Aconteceu nesta quarta-feira, na Biblioteca do Senado Federal, o lançamento do livro, “Educação Integral - Vivências no Tocantins”, de autoria do professor Danilo de Melo Souza. Poeta, escritor, especialista na área educacional, foi secretário de Educação no governo Siqueira Campos e em Palmas, no mandato do prefeito Raul Filho.
Com Assessoria
Implantou a escola de tempo integral no Tocantins e viu como resultado de seu trabalho, Palmas ser reconhecida como a melhor educação pública do Brasil e erradicou o analfabetismo nas crianças e adolescentes de 15 anos no estado. Esse livro é um relato de todo esse processo vitorioso. O senador Eduardo Gomes, anfitrião do evento, foi representado pelo seu assessor, o comunicador Clayton Aguiar. O deputado federal Ricardo Ayres, o ex-senador Donizeti Nogueira, escritores, servidores e familiares do professor Danilo marcaram presença.
Danilo de Melo Souza
O lançamento foi na Biblioteca do Senado em Brasilia
Pedagogo. Mestre em Educação pela Universidade de Brasília (UnB) (2002) e Docente do Quadro Efetivo da Fundação Universidade Federal do Tocantins (UFT), com experiência na área de Educação, ênfase em Educação Pública, atua, principalmente, nos temas: Educação Básica, Políticas Públicas Governamentais, Formação de Professores, Gestão Escolar e Cultura. Foi Secretário de Cultura de Parnaíba-PI (1993-1996) e Secretário Municipal da Educação de Palmas -TO (2005-2010 e de 2014 a 2018). Desenvolveu programas pioneiros na área da educação infantil e educação integral, ocasião em foi também Presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação Seccional Tocantins. De 2011 a 2013, ocupou o cargo de Secretário de Estado da Educação do Tocantins, impulsionando a política de educação integral. Nesse ínterim, foi Presidente Nacional do Conselho do FUNDEB. De fevereiro de 2019 a março de 2022 foi Subsecretário de Educação do Estado da Bahia. De abril a dezembro de 2022 acumulou o cargo de Secretário de Educação do Estado da Bahia.
O jornalista e escritor Cleber Toledo, diretor executivo da Coluna do CT, lançará no dia 17 de agosto seu novo livro, “A noiva e outros contos políticos” (Editora Veloso). O lançamento será realizado na livraria Leitura, no Capim Dourado Shopping. Toledo estará assinando os exemplares das 19 às 22 horas.
Por Zacarias Martins
Ele contou ter retomado seu trabalho literário em 2015, após 20 anos do lançamento de seus primeiros textos, com o livreto “Contos que te conto” (1995). “Ingressei no jornalismo com a intenção de ser escritor, mas acabei deixando a literatura em stand by por duas décadas”, afirmou. Para a construção de “A noiva e outros contos políticos” foram oito anos de trabalho para lapidar o estilo, dos quais cinco anos somente nesses 20 textos que compõem a obra, nos quais o autor busca refletir sobre a relação política nas mais diversas situações.
REFLEXÃO SOBRE A PRÁTICA POLÍTICA
O escritor afirmou que no novo livro as pessoas vão encontrar uma reflexão sobre a prática política em diversos contextos e situações. “Tenho dito que não é uma apologia da não-política, que nos jogou no buraco dos últimos quatro anos, mas antes uma reflexão sobre a prática política mais tradicional, marcada pelo clientelismo, pelo patrimonialismo, a política simplesmente, como muitas vezes ocorre, como mero negócio de ambos os lados, do eleitor e do político”, explicou Toledo.
Para ele, há outro caminho possível para uma política que possa contribuir para o desenvolvimento humano e social, em que a cidadania, o interesse público e a redução das desigualdades sejam o foco.
NARRADOR DE MÃO CHEIA
No prefácio do livro, o professor Pedro Albeirice da Rocha, doutor em literatura e professor do campus de Araguaína da Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT), avalia que o trabalho de Toledo como jornalista o credenciou “a ser uma referência no colunismo de nosso Estado”. “O que eu não sabia (descobri não faz muito tempo) é que ele é um narrador de mão cheia”, surpreende-se o especialista. “Tenho, há cerca de três anos, o privilégio de ler e opinar sobre o trabalho de ficção curta de Cleber Toledo e, a cada conto, vou tecendo dentro de mim a certeza de que estamos diante de um conhecedor da arte de narrar.”
