Polícia encontra comprimidos de ecstasy em piso falso de loja que vende peças automotivas

 

Por Rogério de Oliveira

 

Em continuação às ações de combate ao tráfico de drogas que vêm sendo realizadas pela Polícia Civil do Tocantins, policiais civis da 1ª Divisão Especializada de Repressão a Narcóticos (1ª Denarc - Palmas) e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Tocantins (Gaeco -TO), comandados pelo delegado Enio Walcácer de Oliveira Filho, deflagraram nesta sexta-feira, 4, a operação “Píxel”. A ação resultou nas prisões de três traficantes e na apreensão de grande quantidade de entorpecentes na região sul de Palmas.

 

De acordo com a autoridade policial, a referida operação foi dividida em duas etapas, sendo que, na parte da manhã, os policiais civis da Unidade Anti-Drogas prenderam um indivíduo, que vinha do Estado de Goiás, trazendo consigo 651 comprimidos de ecstasy, bem como um frasco de lança perfume. Segundo apontaram as investigações, as drogas seriam distribuídas em Palmas e também no Estado do Pará.

 

Desdobramento

Como desdobramento da operação, os policiais civis identificaram e efetuaram as prisões de mais dois homens que receberiam e distribuiriam parte da droga na cidade de Palmas, e que já eram investigados e estavam sendo monitorados pela equipe da 1ª Denarc.

 

Na segunda etapa da operação Pixel foi constatado que um dos dois homens escondia várias porções de cocaína, maconha e também comprimidos de ecstasy em um fundo falso no piso de seu estabelecimento comercial de venda de equipamentos para veículos na região sul de Palmas. O outro suspeito transportava a droga em sua motocicleta, quando foi abordado pela equipe que fazia campana em frente ao estabelecimento comercial da primeira apreensão.

 

Na segunda etapa da operação foram apreendidas 700 gramas de maconha, 200 gramas de cocaína e 23 comprimidos de ecstasy.

 

Gaeco

Conforme a autoridade policial, a operação foi deflagrada após a análise de informações levantadas por meio de investigações realizadas pelas equipes da 1º Denarc sobre o tráfico interestadual de drogas sintéticas e que utilizavam uma rota proveniente do Estado de Goiás e que teria como via de distribuição e passagem, o Tocantins.

 

Após trocas de informações com o Gaeco, foi identificada a remessa de uma carga de drogas sintéticas feita por uma organização criminosa especializada neste tipo de narcótico. A atuação entre as instituições foi exitosa na prisão inicial de um suspeito de tráfico interestadual de drogas.

 

Operação Píxel

Ainda segundo o delegado Enio, o nome da operação foi escolhido em virtude do formato das drogas sintéticas negociadas: ecstasy, que tem aparência de um pixel, que é um ponto luminoso que, somado a outros, forma uma imagem em uma tela. A referência diz respeito aos fragmentos de informações das investigações das equipes da 1ª Denarc e do Gaeco/MPTO/PC/PM que, juntas, permitiram que as investigações culminassem nas prisões e apreensões ocorridas na data de hoje.

 

Após a realização das providências legais cabíveis, os três homens presos foram recolhidos à Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPPP), de Palmas, onde permanecerão à disposição do Poder Judiciário.

 

O delegado Enio Walcácer reafirma a importância da parceria entre as instituições e ressalta que, por meio da ação Píxel, foi possível apreender uma vultuosa quantidade de drogas, principalmente sintéticas, que seriam distribuídas em Palmas, durante o feriado prolongado. “A ação deflagrada nesta sexta-feira, em conjunto com o Gaeco, representa mais um duro golpe contra a criminalidade, uma vez que inúmeras porções de entorpecentes, bem como, centenas de comprimidos de drogas sintéticas, não mais abastecerão pontos de venda de drogas e, consequentemente, não chegarão às mãos de pequenos traficantes e usuários, em nossa cidade”, frisou o delegado Ênio.

