Democracia é um sistema de governo no qual o poder do Estado é investido no povo quando os governantes são eleitos através de eleições justas e competitivas; em que as garantias de liberdades civis, de opinião, de expressão e os direitos humanos, são inegociáveis
Por Edivaldo Rodrigues e Edson Rodrigues
Para o estadista Winston Churchill, primeiro-ministro do Reino Unido de 1940 a 1945, a democracia é a pior forma de governo, à exceção de todas as demais. O que é uma pós verdade, pois ela carrega no seu bojo as imperfeições que alimentam os que preferem esculpir os princípio acima citados aos seus interesses particularidades, no caso específico os "traíras" que, por uma circunstância momentânea, ocupam a cadeira número do poder executivo de Palmas.
Esse agrupamento político, composto por oportunistas, alguns deles com as mãos e a alma tingidas de sangue, vertido por pobres coitados no leito da morte, ludibriados por ações rasteiras, oriundas do pântano da corrupção, carimbadas pelo Congresso Nacional, que na serventia desses mandatos bscou, na calada da noite, desprezar a saúde de um povo para acumular riquezas. São vendilhões da fé unidos a um empório religioso na busca do poder pelo poder.
Esses negociadores de almas escondem no subsolo de suas intenções que o titular do cargo de prefeito, Eduardo Siqueira Campos, do Podemos, foi eleito para administrar a capital de todos os tocantinenses com 78.673 votos, carregando nesses números a democrática opção de um povo.
Vezeiros habituais da política tocantinense esse agrupamento desnecessário, sapateiam numa dança fúnebre sobre uma suposta catacumba de quem permanece vivo, senhor dos seus direitos, delegados pelos cidadãos palmenses. Para essa apequenada turma, de ideias camufladas e razas, Eduardo Siqueira Campos é um rei morto, e sendo assim, um rei posto.
Esse retrato mofo, emoldurado por eles, é desmontado pelo senador Eduardo Gomes, do PL, que em um vídeo, que ilustra esse artigo, engrandece o fazer política com seriedade no Tocantins, em que ele, opositor a Eduardo Siqueira Campos no pleito de 2024, conclamando seus correligionários, líderes partidários e populares a uma reflexão em favor dos princípios democráticos, respeitando o processo legal e a voz das urnas.
Mas esse chamamento fica difícil quando se aplica nesse caso um velho ensinamento da política que diz: “Quer conhecer verdadeiramente um homem? Dê a ele o poder.” Pois o que estamos testemunhando nesse instante, uma fotografia fiel do que acontece quando se entrega o comando da cidade a quem não tem estatura moral, nem caráter político para exercê-lo. Carlos Velozo, o vice que deveria respeitar o cargo e o povo que elegeu outro para governar, vem agindo com a ousadia de um usurpador, aquele que toma aquilo que não lhe pertence, movido por ambição desmedida, deslealdade e profunda ausência de decência institucional.
Palmas não votou em Carlos Velozo. A vontade soberana do povo palmense, expressa nas urnas, conferiu o mandato de prefeito a Eduardo Siqueira Campos, herdeiro político e legítimo do criador desta capital. E é preciso deixar claro que em nenhum momento nestes primeiros seis meses de governo o prefeito Eduardo Siqueira Campos cometeu qualquer ato de improbidade, desvio de conduta ou afronta à lei. Ao contrário, enfrentou os desafios da administração com firmeza, seriedade e respeito às instituições.
Por decisão judicial, que cabe à Justiça resolver, Eduardo Siqueira foi afastado temporariamente do cargo. Mas isso não dá ao vice-prefeito o direito de desmontar uma gestão e impor sua vontade como se tivesse sido eleito para isso. O que Carlos Velozo faz é um ato de indisciplina institucional, de traição política e, sobretudo, de má-fé com a população. Um comportamento que revela sua falta de preparo, bem como seu desprezo pela ética e pela lealdade.
O que se espera é que a passagem desse agrupamento político pela prefeitura de Palmas seja breve e que seus atos, certamente nocivos, dado o histórico do seus integrantes, não prejudique desmedidamente essa coletividade que escolheu Eduardo Siqueira Campos para comandar seu destino.
Que o Bom Deus, o que não aceita a comercialização da fé, proteja a boa gente de Palmas!
ESSE É O PENSAMENTO DA FAMÍLIA PARALELO 13