PERFIL DO AUTOR
Jornalista desde 1992, Cleber Toledo é formado em Comunicação Social – Habilitação Jornalismo pela Universidade do Oeste Paulista (Unoeste), de Presidente Prudente (SP), onde também lecionou. Já atuou em jornais do Paraná, São Paulo e Tocantins, exercendo as principais funções. No Tocantins, foi professor do curso de Publicidade e Propaganda das faculdades Objetivo. De 2003 a 2005 lecionou no Centro Universitário Luterano de Palmas (Ceulp/Ulbra), nos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda.
Em 12 de março de 2005, criou o blog Clebertoledo.com.br, que originou a atual Coluna do CT. No dia 16 de dezembro de 2009, Cleber Toledo recebeu, da Assembleia Legislativa, o título de Cidadão Tocantinense; no dia 10 de setembro de 2010, a medalha Pedro Ludovico Teixeira, a mais alta comenda da Assembleia Legislativa de Goiás; e, no dia 26 de abril de 2019, o título de Cidadão Gurupiense, concedido pela Câmara de Gurupi.
É autor de “Contos que te conto” (1995) e “2018 – crise fiscal, política e 3 eleições” (Editora Veloso, 2020), lançado em novembro de 2020. Ainda participou com contos do “Anuário de Escritores e Poetas do Tocantins (Editora Veloso, 2021 e 2022).
Confira em primeira mão um trecho do conto “A noiva”, que dá nome ao livro:
“Olhares curiosos, pensamentos profusos, sussurros impróprios, risos maliciosos e acenos servis e refolhados. Em meio à tormenta, deslizou num pisar vagaroso e silente sobre o carpete azul-anil. Interrompeu o andar e cumprimentou, num crispar nervoso da mão e olhar fuzilante, o secretário de Estado que ouviu claramente dizer ‘sempre querendo parecer mais importante’. Deu um abraço melífluo na prefeita interiorana que aproveitou sua aproximação e agradeceu a emenda parlamentar para a creche que a cidade tanto clamava.
Atravessou o corredor em busca do ex-prefeito camuflado atrás das cabeças. Sumido desde a traição da última campanha eleitoral. Saudou o sorridente assessor da prefeitura na primeira cadeira, lançou um meigo olhar para o encorpado advogado ao lado e puxou num terno abraço o assustado infiel, que, sem reação, tremeu ao cicio: ‘Nos encontraremos por aí’”.
A Feira aconteceu entre os dias 5 e 16 de julho, em Olinda, Pernambuco, e reuniu o artesanato de diversas partes do Brasil e do mundo
Por Ascom Secult
Em mais uma participação na Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte), artesãos e entidades representativas tocantinenses expuseram seus trabalhos produzidos no Tocantins na maior feira da América Latina no segmento. Vendas e encomendas chegaram a R$ 280.481,00, superando os anos anteriores e representando quase o dobro do valor alcançado em 2022, R$ 145.337,00.
Com peças feitas em capim dourado, madeira, cerâmica, palha de buriti e outras matérias-primas, a participação do estado na Fenearte foi um sucesso e gerou curiosidade dos visitantes que passaram pelo estande nos 12 dias de evento. Apesar da feira ser organizada pelo Governo de Pernambuco, o Programa do Artesanato Brasileiro (PAB) promove a participação de outros entes federativos no evento, ficando sob a responsabilidade de cada estado a seleção de seus representantes. Os artesãos e entidades representativas tocantinenses que estiveram na feira este ano foram selecionados por meio de um edital, divulgado pelo Governo do Tocantins através da Secretaria da Cultura (Secult) no mês de maio, que garantia o transporte de todas as peças e de todos os artesãos até a feira.
Núbia Cursino, que é servidora da Secult e coordenadora do Programa do Artesanato Brasileiro (PAB) no Tocantins, celebra o sucesso em vendas na edição deste ano, relembrando que a primeira vez do estado na feira foi no ano de 2002. “As vendas foram maiores que as do ano passado e muitas encomendas foram feitas, superando as nossas expectativas.” Ela também ressalta que as feiras são um momento de oportunidade para os artesãos.
