Apresentação gratuita do 1º Ato da peça ‘O Santo e a Porca’, pela Cia de Teatro Fernanda Montenegro, acontece, às 19 horas, no hall do Espaço Cultural

 

 

Por Marcus Mesquita

 

 

A Cia de Teatro Fernanda Montenegro da Fundação Cultural de Palmas (FCP) realiza, nesta quarta-feira, 27, ensaio aberto do 1º Ato da Peça ‘O Santo e a Porca’, de autoria do consagrado autor brasileiro Ariano Suassuna. Gratuita, a atividade terá início às 19 horas, no hall do Espaço Cultural José Gomes Sobrinho, localizado na Avenida Teotônio Segurado, próximo à Feira da Quadra 304 Sul.

 

Na ocasião, sete atores do projeto teatral da FCP, que é dirigido por Arabelle Hadife, vão interpretar o primeiro de um total de três atos da peça criada por Suassuna em 1957. Nesta obra, o escritor, dramaturgo e artista multifacetado pernambucano faz uso de um estilo narrativo cômico e de personagens caricatos para dar leveza a toda a história, de profundas reflexões morais que transitam pelos espectros humanos e espirituais.

 

A peça tem classificação livre, o que permite que o ensaio aberto seja uma programação a ser apreciada por toda a família, das crianças aos mais idosos.

 

Serviço

 

O quê: ensaio aberto do 1º ato da Peça ‘O Santo e a Porca’, de autoria de Ariano Suassuna;

Quando: 27 de setembro, às 19 horas, com entrada gratuita e classificação livre;

Onde: no hall de entrada do Espaço Cultural;

Mais informações: (63) 3212-7305.

 

Posted On Terça, 26 Agosto 2025 06:13 Escrito por O Paralelo 13

Da Assessoria

 

Uma das mais importantes duplas sertanejas do Brasil, Chico Rey e Paraná, tem a sua trajetória contada em um livro escrito pelo radialista e cantor Clayton Aguiar, que foi seu primeiro empresário. “Conheci por acaso uma dupla chamada DEVANIL E DENIVAL, em 1978. Fiquei impressionado com sua capacidade vocal. No ano seguinte o destino nos aproximou novamente e fui convidado a tomar conta de sua carreira. Mesmo sem ter nenhuma experiência na área artística, topei o desafio. A primeira providência foi mudar o nome para CHICO REY E PARANÁ. Em 1981 lançamos o primeiro disco, MEU PRÓPRIO DESTINO. O resto da história está neste livro, agora em sua terceira edição”. O livro não será vendido em livraria, é direto do produtor ao consumidor, sem intermediário. É só fazer contato com o zap 61 99981.3601. Edição limitada de 2 mil exemplares.

Posted On Terça, 29 Julho 2025 14:16 Escrito por O Paralelo 13

Da Assessria

 

 

Nos anos 70 dois jovens irmãos paranaenses deixaram sua terra natal e foram para Brasília servir ao Exército. Na bagagem carregavam o sonho de gravarem um disco e ficarem famosos. Depois de cumprirem o compromisso com o Serviço Militar, passaram a perseguir o sonho. Foi aí que seus caminhos cruzaram com um jovem empresário do ramo de serviços hidráulicos e artista amador nas horas vagas, o mineiro de Coromandel, Clayton Aguiar.

 

 

Esse encontro mudaria para sempre a vida dos três. Não foi uma jornada fácil, mas ao final todos atingiram a fama e chegaram ao sucesso. Essa história está narrada no livro, “Chico Rey e Paraná - Eu Vivi Essa História”, que chega a sua terceira edição, com dois mil exemplares, que já estão à disposição dos interessados. Para reservar é só enviar um zap para 61 99981.3601 e receber as instruções. Entrega para todo o país, pelos Correios.

 

“O Brasil precisa conhecer a história desses dois meninos do interior do interior do Paraná, que ousaram sonhar com o sucesso e chegaram lá, transformando-se em uma das importantes duplas do universo sertanejo. E eu tive o privilégio de conhecê-los, dar um nome artístico a eles e lançá-los no mundo da música. É uma saga, carregada de dificuldades, adversidades, muita luta e finalmente a vitória”, concluiu o autor do livro Clayton Aguiar.

 

 

Posted On Quinta, 10 Julho 2025 04:19 Escrito por O Paralelo 13

Por Tom Lyra

 

Ela não chega fazendo alarde. Quem não presta atenção no mato pode até passar por ela sem notar. Mas a flor do pequi floresce como quem conhece os segredos do tempo. Sabe quando chegar, e chega leve – branca, rendada, quase tímida – abrindo caminho para o fruto que só se entrega a quem tem paciência e respeito.

 

Aqui pelas bandas do Tocantins, esse nortão bonito do Brasil, a gente aprende cedo que o Cerrado fala com quem silencia. É preciso ouvir o estalo da terra, sentir o cheiro do vento geral, entender o céu rachado antes da primeira chuva. E lá, no meio do campo ressequido, como um sopro de esperança, ela se abre: a flor do pequi.

