ARQUITETO, ENGENHEIRO E MESTRE DE OBRAS OA MESMO TEMPO
Assim se definem as funções a serem exercidas pelo governador Wanderlei Barbosa, o “Curraleiro”, na empreitada sobre as candidaturas a prefeito nos principais colégios eleitorais tocantinenses para evitar que sua base eleitoral não se danifique nem sofra “trincas” em sua estrutura.
A disputa nesses colégios eleitorais terá a oposição vindo com carga total, unida, e isso representa um perigo constante nas articulações para as definições dos nomes dos candidatos da base palaciana.
Manter essa base unida, consciente e equilibrada será a missão do governador, principalmente em se tratando da sucessão de Palmas, onde um provável segundo turno é cada vez mais plausível.
A SUCESSÃO NA PREFEITURA DE PORTO NACIONAL
O Observatório Político de O paralelo 13 já contabiliza duas candidaturas à prefeitura de Porto Nacional. Uma e governista, a do ex-presidente da Assembleia Legislativa e deputado federal, Toinho Andrade e outra de oposição ao Palácio Araguaia, que é a do atual prefeito Ronivon Maciel.
Há mais de 16 anos que o Palácio Araguaia não elege um candidato que apoio à prefeitura portuense, mesmo tempo em que nenhum dos prefeitos eleitos conseguiu uma reeleição.
Os dois, Toinho Andrade e Ronivon Maciel, caso eleitos, terão a missão de quebrar esse tabu, mas não podemos esquecer que outras candidaturas estão por vir e, o mais importante, quem não estiver com bom conceito junto à população de Luzimangues, corre o risco de apenas participar do processo eletivo, mas sem chances de ganhar...
PORTO NACIONAL II
Segundo alguns líderes, alguns detentores de mandatos, políticos e dirigentes partidários portuenses, nenhum dele tem nada a temer no caso de uma candidatura à prefeito vinda dos setores do empresariado, do agronegócio ou dos produtores de gado.
Segundo essas pessoas, tais candidatura não teriam “nem voto nem coragem de colocar o nome à prova da avaliação da população”.
Porém, se olharmos no retrovisor político de Porto Nacional, a eleição de Fábio Martins diz exatamente o contrário, e joga por terra o argumento dessa provocação...
CLÃ DOS ABREU MANTÉM SILÊNCIO
O clã dos Abreu - Kátia e Irajá - vem mantendo silêncio sepulcral desde a derrota nas últimas eleições estaduais, em outubro próximo passado. Nem mesmo o início das articulações pela sucessão municipal de Palmas tem sido capaz de arrancar algumas palavras da ex-senadora e do atual senador, presidente do PSD do Tocantins.
Por enquanto, ainda não se sabe se Kátia continuará na vida político-partidária, optando por atuar no agronegócio, onde estão suas raízes, ou se aguara um momento mais próximo das eleições de 2024 para iniciar suas atividades.
Já o senador Irajá Abreu tem a sua vida pública como detentor de mandato no Senado, mas, pelo silêncio, também deve estar aguardando a hora certa para voltar às suas atividades extra gabinete.
Cada um dos dois tem o seu patrimônio político, com a única diferença de que Irajá preside o PSD no Tocantins, enquanto Kátia faz parte do PP, presidido no Estado pelo deputado federal Vicentinho Júnior, aliado do governador Wanderlei Barbosa, que dispensou o apoio de Kátia durante as últimas eleições estaduais.
CAMPUS INOVADOR DA UNITINS EM AUGUSTINÓPOLIS
No último sábado (11) o secretário de Parcerias e Investimentos do Tocantins, Thomas Jefferson, esteve no município de Augustinópolis onde visitou, na companhia do prefeito Antônio Caires, a área prevista para a construção do campus da Unitins.
Durante a visita, o secretário tratou sobre a viabilidade da estrutura de acesso ao terreno e reforçou a importância da participação da Secretaria de Parcerias e Investimentos (SPI), da Prefeitura de Augustinópolis, da Companhia Imobiliária de Participações, Investimentos e Parcerias (Tocantins Parcerias - Topar), da Universidade Estadual do Tocantins (Unitins), além de representantes do consórcio responsável pelos estudos.
O Projeto de construção do campus da Unitins em Augustinópolis, território localizado no Bico do Papagaio, possui importância estratégica para o desenvolvimento do Estado e pode se tornar a primeira Parceria Público Privada (PPP) Universitária do país.
SUCESSÃO MUNICIPAL DE IPUEIRAS I
Há um movimento real, detectado em Ipueiras, com um estranho viés político visando a sucessão municipal 2024, em que diversas “lideranças” portuenses estão transferindo seus domicílios eleitorais para a pacata cidade vizinha, com o objetivo único de disputar cargos eletivos pelo município.
No último dia 11, sábado, o ex-presidente da Câmara Municipal de Porto Nacional, Neto Ayres, patrocinou um abastado churrasco, com direito a cervejas puro malte e das mais caras do mercado, distribuição de camisetas e outros mimos, em uma localidade de Ipueiras.
