PREFEITA CINTHIA SAI MAIOR COM VITÓRIA DE EDUARDO SIQUEIRA
A prefeita de Palmas Cinthia Ribeiro e seu esposo, deputado estadual Eduardo Mantoan, saem maiores do que quando que entraram na campanha da sucessão municipal da Capital, no famoso “atiraram no que viram, acertaram o que não viram”.
Ao apoiar Eduardo Siqueira Campos no segundo turno, mesmo sem a presença do seu pupilo, deputado estadual Júnior Geo, tendo uma participação decisiva para a vitória de Eduardo, o casal Mantoan sai da sucessão municipal com todas as credenciais necessárias para disputar cargos eletivos em 2026.
EQUIPE DE CINTHIA MOSTRA LEALDADE
99% dos secretários da gestão de Cinthia Ribeiro encamparam a nova missão do segundo turno, sendo que Carlos Braga, da Agricultura e Júlio Prado, de Comunicação, estiveram entre os mais ativos. O primeiro, acionando as lideranças tradicionais da Capital, amizades que cultivou ao longo das décadas em que vem prestando serviços para o povo de Palmas.
O outro, usando de todo o seu conhecimento na parte de comunicação e marketing, auxiliando a equipe de campanha de Eduardo a alinhar as estratégias.
Deu mais que certo!
FAMÍLIA LÉLIS, WANDERLEI BARBOSA E JANAD VALCARI
Falando em apoio e lealdade, o presidente do PV, Marcelo Lelis, secretário do Meio Ambiente do governo Wanderlei Barbosa e sua esposa, deputada estadual Cláudia Lelis, praticamente não foram vistos em atos políticos de apoio à então candidata do Palácio Araguaia à prefeita de Palmas, Janad Valcari.
No segundo turno, então, segundo um membro do primeiro escalão do Palácio Araguaia, “deram um perdido” no grupo político de Wanderlei Barbosa e sumiram, escafederam.
Podem-se olhar todas as fotos tiradas nos eventos de apoio à Janad Valcari que em nenhum delas há sequer sombra do casal Lelis.
Haja falta de semancol de um lado e excesso de democracia do outro...
KÁTIA ABREU NAS ALTURAS
A ex-senadora Kátia Abreu teve, sim, papel importante, porém discreto, nos bastidores políticos que levaram à vitória de Eduardo Siqueira Campos para a prefeitura de Palmas, e sua atuação fez diferença.
Como gosta de dançar, sua alegria está tanta que deve promover um “arrasta-pé” em sua chácara, em Palmas, para comemorar a vitória de Eduardo com seus amigos.
ABSTENÇÃO RECORDE NO SEGUNDO TURNO EM PALMAS
A votação do 2º turno das eleições municipais de Palmas teve números bem diferentes em relação ao 1º turno, com maior abstenção e menos votos brancos e nulos. Ao todo, 155.605 eleitores votaram para escolher o prefeito neste domingo (27). Os dados foram computados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Os palmenses elegeram Eduardo Siqueira Campos (Podemos) para ser o próximo prefeito de Palmas. Ele conquistou 53,03 % dos votos válidos enquanto Janad Valcari (PL) alcançou 46,97 %.
Eduardo teve 78.673 votos no segundo turno, enquanto na votação do dia 6 de outubro tinham sido 51.344 votos. São 27.329 votos a mais entre os turnos, que representa um
Janad também conquistou mais eleitores no segundo turno, mas não foram suficientes para que ela conseguisse se eleger. Na primeira votação foram 62.126 votos e neste domingo, 69.684 votos - 7.558 a mais, um crescimento de 12%.
PARTIDOS PERDEM FORÇA APÓS FIM DA SUCESSÃO MUNICIPAL
O número de partidos com prefeitos eleitos em capitais baixou de 12, nas eleições municipais de 2020, para oito nas atuais. A redução se deve aos fracassos de PSDB, PDT, Cidadania e PSOL. A queda não foi maior porque PL e PT, que não haviam conseguido vitórias em capitais na última disputa, tiveram eleitos para prefeituras nessas cidades.
O petista Evandro Leitão venceu André Fernandes (PL) no segundo turno em Fortaleza e garantiu a única capital com prefeito eleito pelo PT
A maior decadência é do PSDB. O partido, que protagonizou a política brasileira junto com o PT nos anos 1990, 2000 e começo dos 2010, havia conseguido eleger quatro prefeitos nas capitais nas últimas eleições. Era a segunda legenda com mais prefeitos nessas cidades, só atrás do MDB.
O partido seguinte no ranking da queda é o PDT. A sigla obteve as prefeituras de Aracaju (SE) e Fortaleza (CE) nas últimas eleições municipais, em 2020. Agora, não tem nenhuma. Cidadania e PSOL haviam conseguido uma prefeitura de capital cada um, e agora foram para zero.