 

Posted On Sábado, 05 Setembro 2020 06:14 Escrito por

Empresa estava em nome de um laranja que trabalha como servente de pedreiro. Daí porque o nome da operação “Bricklayer”, que em inglês significa pedreiro

 

Por Shirley Cruz

 

Para investigar o não recolhimento de impostos devidos praticado por empresa de fachada do ramo de comercialização de grãos, localizada no Distrito de Luzimangues, em Porto Nacional, e em nome de um laranja que trabalha como servente de pedreiro, a Polícia Civil do Tocantins, por intermédio da Diretoria Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco) e da Divisão Especializada de Repressão a Crimes contra a Ordem Tributária (DRCOT) a ela vinculada e ainda em conjunto com a Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz-TO), deflagrou na manhã desta terça-feira, 1º de setembro, a operação “Bricklayer”.

 

Ao todo foram cumpridos quatro mandados de prisão temporária e seis mandados de busca e apreensão domiciliar e comercial em Palmas e Pedro Afonso, especialmente nas residências, fazenda e demais endereços comerciais dos alvos. Os mandados judiciais foram expedidos após a Polícia Civil representar, com manifestação favorável do Ministério Público, junto ao juiz da 2ª Vara Criminal da Comarca de Porto Nacional/TO.

 

Como funcionava o esquema

 

Durante as investigações foram identificados quatro atores criminosos, a saber: o laranja que trabalha como servente de pedreiro e emprestou o nome para a constituição da empresa; o agropecuarista que se beneficia do nome do laranja para fazer as transações de cereais e sonegar tributos; o contador que realiza todas as operações de constituição e fraudes contábeis do esquema criminoso; e o “corretor de grãos”, que é a pessoa que comercializada soja e milho em troca de uma participação no esquema.

 

Conforme apurado pela Polícia Civil, a organização criminosa causou prejuízo a fazenda pública estadual na ordem de R$ 4.858.988,28 (quatro milhões oitocentos e cinquenta e oito mil novecentos e oitenta e oito reais e vinte e oito centavos) – valor que deixou de ser recolhido em ICMS. Os grãos eram comercializados pela empresa de fachada com diversos estados da federação.

 

Os alvos presos nesta terça-feira, 1º, são investigados pela prática de crimes contra a ordem tributária, falsificação de documento particular, falsidade ideológica, uso de documento falso, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

 

A operação teve a participação de equipes da equipes da Dracco, DRCOT, 49ª Delegacia de Polícia Civil de Pedro Afonso, do Grupo Operacional Tático Especial (GOTE), Peritos Oficiais das seções de Contabilidade e Informática Forense e apoio da Sefaz-TO. Ao todo, 30 pessoas participaram da ação.

 

Bricklayer

 

A operação foi batizada de “Bricklayer”, que significa pedreiro em inglês, em alusão ao laranja que emprestou o nome para constituição da empresa de fachada.

 

Posted On Terça, 01 Setembro 2020 14:59 Escrito por

Operação Guerra Justa da Polícia Civil cumpre mandados de prisão e de busca e apreensão em três estados

 

Por Rogério de Oliveira e Shirley Cruz

 

O aprofundamento das investigações relacionadas à tentativa de roubo a um carro-forte em agosto de 2019, entre as cidades de Colinas do Tocantins e Arapoema, na região centro norte do Tocantins, resultou nesta quinta-feira, 9, na deflagração da 2ª fase da Operação Guerra Justa da Polícia Civil do Tocantins contra organização criminosa responsável por ataque a carro-forte, ocorrido em agosto de 2019, na TO-30, entre as cidades Colinas do Tocantins e Arapoema, na região centro norte do Tocantins. Coordenada pela Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado (DEIC de Palmas) da Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (DRACCO), a operação busca o cumprimento de mais oito mandados de prisão preventiva e quatro mandados de busca e apreensão em residências nos estados de Pernambuco, Pará e Maranhão.

 

A Operação Guerra Justa teve foi coordenada pelos delegados da DEIC de Palmas, Emerson Francisco de Moura e Eduardo César de Menezes. Teve apoio do Grupo de Operações Táticas Especiais (GOTE) do Tocantins e suporte da Delegacia de Repressão a Roubos a Banco e Antissequestro (DRRBA) da Polícia Civil do Pará; da Diretoria do Interior II e da Diretoria Especializada da FT Bancos Sertão da Polícia Civil do Estado do Pernambuco; e do Departamento de Combate a Roubo e Instituições Financeiras (DCRIF) da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (SEIC) da Polícia Civil do Maranhão.

