Começou o esperado pelos companheiros e correligionários do governador.Chegou a hora de mostrar quem está com quem
Por Edson Rodrigues
Tudo começou com a participação do governador Marcelo Miranda em um jantar com o presidente Michel Temer, organizado pelo senador Vicentinho Alves, coordenador da bancada federal do Tocantins. O evento foi uma demonstração de está bem próximo de se concretizar um governo de coalizão, numa demonstração de união e de esforço conjunto de trabalho em benefício do povo tocantinense.
O jantar não aconteceu por acaso e é fruto de um trabalho muito bem articulado pelo governador Marcelo Miranda que, com o apoio da bancada federal viabilizou mais de d 100 milhões de reais em emendas impositivas, a serem investidos em melhorias na Saúde Pública, já autorizados pelo presidente da República.
A concretização do evento contou com a participação habilidosa do coordenador da bancada federal do Tocantins, senador Vicentinho Alves, que conseguiu reunir em uma só mesa os principais componentes da bancada tocantinense para definir as prioridades do Tocantins, suas maiores carências e juntar o aval da presidência da república, dos seus ministros e dos deputados federais e senadores para defender os interesses primordiais do Estado.
A HORA DA VIRADA
Com essa conquista, percebe-se que o governador Marcelo Miranda definiu o ponto de virada do seu governo neste início. É chegada a hora da virada, de saber quem é quem, quem está com quem e, principalmente, quem pode, efetivamente, contribuir para o bom desempenho da máquina administrativa estadual e agir de forma enérgica junto ao seu quadro de assessores de todos os escalões, para separar o joio do trigo, substituir as peças defeituosas o quanto antes, pois o tempo é curto e precioso, faltando pouco mais de um ano de governo.
E olha que não estamos falando aqui, apenas, de construção de candidatura – caso decida ser candidato ao Senado, Marcelo será obrigado a renunciar – pois, em qualquer das hipóteses, o governador terá que abrir negociações com os servidores públicos estaduais por uma data base para cada categoria, além de abrir frentes de trabalho, essencialmente, nas áreas de Infraestrutura, Saúde, segurança Pública e Ação Social.
O Estado terá, a partir de agora, condições de investir. Assim que as chuvas abrandarem, deve ter início a pavimentação de vários trechos da malha viária da região central. Porto Nacional/ Brejinho de Nazaré e Porto Nacional/Alianças, já têm recursos garantidos.
Assim como essas rodovias, o governo de Marcelo Miranda está pronto para começar a pavimentar seu caminho rumo ao seu futuro político.
Com esse novo chamariz em mãos, o governo Marcelo Miranda tem em mãos a forma mais natural de atrair para si os holofotes da mídia e lideranças de renome, num governo de coalizão que reunirá diversas vertentes partidárias, com o agravante e que as ideologias partidárias são coisas do passado.
O mês de abril é o limite.
OS “JUDAS”
Por outro lado, em decisão unânime da cúpula do Palácio Araguaia, tanto o governo quanto o próprio Marcelo Miranda vão dar um basta nas agressões gratuitas e vis das quais vem sendo alvo, assim como na inoperância e omissão de alguns membros do seu governo.
A começar pelos falsos aliados, que já começaram a sentir na pele a nova atitude do governo. Servidores comissionados integrantes do Partido dos Trabalhadores (PT), ligados ao deputado Jose Roberto, foram exonerados de cargos nas secretarias de Cidadania e Justiça; da Agricultura e Pecuária; e da Educação, Juventude e Esportes.
As exonerações constam no Diário Oficial do Estado da quintafeira, 16.
Maria Vanir Ilídio, exonerada do cargo de diretora de Direitos Humanos da Secretaria de Cidadania e Justiça, disse nesta sextafeira, 17, ter sido surpreendida com a publicação e afirmou se tratar de perseguição política, relacionada às eleições internas que serão realizadas para definir o comando do PT no Tocantins. “Eu vejo isso como perseguição e, pior ainda, vindo de dentro do próprio partido”, disse.
Os próximos a sentir os reflexos de suas atuações contraditórias serão os “inteligentes” “aliados” que preferem jogar para a mídia, no plenário, com xingamentos e críticas nada ortodoxas ao governo, mas que se dizem parte integrante dele. A partir de agora vai passar a valer a máxime que diz que “aos amigos;, tudo. Aos inimigos, os rigores da Lei”.
Por outro lado, deve começar o resgate dos reais e leais companheiros de Marcelo Miranda que permaneceram ao seu lado antes, durante e depois, mesmo tendo ficado fora do governo, em detrimento dos falsos companheiros e dos “amigos da onça”.
Segundo o apurado por O Paralelo 13 nos bastidores do Palácio Araguaia, outras exonerações estão prontas para serem levadas a cabo. Os “companheiros” eu já receberam “cartão amarelo” sabem que serão os próximos, pois, segundo uma fonte graduado do Palácio Araguaia, “os cartões amarelos se esgotaram. Só restam os vermelhos”
MARCELO CANDIDATO
O maior recado de que é chagada a hora de Marcelo Miranda assumir sua posição de líder do governo e do PMDB no Tocantins, foi o aval do presidente Michel Temer para que o ex-governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto e o presidente estadual do PMDB, Derval de Paiva lançassem o nome do governador Marcelo Miranda como pré-candidato à reeleição em 2018, durante encontro estadual do partido no Tocantins, realizado em Fortaleza do Tabocão.
O encontro foi marcado pelo clima festivo e de recomeço da sigla no estado, após o período de desgaste o qual Marcelo Miranda vem enfrentando.
O presidente nacional do partido, Romero Jucá (RR), também esteve no evento que reuniu a executiva do partido, além de diversos membros e convidados de outras siglas. Segundo uma fonte, o principal objetivo do evento foi plenamente alcançado que era “mostrar que o PMDB está vivo, forte e pulsante no Tocantins, ao contrário do que muitos desavisados pensam”.
Marcelo Miranda está agindo de forma assertiva, assim como o presidente Michel Temer, juntando ao seu lado cada vez mais aliados fortes, de liderança relevante e significativa para, em 2018, poder conduzir sua candidatura sem surpresas ou atropelos, seja à reeleição, seja, mais uma vez, ao Senado.