Eliene Bisbo é presidente da Associação Dianopolina de Artesãos e já representou o Tocantins na Fenearte por nove vezes, expondo e comercializando o trabalho em capim dourado, reconhecido dentro e fora do Brasil. Para a artesã, a feira consiste em um momento de divulgação do seu trabalho e uma oportunidade para conhecer pessoas. “A gente tem muito contato com lojistas de vários estados e vendemos bastante”.
Para o secretário da Cultura Tião Pinheiro, mostras como a Fenearte são oportunidades para divulgar e fortalecer o artesanato tocantinense: “Seguindo orientação do governador Wanderlei Barbosa de devolver o protagonismo aos fazedores de cultura, a Secult está se estruturando para melhor fomentar e fortalecer nossas manifestações artísticas. Ficamos muito felizes com os resultados do Tocantins na Fenearte, parabenizamos nossos artesãos e nossa equipe por isso”.
Balanço
Segundo informações parciais do Governo de Pernambuco, entre os dias 5 e 16 de julho, a Fenearte recebeu pelo menos 315 mil pessoas, superando os 300 mil que visitaram o evento na edição de 2022. Nos 12 dias de feira, o estande do Tocantins apresentou ao público diversidade, com peças de artesanato para decoração de ambientes, acessórios de uso pessoal, biojoias e instrumentos musicais. Dos R$ 280.481,00 levantados na edição, 5.160 peças foram vendidas presencialmente e quase 2000 peças foram encomendadas aos artesãos e entidades representativas, totalizando 6.868 trabalhos.
Festival é considerado um dos mais importantes do segmento no país
Por Abrão de Sousa
O Balé Popular do Tocantins, projeto do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), venceu no Festival Internacional de Dança de Goiás na categoria juvenil, idade entre 16 e 18 anos. O grupo foi premiado com o primeiro lugar, em danças populares, com a coreografia “Me Leve”, de Maicon Cardoso; e o segundo lugar, com dança contemporânea com a coreografia “Homem com H”, de João Vicente. O festival teve início no dia 5, em Goiânia e as competições entre os grupos continuam até sábado, 8.
O professor e coreógrafo Jefferson Marques comenta sobre a competição. “Estamos confiantes e satisfeitos com os resultados alcançados até o momento. Esperamos que todos estejam felizes e consigam passar, ao entrarem no palco, essa sensação à plateia. O resultado é consequência de toda uma dedicação ao trabalho com ensaios e compromisso de todas as equipes”, comentou.
O Tocantins levou à competição as seguintes coreografias, com seus respectivos autores: Apenas me abrace, de Maicon Cardoso; Homem com H, de João Vicente; Alerta Vermelho, Diego Neves e elenco; Me sinto bem, de Maicon Cardoso; O que habita, de Émerson Magalhães; Âmago, de Jefferson Marques; Me leve, de Maicon Cardoso; Meu Gibi, de Maicon Cardoso; Intangível, de Luiz Felipe; Projeta-me, de João Vitor e Diego Neves; Lhe possuo, de Maicon Cardoso; Deus Íris, de Jefferson Marques.
Ao todo, participam do festival 58 bailarinos, da Escola Estadual Professora Elizângela Glória Cardoso e da Escola Estadual Rachel de Queiroz de Palmas, acompanhados de oito professores.
O Festival
O Festival Internacional de Dança de Goiás é uma realização do Studio Dançarte, em parceria com o Governo de Goiás e o Conselho Brasileiro da Dança (CBDD). Bailarinos de todo o Brasil estão apresentando coreografias de ballet clássico, dança contemporânea, jazz, sapateado, danças urbanas, danças populares e estilo livre. O Balé Popular está competindo nas categorias infantil e juvenil com as coreografias: Encontros e Despedidas; Um Novo Tempo; Pool Party; O Retorno e O Arraiá das Bailarinas.
Reportagem da revista Piauí expõe que Wilma Petrillo tem histórico de assédio moral a ex-funcionários, ameaça, e que também, faliu a artista
Por Lívia Carvalho
A empresária Wilma Petrillo, viúva de Gal Costa, que morreu aos 77 anos em novembro passado, é acusada de assédio moral contra ex-funcionários, ameaças e golpes financeiros, além de ser apontada por levar a cantora -- uma das maiores e bem-sucedida artistas da MPB -- à falência. A reportagem de Thallys Braga, na edição de julho da revista Piauí, expõe os detalhes do caso a partir de entrevistas com 13 pessoas: seis ex-funcionários de Gal, seis amigos e o irmão.