 

O ataque

Na época dos fatos, em agosto do ano passado, um grupo de vigilantes de uma empresa responsável por transporte de valores foi abordado por assaltantes, que cercaram o caminhão blindado e passaram a efetuar disparos em sua direção. A perseguição e a troca de tiros perduraram por cerca de 20 quilômetros, até o momento em que o veículo dos assaltantes teve um dos pneus furados por um disparo efetuado pele equipe de guardas. Sem sucesso na subtração do dinheiro, os criminosos abandonaram o veículo atingido com o tiro, atearam-no fogo e fugiram em outro carro que prestava apoio.

 

O tiroteio assustou os moradores do Povoado chamado 19, próximo ao município de Arapoema. Chamou a atenção o poderio bélico dos assaltantes, que chegaram a utilizar um metralhadora calibre ponto 50, capaz de parar tanques de guerra e de abater aeronaves.

 

A Investigação

A partir do material apreendido na primeira etapa da investigação, a equipe da DEIC de Palmas chegou a mais oito membros da organização criminosa responsável pelo ataque patrimonial ocorrido na cidade de Arapoema, cada qual com uma função específica.

 

Um dos investigados ficava responsável pela guarda de parte do armamento do bando em um sítio localizado em povoado Vila Paraísona cidade Xinguara, no estado do Pará (nessa propriedade rural, na primeira fase da operação, foi encontrado um carregador de metralhadora ponto 50 e detonadores de dinamite.

 

Identificou-se também que outra parte do grupo ficava encarregada de realizar o transporte do pesado armamento utilizados nos assaltos, valendo-se dos caminhões de uma madeireira, localizada na cidade de Cabrobró, no Estado de Pernambuco. A empresa, com criação de fachada, era utilizada para dar discrição à atividade criminosa praticada, visto que os assaltantes e as armas de fogo, após os atentados contra as instituições financeiras, viajavam escondidos nos veículos. Os investigadores também descobriram uma ala do bando responsável por financiar a compra de munições.

 

O aprofundar das investigações permitiu ter uma ideia da envergadura da organização. Com monitoramento, os investigadores descobriram que o grupo criminoso, após a tentativa de roubo ao carro-forte na cidade de Arapoema, foi responsável por mais três ataques. Um, ainda no mês de agosto de 2019, foi contra outro carro-forte na cidade de Marabá (na ocasião os assaltantes conseguiram subtrair o dinheiro).

 

Já em janeiro 2020, o bando foi também responsável por mais dois assaltos no estado do Pará. Um no dia seis, contra um carro-forte que trafegava pela BR-010, entre as cidades de Ipixuna do Pará e Paragominas. Na troca de tiros com os vigilantes, um dos bandidos acabou sendo atingido e sendo obrigado a amputar parte de um dos pés.

 

O outro ataque, na madrugada dia 30 de janeiro, foi praticado contra uma agência bancária do Bradesco. Na ocasião, o grupo aterrorizou a população da cidade Ipixuna do Pará. Vinte e cinco (25) pessoas foram feitas reféns (as vítimas foram usadas com escudos humanos, sendo postas nos para-brisas dos veículos utilizados pelos criminosos para fugir.

 

Com parte dos mais de R$ 1 milhão de reais roubados da agência bancária, quatros lideranças do bando viabilizaram a compra de mais duas metralhadoras ponto 50, adquirida por R$ 200 mil reais cada.

 

1ª fase

Realizada em 28 de abril de 2020, a 1ª fase da Operação Guerra Justa deu cumprimento a seis mandados de prisão preventiva e 16 mandados de busca e apreensão em residências nos estados do Tocantins, Bahia, Pernambuco e Pará. O saldo da operação foi o indiciamento de 14 pessoas.

 

Posted On Quinta, 09 Julho 2020 10:03 Escrito por

Ele alegou que estava com coronavírus

 

Com Assessoria da PC

A Polícia Civil, por meio da DIH, e a Polícia Militar, por meio da Rotam, capturaram um investigado de alta periculosidade. Ele foi preso no sábado (04) em Porto Nacional, estado do Tocantins.