 

Lembro da vó Chiquinha , lá em Araguacema, dizendo que quando a flor do pequi brota, o tempo muda. “É flor de promessa, meu filho”, ela falava, sentada no tamborete debaixo do pé de jaca. “Promessa de fartura, de arroz cheiroso, de panela de barro fumegando no meio da cozinha.” E eu, menino, acreditava. Ainda acredito.

 

Porque a flor do pequi é dessas belezas que duram pouco, mas marcam pra sempre. Um dia ela tá lá, perfumando o ar com doçura discreta. No outro, já se despede, deixando o galho pronto pra sustentar o peso de um fruto que, por fora, parece bravo. Mas que por dentro, ah... guarda o gosto da infância, da quentura do fogão a lenha, do cuidado da mão que cozinha sem pressa.

 

Ela é sagrada. E como tudo que é sagrado, não grita. Revela-se a quem merece.

 

Hoje, vendo o dia amanhecer na Praia do Caju com Jerry e Doguinho Jones Lyra, meus cachorros fiéis e amigos, vi uma flor de pequi solitária, fincada entre o mato e a calçada da barraca raízes . Parei. Os pássaros cantando no frodoso pequizeiro atrás da praia , o mundo corria lá fora . Mas eu parei. Porque tem beleza que a gente precisa contemplar com os olhos de dentro.

 

A flor do pequi é como a fé do povo ribeirinho do meu magestoso Araguaia : simples, firme e cheia de promessa. Ela ensina que há virtude no silêncio, força na delicadeza e que toda abundância começa com uma flor que ninguém vê.

 

O Tocantins inteiro cabe dentro daquela flor. É raiz, é céu, é reza de beira de rio. É memória de vó, é canto de arara no fim da tarde, é anúncio de que a vida – mesmo espinhenta como o pequi – tem sabor quando a gente aprende a colher com alma.

 

Tom Lyra

 

 

Posted On Quinta, 03 Julho 2025 09:14 Escrito por O Paralelo 13

Encontro de Mestres Cantores e Cantoras conecta o tempo presente com o passado e com o futuro, trabalha a memória e estimula as novas gerações

 

 

Com Assessoria

 

 

O Festival Todas as Músicas Krahô - Encontro de Mestres Cantores e Cantoras, que acontecerá de 03 a 06 de julho de 2025, é um evento de profunda importância cultural, conectando o passado, presente e futuro do povo Krahô.

Localizado na Aldeia Areia Branca, na Terra Indígena Kraolândia (Goiatins e Itacajá-TO), o festival reunirá 50 mestres de canto, recitadores e instrumentistas de 12 das 42 aldeias Krahô existentes. O objetivo principal é registrar e preservar o vasto acervo musical oral tradicional dos povos Timbira-Krahô/Apinajé, compartilhando repertórios, narrativas, mitologias e epistemologias.

 

As performances serão gravadas em áudio e vídeo por técnicos Krahô qualificados, com o acompanhamento de pesquisadores (indígenas e não indígenas) e da comunidade. O material coletado será armazenado digitalmente, transliterado e traduzido, servindo como base para pesquisas do Núcleo Takinahaky da UFG e para atividades educativas das associações Krahô.

Além das apresentações, o festival promoverá uma oficina multicultural de comunicação digital para jovens indígenas. Ministrada por voluntários da Associação Ninho Cultural, a oficina ensinará sobre a produção de conteúdo para redes sociais, utilizando celulares e computadores para divulgar o festival e a cultura Krahô.

 

A comunidade inteira será mobilizada com pinturas corporais, corridas tradicionais (flexas e toras), troca de presentes e participação nas apresentações e oficinas. Haverá também rodas de conversa para aprofundar os temas do projeto.

O Festival Todas as Músicas Krahô é, portanto, uma iniciativa essencial para a preservação da memória cultural, o estímulo às novas gerações e a difusão do rico patrimônio imaterial do povo Krahô, conectando tradição e inovação.

 

Esse projeto também faz parte da pesquisa de mestrado em desenvolvimento pelo prof.Gregório Huhtê na pós graduação em Antropologia da UFG.

O Evento é uma realização do Governo Federal, através do Ministério dos Povos Indígenas, com apoio da Associação Ninho Cultural, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal de Goiás (UFG), Revista PIHHY, Centro de Trabalho Indigenista (CTI), Universidade Federal do Tocantins (UFT) através doNúcleo de Estudos e Assuntos Indígenas (NEAI), Toca Estúdio Taquarussu (Estúdio Móvel)e Governo do Tocantins através das secretarias da Cultura (Secult) e dos Povos Originários e Tradicionais (Sepot).

 

 

 

Posted On Terça, 01 Julho 2025 04:14 Escrito por O Paralelo 13
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