Mais uma vez o sangue nas veias, o caráter e a proatividade da mulher tocantinense ganham destaque e se sobressaem em um campo de atuação. Desta vez são o Palácio do Planalto e a Câmara Federal que sentem o quanto nossas mulheres são guerreiras, astutas e têm personalidade própria quando o assunto é o bem do povo do seu estado. Dulce Miranda e Josi Nunes, ambas deputadas federais pelo PMDB não caminharam junto com a manada e surpreenderam com posicionamentos contrários àquilo que consideraram fora dos padrões da ética e da moralidade política.
Por Edson Rodrigues
As duas mostraram que são, efetivamente, legisladoras, deputadas federais á serviço do povo e, não, fantoches nas mãos de “líderes” políticos.
Primeiro se recusaram a assinar os documentos que selam a união do PMDB com o governo federal em troca de cargos e ministérios, pois subserviência é uma palavra que não está em seus dicionários. Fizeram isso porque não compactuam com os desmandos do Palácio do Planalto que, desorientado, gastou mais que devia, se envolveu em casos de corrupção com empreiteiras e vem envergonhando o País no exterior com escândalos e mais escândalos sendo revelados à cada dia.
Não foi à esse PMDB que Dulce Miranda e Josi Nunes se filiaram. Muito menos ao PMDB que privilegia a influência da senadora e ministra Kátia Abreu sobre a presidente Dilma Rousseff em detrimento do relacionamento da presidente com o governador Marcelo Miranda.
TOCANTINS
Josi Nunes e Dulce Miranda não querem que no Tocantins atue o PMDB que faz vistas grossas ao caos na Saúde, à recessão econômica pela qual o Brasil passa, ao aumento abusivo de impostos que só sobrecarrega os cidadãos e os empresários, e aos índices de violência que só aumentam em todo o País.
Elas querem o PMDB de Ulysses Guimarães, que lutava pelo povo e para o povo. Não querem um governo paralelo no Tocantins, comandado por Kátia Abreu sob as benesses de Dilma Rousseff. Elas entendem que isso só complica e dificulta o relacionamento entre o governo do Estado e o governo federal, enfraquecendo a figura de Marcelo Miranda e não vêem como um governo com os índices de aprovação mais baixos da história pode intervir de forma positiva na vida do tocantinense.
Dulce e Josi batem o pé, mostram que têm identidade própria, personalidade forte e, principalmente, maturidade política para decidir entre o certo e o errado, entre o que pode e o que não tem chances de dar certo, e observam com o olhar aguçado das águias toda e qualquer ameaça ao povo tocantinense, que as elegeu na esperança de que fizessem exatamente isso: cuidassem dele como mães, como guerreiras e como protetoras.
E é exatamente essa análise que salta aos olhos dos que observam a atuação da duas, que preferem ficar ao lado do povo tocantinense, mesmo indo contra a maré do seu partido a nível nacional, do que ombrear com um governo que ruma para a execração política, sob risco de impeachment.
Dulce Miranda e Josi Nunes escolheram SER deputadas, na mais pura essência da função e, não, ESTAR deputadas, para apenas servir de massa de manobra.
O povo tocantinense agradece!
Quem viver verá!