 

João Cruz Feitosa da Silva, de 35 anos, havia fugido, em 23 de junho deste ano, do Hospital de Urgências de Aparecida de Goiânia (Huapa), onde estava internado por contrair Covid-19. Ele teria escapado depois de cortar a rede de proteção da janela da enfermaria onde estava isolado. O detento deu entrada no hospital, no dia 15 de junho, com sintomas do novo coronavírus. Ele passou por exames de sangue que confirmaram a doença. Antes de ser hospitalizado, cumpria prisão preventiva no sistema prisional, em Aparecida de Goiânia, em razão de investigação da DIH.

 

Ao ser capturado, estava na companhia de outros bandidos com quem planejava ataque criminoso a instituições financeiras. Segundo as investigações, o alvo seria um assassino faccionado que agia na região noroeste de Goiânia, suspeito de encomendar e executar inúmeros homicídios.

 

A divulgação da imagem e identificação do preso foi precedida nos termos da Lei n.º 13.869, Portaria n.º 02/2020 – PC, Despacho do Delegado Titular desta unidade, nº 000010828006 e Despacho dos responsáveis pela investigação, especialmente porque visa o surgimento de novas provas e testemunhas do homicídio em testilha, bem como outros crimes violentos na região.

 

Posted On Segunda, 06 Julho 2020 13:00 Escrito por

Coordenada pela DENARC, operação busca cumprir 10 mandados de busca e apreensão em pontos identificados como sendo do narcotráfico

 

Dicom SSP-TO

 

Com o objetivo de reprimir e desarticular uma organização local voltada à narcotraficância nos municípios de Natividade e Chapada da Natividade, na região Sudeste do Estado, a Polícia Civil do Tocantins, por meio da 1ª Divisão Especializada de Repressão a Narcóticos (1ª DENARC), unidade vinculada à Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (DRACCO), desencadeou na manhã desta sexta-feira, 3, a operação “Serpente da Serra” para dar cumprimento a 10 mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça.

 

Coordenada pela 1ª DENARC, a operação conta com o suporte de unidades da Segurança Pública, como o Grupo Operacional Tático Especial (GOTE), o Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPAER), e de forças policiais da região, como a 8ª Regional da Polícia Civil, a 98º Delegacia da Polícia Civil de Natividade e a 97º Delegacia da Polícia Civil de Chapada da Natividade, além do 2ª CIPM de Dianópolis, com um destacamento da Força Tática da Polícia Militar.

 

Conforme o coordenador da operação, delegado Enio Walcácer, por meio do cumprimento de mandados de busca e apreensão, a operação busca a integração entre forças policiais na repressão do tráfico de drogas local e intermunicipal e visa o controle e a redução em níveis toleráveis dos fenômenos criminais decorrentes do tráfico e do uso de drogas, como crimes patrimoniais e crimes contra a vida.

 

 

 

Conforme o titular da DENARC, a operação foi organizada para atingir pontos identificados como sendo de traficantes das cidades alvos. “Entendemos que o tráfico de drogas é um crime do qual decorrem diversos outros. O viciado que comete pequenos crimes patrimoniais para manter o vício, o traficante que recebe e revende esses objetos, a disputa territorial por traficantes e os crimes violentos contra a vida na cobrança de dívida são alguns exemplos”, ressaltou Enio Walcácer.

 

Para o delegado titular da 98º Delegacia de Polícia Civil de Natividade, Joadelson Albuquerque, a operação trará maior tranquilidade para a cidade, pois espera-se com ela à redução do número de crimes. Segundo o delegado “Operações deste tipo, em que há a integração entre forças e a utilização dos grupos especiais da Capital, mostram ao cidadão do interior do Estado a preocupação e atuação das forças de segurança no combate ao crime em todos os locais do nosso Tocantins”.

 

Nome da Operação

 

O nome da operação é baseado em uma lenda de Natividade. Conta-se que a cabeça de uma serpente está enterrada na Lagoa Encantada e o rabo na Igreja Matriz

Posted On Sexta, 03 Julho 2020 10:04 Escrito por
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