Durante o encontro com caciques do PMDB na Câmara e no Senado e a presidente Dilma Rousseff, deixou claro que não irá ceder às pressões do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Dilma insistiu com os peemedebistas de que estaria disposta a dar um 6º ministério ao partido aliado, desde que o nome seja o do senador Eunício Oliveira (CE) e não o de Vital do Rêgo, como quer Eduardo Cunha. Entre as saídas cogitadas pelos peemedebistas está a de que Vital venha a público, ainda nesta semana, para dizer que chegou a ser convidado, mas não aceitou o convite para a equipe de Dilma.
A situação entre os partidos melhorou com a proposta inicial de uma aliança entre PMDB e PT em seis estado: Goiás, Maranhão, Alagoas, Paraíba, Tocantins e Rondônia. Nesses locais, PT e PMDB pretendem lançar candidatos ao governo.
Pelo andar da carruagem, aqui no Tocantins essa aliança não é vista com bons olhos, o presidente do Diretório estadual do PT, Júlio Cesar Brasil, afirmou em entrevista que: “A Dilma pode até ter dito que trabalharia esse apoio, mas ela não tem poder para decidir sozinha se o PT vai apoiar ou não uma candidatura do PMDB no Tocantins. A Executiva Nacional até teria, mas ela não. O PT vai continuar trabalhando a candidatura própria ou da 3ª Via”, disse Júlio.
O partido dos trabalhadores no Tocantins vem trabalhando com um grupo de partidos e se intitulam de terceira via do qual fazem parte o PP, PCdoB e PSL, partidos que também fazem parte da base de apoio da presidente Dilma.
Na tarde de hoje o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) afirmou que não aceitou o convite do governo Dilma Rousseff para ocupar o Ministério do Turismo. Atualmente a pasta é da cota do PMDB da Câmara dos Deputados, comandada por Gastão Vieira, que deixará o posto em breve para concorrer à reeleição para a Câmara dos Deputados. "Não quero ser motivo de divisão para o partido", disse.
Vital do Rêgo disse que se sentiria "desconfortável" em comandar o Ministério porque poderia invadir um espaço reservado ao partido na Câmara. O PMDB tem atualmente cinco ministérios, sendo que dois deles, Turismo e Agricultura, são da cota dos deputados.