear o acesso de legendas sem voto aos cofres do Tesouro Nacional, aos horários de televisão e a dezenas de empregos públicos. Federando-se, os partidos poderão manter suas benesses, fazendo o eleitor de idiota.
Virou fumaça a chamada cláusula de barreira. Prevê o rebaixamento de partidos que não obtiverem na eleição de 2022 ao menos 2% dos votos válidos para a Câmara dos Deputados. Na eleição de 2026, o índice da degola subiria para 2,5%. Em 2030, bateria em 3%.
DEM + PSL = UNIÃO BRASIL
As cúpulas do DEM e do PSL decidiram chamar de União Brasil o partido que resultará da fusão das legendas. Também foi escolhido um novo número para representá-lo nas urnas: 44.
Ambas as decisões foram tomadas a partir de pesquisas qualitativas feitas pelos partidos. Segundo o presidente do DEM, ACM Neto, União Brasil foi o que teve a melhor aceitação nos estudos e busca representar o fim da polarização.
"Os brasileiros querem união e pôr fim à polarização, aos antagonismos", disse. "A gente partiu do princípio de que, sendo um partido novo, o ideal era que tivesse um número novo, e este foi o que obteve a unanimidade entre as pessoas que discutiram a definição", explicou Neto sobre o número escolhido.
PF VAI INVESTIGAR SE BOLSONARO PREVARICOU
A Polícia Federal pediu a quebra de sigilo de e-mails da Precisa Medicamentos, intermediária da venda da vacina indiana Covaxin ao Ministério da Saúde. A solicitação foi enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF) para aprofundar a investigação sobre suposta prevaricação do presidente Jair Bolsonaro.
A ministra Rosa Weber, relatora do inquérito, ainda não se manifestou sobre o assunto. A quebra solicitada pela Polícia Federal também atingiria e-mails e arquivos armazenados no sistema on-line Dropbox utilizado pela empresa para compartilhar documentos da vacina Covaxin com o Ministério da Saúde.
Em operação contra alvos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da covid-19, a Polícia Federal, o Ministério Público Federal e a Receita Federal realizaram mandados de busca e apreensão, nesta quinta-feira (30/9), na empresa Global Gestão em Saúde, investigada por um suposto esquema de corrupção e lavagem de dinheiro envolvendo um contrato com a Petrobras feito em 2015, durante o governo Dilma Rousseff.
LIRA QUER ACORDO SOBRE ICMS DOS COMBUSTÍVEIS
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), busca chegar a um acordo para aprovar o projeto de lei que altera a cobrança de ICMS em combustíveis. O PLP 11/2020 prevê a uniformização das alíquotas do imposto em todas as unidades da federação, que seria definido pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). Com isso, o imposto, que hoje varia de estado para estado, seria único e atrelado à quantidade do combustível.
O texto chegou a entrar na pauta de quarta-feira (29/9), mas a discussão dessa e de outras iniciativas semelhantes será feita nos próximos dias para levar os projetos o mais rápido possível ao Plenário, algo que pode ocorrer na próxima semana. Lira disse entender que a uniformização do ICMS é importante, mas admitiu que esse não é o principal problema na alta dos combustíveis — que é influenciado principalmente pelo preço do petróleo no mercado internacional e pelo dólar.
A CULPA NÃO É DO ICMS!!
O principal motivo é a política de preços de derivados adotada pela Petrobras nas refinarias. Instituída em 2016, nova forma de cálculo passou a ser orientada pela Política de Preços de Paridade de Importação, conhecido como PPI, que inclui no cálculo custos de frete de navios, custos internos de transporte e taxas portuárias, mais uma margem praticada para remunerar riscos inerentes à operação, como, por exemplo, volatilidade da taxa de câmbio e dos preços sobre estadias em portos e lucro, além de tributos.
Isso significa que o custo de importação está sendo incluído nos cálculos, fazendo com que cada um dos derivados nacionais tenha seus valores equiparados ao de importadores, ou seja, a Petrobras pode aplicar preços mais baixos, que, consequentemente, forçariam a concorrência a fazer o mesmo, porém está acontecendo o inverso: ela aumenta o preço para se igualar aos concorrentes.
Essa prática é a que especialistas chamam de dolarização do combustível. Fazendo um paralelo: alimentos também estão mais caros devido à apreciação do dólar. O câmbio desvalorizado torna mais atrativo ao produtor nacional exportar do que vender para o mercado interno.
EXPORTAMOS PETRÓLEO E IMPORTAMOS O PREÇO
No mundo, em torno de 80% dos países adotam uma política de PPI, mas fazem isso porque não têm produção e nem refino de petróleo. No Brasil, com o pré-sal, nos tornamos autossuficientes na produção de petróleo, com custo relativamente mais baixo em comparações internacionais, além do que, de acordo com especialistas, há capacidade ociosa. Se o petróleo é do Brasil, por que o preço é importado?
A produção nacional nos últimos cinco anos cresceu 18% e chegou a 3,7 milhões de barris equivalentes por dia. Exporta cerca de 1 milhão de barris por dia. Os custos de produção têm caído cerca de 31% nas refinarias da Petrobrás – em razão dos ganhos de eficiência. A Petrobrás é responsável por 93% da produção de petróleo e gás e 99% na produção de derivados. Nesse cenário por que pagamos mais caro pelo combustível?
Uma forma do governo Bolsonaro ganhar de volta sua popularidade seria intervir nessa política aplicada pela Petrobras na definição do preço dos combustível.
Esse movimento daria a Bolsonaro um grande fôlego, se for deito logo, antes do ano eleitoral, para 2022.