Ministra Marina Silva vai à Câmara para explicação sobre queimadas e deputados ainda negociam votações. No Senado, plano de reforma tributária é destaque
Por Lis Cappi
Após semanas sem movimentação, dada a ausência de deputados e senadores para campanha de aliados durante as eleições municipais, o Congresso Nacional retoma a agenda a passos lentos nesta semana.
Depois de um retorno que se concentrou na sabatina e aprovação de Gabriel Galípolo para a presidência do Banco Central, no Senado, e de votações contrárias ao Supremo Tribunal Federal (STF) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, os próximos dias devem ser de negociações para definir o que será analisado no plenário das duas casas.
A Câmara dos Deputados segue ainda sem uma lista de projetos definida, com o principal destaque voltado para uma audiência que vai discutir queimadas com a ministra Marina Silva, do Meio Ambiente.
A ida da ministra atende a um pedido de deputados da oposição, e será na manhã da próxima quarta-feira (16), na Comissão de Agricultura. No mesmo dia, a Comissão de Saúde - que não vota propostas há um mês pelo impacto eleitoral - tem uma reunião para analisar mais de 50 projetos.
No Senado, o destaque até o momento está ligado à votação do plano de trabalho da reforma tributária. A análise também será na quarta-feira, na Comissão de Constituição e Justiça. A proposta será levada pelo relator, Eduardo Braga (MDB-AM) para criar um cronograma das etapas de análise da regulação da reforma.
A previsão da semana ainda será avaliada na Casa Alta. Na última semana, o presidente Rodrigo Pacheco (PSD-MG), se reuniu com senadoras da bancada feminina. No encontro, conforme apurou a reportagem, Pacheco elencou que as prioridades até o fim do ano estão ligadas à votação da reforma tributária e pautas econômicas, como a regulação do mercado de crédito de carbono.