Um dos dois funcionários conta que chegou a testemunhar uma discussão das duas em 2015. "O dinheiro entra e some, as dívidas não param de chegar. Que tipo de empresária é você?", questionou Gal. "Você é uma velha, as pessoas não querem mais te contratar", replicou Wilma.
O funcionário disse que o atrito, inclusive, teria chegado a ser físico. Sonia Braga também teria se afastado de Wilma depois de também ter sido vítima de um suposto golpe. A atriz, porém, não respondeu aos pedidos de entrevista.
Prejuízos na carreira
Já o produtor Rodrigo Bruggermann, responsável pela organização dos shows de Recanto nas cidades do sul do Brasil, categoriza Wilma como 'a pior pessoa com quem lidei nesse meio'. "Além de ser grosseira, ela fazia mudanças de última hora e aplicava taxas surpresa". disse. Ele também contou que a cantora não podia fazer participações especiais nos shows de outros artistas porque Wilma não deixava. "Provavelmente nem deixava os convites chegarem até ela", revelou.
O produtor Ricardo Frugoli também deu seu depoimento e disse que Gal Costa teria perdido oportunidades de shows no Brasil e na Europa por conta do comportamento de sua companheira. Wilma teria feito acusações infundadas de roubo e furto contra funcionários, causado intrigas e algumas pessoas da equipe teriam ficado depressivas por conta das humilhações sofridas nos bastidores.
A empresária teria, inclusive, barrado um show de Gal no Carnegie Hall, em Nova York. "Na próxima vez que ligarem, diga que a Gal não gosta de se apresentar nos Estados Unidos", teria dito a um funcionário. Ao repassar para Gal a proposta e a resposta de Wilma, a artista negou. "Isso é mentira", teria alegado.
Afastamento de familiares e amigos
O médium Halu Gamashi, amigo próximo de Gal, lembra que, por causa do ciúmes de Wilma, passou a se encontrar com a cantora em sigilo. O homem conta que ouviu a empresária perguntar se Gal não sentia vergonha por estar tão gorda. "Você está pensando que é quem? Nana Caymmi?". Inclusive, ele consta que estranhava o silêncio da cantora diante dessas situações.
Guto Burgos, irmão de Gal Costa, disse que Wilma Petrillo o afastou da irmã em 1997 e que não participou da vida da cantora nos últimos anos. "Por favor, eu não quero mais falar disso. É um assunto que me dói muito", disse à reportagem.
Ao morrer, Gal Costa deixou para o filho, Gabriel, um apartamento no bairro dos Jardins, em São Paulo. O imóvel foi comprado em 2020 pelo valor de R$ 5 milhões. Um ex-funcionário que trabalhou com Gal disse à publicação que sua conta bancária era "um buraco negro".
Todos os entrevistados concordaram que a situação financeira de Gal Costa foi minada no período de tempo em que a cantora esteve com Wilma Petrillo. Existiam dívidas altas de restaurantes, mensalidades da escola de Gabriel, pagamento de empregados e até com a Receita Federal dos Estados Unidos.
A amigos, Gal Costa disse que tinha medo de retornar aos Estados Unidos e ser presa, já que Wilma tinha vendido um apartamento da cantora no país e não tinha pagado os devidos impostos.
Sepultamento
Quando Gal Costa morreu, Guto mandou um recado para Wilma alertando de que a cantora tinha o desejo de ser enterrada no Cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro, ao lado da mãe, onde a artista tinha um jazigo perpétuo. Ainda assim, a empresária decidiu que Gal seria sepultada no Cemitério da Consolação, no mausoléu da família dela.
Procurada para comentar as acusações, Wilma não respondeu as tentativas de contato e ainda bloqueou o repórter da Piauí no WhatsApp. O advogado da viúva de Gal Costa mandou uma "advertência" para a revista, solicitando que a reportagem não fosse publicada, sob pena de sofrer "as medidas judiciais cabíveis".