Vereador de Palmas pelo PV – Partido Verde, Joaquim Maia, filho de Porto Nacional, de tradicional família e herdeiro político míticas figuras públicas que fizeram história na formação social, politica e cultural do município portuense, em entrevista exclusiva ao Jornal O Paralelo 13, disse da seriedade da sua propositura e ressaltou que tem um inabalável compromisso com a sociedade portuense, com seus familiares e com expressivos líderes partidários que já participam dos debates de suas propostas e que por isso a sua candidatura a prefeito de Porto Nacional, é pra valer e irreversível.
O pré-candidato a prefeito, que atualmente tem um mandato no legislativo de Palmas, ressaltou por diversas vezes a seriedade da sua candidatura, uma vez que optou por candidatar na histórica Porto Nacional, onde nasceu, estudou viveu por muitos anos, ao invés de buscar uma reeleição em Palmas, onde nos últimos anos fez um bom trabalho e é cotado como um dos vereadores com possibilidades a reeleger-se. “É importante que os nossos atos sejam analisados e avaliados pela população. Temos conhecimento e bagagem para administrar Porto Nacional. Em decorrência da nossa candidatura, já recebemos o apoio de inúmeras pessoas que se prontificaram a nos ajudar, por acreditar nesse projeto”, destacou ele.
Questionado sobre a visita, à sua residência, da cúpula do PT portuense comandada pelo professor Getúlio Matos, que dias antes tinha assinado carta direcionada à sociedade portuense,via internet,oficializando a intençãode uma candidatura do deputado Paulo Morão a prefeito de Porto Nacional, e que naquela oportunidade disse da necessidade da união das oposições no município para disputar o pleito de 2016, e em entre linhas garantiu o possível afastamento do parlamentar para que, dentro de acertos, o pré-candidato do PV assumisse a vaga na assembleia Legislativa, Joaquim Maia confirmou o encontro e foi taxativo: “Independente dos grupos políticos estamos abertos a conversar com todos, pois nossa campanha preocupa-se principalmente em conhecer o projeto dos grupos, agregar conhecimento e força de vontade para mudar os rumos de Porto Nacional. Não podemos dizer que alianças partidárias não são importantes, mas mais que isso estamos focados em unirmos as pessoas com propostas, dispostos a somar. Independente do partido vamos apresentar as nossas propostas, ouvir as demandas e trabalhar. Quem entende a seriedade da atitude que nós tomamos, não vamos deixar de conversar, mas vamos fazer com que essa junção aconteça em torno do nosso nome como cabeça da chapa. Além disso, quero que fique bem claro: somos ainda jovem, praticante da politica com responsabilidade, ciente da nossa reponsabilidade, bem criado, de índole ética e ordeira e por isso não aceitamos negociatas, conchavos de gabinetes, nem tão pouco acertos por vias de conveniências tortas e desmoralizantes. O nosso caminho é outro, é o da seriedade, da respeitabilidade para com o povo portuense”, salientou.
O vereador ressaltou ainda que tem buscado trilhar um caminho diferente, uma campanha limpa, sem o que ele chamou de conchavos. “Muitas pessoas não acreditam que a nossa campanha é possível, mas estamos trabalhando, visitando bairro por bairro, ouvindo as pessoas, fazendo compromisso com elas, já calamos muita gente que desacreditava, mas depois da convenção muitas vão perceber a seriedade do trabalho”, salientou.
Porto Nacional
Para o pré-candidato Joaquim Maia, pesar da queda do repasse do FPM – Fundo de Participação dos Municípios, os repasses a Porto Nacional tiveram um aumento considerável nos últimos anos, ainda assim a qualidade do serviço não acompanhou este crescimento. Conforme frisou, em 2015, os repasses superaram R$20 milhões. Agora no orçamento de convênios houve uma frustração, pois o orçamento de R$ 40 milhões, só foram repassados R$ 7 milhões o que demonstra uma expectativa superior a realidade da gestão ou uma falta de capacitação dos gestores que não conseguiram vários recursos por falta de projetos.
“O que percebo hoje ao falar com as pessoas nas ruas, ao transitar por Porto Nacional, é a não aplicação de diversos recursos. O orçamento precisa ser aplicado para o que lhe foi destinado. O dinheiro da educação, na educação, da saúde na saúde. Precisamos fazer com que o dinheiro público chegue ao seu destino. Nos hospitais vejo o esforço dos profissionais em fazer o melhor atendimento, mas com pouca estrutura. É importante conseguir melhorar a gestão destes recursos, tratar o bem público com seriedade, sem superfaturamento, como temos acompanhado”, pontuou Joaquim Maia.
“Em 2015 muito se viu placas de obras, mas todas paradas, Este ano certamente muitas acontecerão, pois em anos eleitorais as obras precisam aparecer”, salientou. Maia frisou ainda que sozinho o poder público não consegue, é importante de acordo com ele fazer parcerias com empresários que acreditam no desenvolvimento do município, que se instalaram em Porto Nacional e querem ajudar o município a prosperar.
Distrito de Luzimangues
Para Joaquim Maia, o Distrito de Luzimangues é rico, tem potencial econômico devido a Ferrovia Norte-Sul, e excelente localização por estar próximo a Capital. No entanto é um distrito desvalorizado, sem infraestrutura, sem condições básicas de atender a população, que buscam serviços na Capital. “Em Luzimangues não tem infraestrutura na saúde, na segurança para os moradores da região, que sempre buscam Palmas como alternativa de trabalho, para tratamento de saúde. Sempre me questiono porque uma região tão rica é pouco valorizada, os moradores não merecem? Merece sim, e pra que isso seja possível é importante incluir o distrito em políticas públicas, destinar recursos para a região”, disse ele, finalizando em seguida: “Eu peço a sociedade portuense para que analise o nosso trabalho já prestado, conheça as nossas propostas, e acredite na nossa candidatura que é pra valer e com toda certeza vai bater de frente com estas propostas indecorosas de negociatas que alguns pensam que faço parte deste universo político em extinção. É por isso que convoco o povo portuense a participar conosco dessa luta por melhorias substanciais nas relações dos homens públicos com a sociedade e também na melhoria significativa da qualidade de vida para de toda nossa coletividade”, concluiu.