CONGRESSO RETOMA TRABALHOS APÓS FIM DAS ELEIÇÕES
O Congresso retoma as atividades presenciais nesta semana após o segundo turno das eleições municipais. Nas últimas semanas, a Câmara e o Senado ficaram esvaziados, já que os congressistas retornaram às suas bases eleitorais para impulsionar campanhas.
Uma das prioridades desta semana nas duas Casas é a aprovação do projeto que trata sobre transparência e rastreabilidade de emendas parlamentares.
Além disso, no Senado, os congressistas devem se debruçar sobre as audiências públicas que tratam do primeiro projeto de regulamentação da reforma tributária na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). A proposta trata sobre as regras de unificação dos novos tributos: o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS).
Na Câmara, o presidente Arthur Lira (PP-AL) convocou sessão no plenário para terça-feira (29). Um dos destaques da pauta é o segundo projeto de regulamentação da reforma tributária, que define regras para o Comitê Gestor dos novos impostos.
PDT COJITOU EXPULSAR CIRO GOMES
A cúpula nacional do PDT não considera haver motivos formais para a expulsão do ex-governador Ciro Gomes.
“Não há nenhum motivo [para expulsão]”, disse à CNN o presidente nacional do partido, André Figueiredo.
Desde que Ciro se posicionou pela neutralidade em Fortaleza, dirigentes regionais da legenda vinham pressionando por sua saída.
O assunto chegou a ser tratado em um grupo de mensagens de lideranças da legenda, para os quais Ciro não representa mais os princípios da sigla.
A articulação, no entanto, foi interrompida pela executiva nacional do partido. A avaliação é de que Ciro não cometeu nenhuma infração que justifique uma discussão de desligamento.
Na eleição deste ano, o PDT foi um dos partidos que diminuiu no comando de prefeituras. A legenda passou de 314 para 151 eleitos.
Passada a eleição municipal, a sigla discute formar uma federação com o PSDB, outra legenda que teve queda no número de prefeituras sob seu comando
PT RECONHECE CRISE APÓS PERDER MUITAS DAS POUCAS PREFEITURAS QUE TINHA
As eleições municipais chegaram ao fim com resultados ambíguos para o partido que comanda o país: o Partido dos Trabalhadores (PT) . Se por um lado, a legenda registrou um aumento no número de prefeituras comandadas em comparação com 2020 - e, à diferença de quatro anos atrás, conquistou até uma capital, Fortaleza -, por outro, viu rivais do Centrão e da direita bolsonarista ampliarem a quantidade de prefeituras que comandarão a partir de 2025.
O PT venceu em 252 municípios em 2024, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), uma alta de 38% em relação a 2020. Mesmo assim, está consideravelmente distante do pico obtido pelo partido em 2012, quando conquistou 624 cidades.
PT DIZ QUE DERROTA NAS ELEIÇÕES É CULPA DE LULA
Uma longa reunião fechada da Executiva do PT com as bancadas da Câmara e do Senado nesta segunda-feira (28) em Brasília acabou com a avaliação de que o mau resultado do partido nas eleições municipais deste ano ocorreu em razão do governo Lula não privilegiar a legenda. Também houve uma defesa de uma reforma ministerial o quanto antes para que um novo governo seja inaugurado na segunda metade do que lhe resta.
Um petista relatou que ou troca o governo ou o governo será trocado nas urnas em 2026.
Segundo um outro petista relatou houve uma “reclamação generalizada” dos petistas da forma como o governo Lula 3 se relaciona politicamente com o partido.
A leitura é que os partidos do Centrão, que detém 11 ministérios na Esplanada, acabam sendo mais contemplados com recursos e realizações.
CCJ DA CÂMARA DISCUTIRÁ ANISTIA PARAENVOLVIDOS NO 8 DE JANEIRO
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados analisa nesta terça-feira (29) o projeto de lei (PL) que sugere anistia aos envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023.
O texto foi pautado pela presidente do colegiado, Caroline de Toni (PL-SC), que considera o projeto uma resposta a um “anseio nacional”.
“Chegou a hora de avançarmos nessa discussão, trazendo alívio àqueles que foram injustamente processados, sem o devido respeito aos princípios legais, como a presunção de inocência, o contraditório, a ampla defesa e o direito ao duplo grau de jurisdição”, afirmou na última sexta-feira (25).
O texto é considerado prioritário para parlamentares da oposição, mas a base aliada do governo tenta barrar o avanço da proposta. Se aprovada na CCJ, a proposta seguirá para o plenário da Câmara. A movimentação, no entanto, depende do despacho do presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL).
RENAN E B RAGA INOCENTADOS PELO STF
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin arquivou o inquérito que investigava os senadores Renan Calheiros (MDB-AL) e Eduardo Braga (MDB-AM).
Eles eram indiciados sob suspeita de receber propina da farmacêutica Hypermarcas (atual Hypera Pharma).
A decisão de Fachin é da última quinta-feira (24). O ministro acolheu o pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), que argumentava não haver “evidências que demonstrem que os parlamentares foram os destinatários finais das vantagens ilícitas”.