Segundo o apurado pelo Observatório Político de O Paralelo 13, a maioria dos presentes era de Poto Nacional, enquanto os demais eram pescadores e residentes do Distrito de São Francisco.
Nas conversas, apenas um tema: a eleição municipal e a “necessidade de mudanças” no comando político da cidade.
SUCESSÃO MUNICIPAL DE IPUEIRAS II
Após essa movimentação, os telefones do nosso Observatório Político foram inundados de ligações de moradores de Ipueiras querendo se manifestar sobre esse “evento” que, segundo alguns, contou com a presença de vereadores e, segundo outros, foi ventilado para o segundo semestre o início de um “mutirão” para a transferência de centenas de títulos de eleitores de Porto Nacional e Palmas para Ipueiras, dentro do prazo legal para que possam votar ou ser votados nas eleições municipais.
Esse fato sendo ou não sendo verdade, precisa ser acompanhado, no decorrer do tempo, para que as medidas cabíveis possam ser tomadas.
A depender das constatações de tal movimentação de eleitores de outros municípios para Ipueiras, esperamos que o Ministério Público Estadual note esse estranho “êxodo” de eleitores para Ipueiras e que tome providências.
SUCESSÃO MUNICIPAL DE IPUEIRAS III
Até o que se sabe, não há nenhum empreendimento nem nenhuma obra no município que esteja contratando ou atraindo novos moradores, única hipótese que justificaria tantos novos cidadãos buscando transferência eleitoral para a cidade.
Candidaturas de “paraquedistas” em uma cidade pequena e tradicional como Ipueiras são uma verdadeira ameaça às tradições, às demandas e ao ensejo da população, que é quem conhece e sabe de tudo o que a cidade precisa, pois nela residem há gerações.
O problema é o poder de convencimento desses candidatos oportunistas, que podem acabar atraindo eleitores mais jovens ou mais incautos.
Cabe aos políticos genuinamente ipueirenses se unir para evitar essa “invasão” e ficar atentos para apontar ao Ministério Público Estadual essa movimentação estranha de mudança de domicílio eleitoral, observando a legalidade e a lisura de cada uma delas.
E que Jesus Cristo seja por Ipueiras, para dias melhoras para o município!
GOVERNO LULA DIZ QUE VAI AGIR CONTRA INVASÃO DE TERRAS
O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, afirmou que o governo não vai admitir ocupações de terra fora da lei. Às vésperas do "Abril Vermelho", quando o Movimento dos Sem Terra (MST) lembrará o 27.º ano do massacre de Eldorado do Carajás (PA), Teixeira destacou que sua prioridade no cargo será mediar conflitos e acelerar a reforma agrária.
"Protestos fora da lei não terão apoio do governo", disse ele ao Estadão. "Quando os movimentos souberem de alguma terra improdutiva, basta indicá-la para o Incra."
Como se bandidos avisassem à polícia sobre seus alvos...
INVASÕES ACIRRAM POLARIZAÇÃO
As primeiras ações significativas do Movimento dos Sem Terra (MST) durante o terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva provocaram imediata reação do agronegócio, acentuando o clima de desconfiança do setor sobre a garantia de segurança jurídica no campo.
Desde 27 de fevereiro cerca de 1,7 mil integrantes do MST invadiram três fazendas de cultivo de eucalipto da empresa Suzano Papel e Celulose, nos municípios de Teixeira de Freitas, Mucuri e Caravelas, no sul da Bahia. O movimento atribuiu as ações à demora do governo em nomear o comando nacional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).
Líderes sem-terra também reclamam do que consideram uma lenta substituição nas superintendências estaduais. As invasões, com dois meses de governo, contrariam o discurso de Lula na campanha. O petista chegou a dizer que o MST não ocupava propriedades produtivas, como são as áreas da Suzano.
INAÇÃO DO GOVERNO PREOCUPA AGROPECUARISTAS
O silêncio do governo em assunto sensível para empresas e entidades do agronegócio foi mal-recebido no setor. A Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura - que reúne centenas de entidades, empresas e representantes do setor financeiro, incluindo a Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), a Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), além de Cenibra, Cargill, Carrefour, bancos Bradesco e BTG Pactual, entre outras -, divulgou nota de repúdio na qual afirma que a invasão de áreas produtivas da Suzano podem "alimentar a traumática polarização ideológica" no País.
"O ato ignora preceitos constitucionais e prejudica a geração de emprego e renda na região", diz a Coalizão, para quem "a ocupação de imóveis que cumprem esta função social não pode ser aceita em hipótese alguma". "Vale destacar que os primeiros afetados pela paralisação de um empreendimento são aqueles diretamente envolvidos em sua operação. Além disso, as invasões podem alimentar a traumática polarização ideológica que acomete o cenário político nacional. A sociedade tem mais a ganhar se nos dedicarmos a reconstruir pontes."
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