O ano começou! Está na hora dos prefeitos descerem dos palanques e coloquem as promessas em prática

Posted On Quinta, 19 Janeiro 2017 06:33
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Já estamos em mais da metade de janeiro de 2017. De fato o ano já iniciou e é hora de deixarmos o passado de lado e olhar em frente, frente a um futuro incerto, mas que, no entanto nos aguarda. Já passando da hora de muitos ex- prefeitos esquecerem “a viúva, vaca leiteira, casa da mãe Joana. Junto com eles seus ex-auxiliares deixarem que os que foram escolhidos para substituí-los o faça e mostrem a que vieram.

 

Por Edson Rodrigues

 

Por sua vez, aos novos gestores e toda equipe de gestão, muitos deles, em sua maioria marinheiros de primeira viagem com o carimbo de "QI" de quem indicou, precisam falar menos, e mostrar serviço ou ao menos intenções de trabalharem em prol da população. A campanha política já passou, as picuinhas não alteram neste momento a decisão do eleitor, só aumentam as desavenças e discussões desnecessárias.

Muitas das atuais administrações possuem inúmeras dívidas. Folhas de pagamentos em atrasos, maquinários quebrados, frotas sucateadas e cofres vazios. Será preciso aos novos gestores reinventarem a roda, multiplicarem pães, de fato fazerem milagres. Mas enquanto candidatos sabiam que herdariam uma herança maldita em muitos dos municípios, prefeitos que saíram com dívidas gigantescas e acumularam dois anos de penúria, quedas bruscas nos repasses, principalmente o Fundo de Participação dos Municípios (FPM) no qual chegou a 87% e um déficit incalculável.

Esta na hora de descer do palanque e mandar seus famosos “aspones a fazerem o mesmo. A sociedade, o povo, o eleitor, querem saber o que acontecerá a partir de agora. Querem que as promessas de campanha sejam cumpridas. É hora das plantações, de desenvolverem projetos,  buscarem recursos junto ao governo federal e governo estadual, além de uma boa convivência em todas as esferas e agentes políticos como deputados estaduais, federais, senadores, e governo.

Levar aos municípios obras por meio de emendas parlamentares, buscarem firmar parcerias e convênios, honrar os compromissos assumidos. É hora de esquecer o processo eleitoral, desarmar e principalmente trabalhar em prol de todos, independente de terem recebido apoio ou não.

Os tocantinenses querem ainda neste semestre ver acontecer. De acordo com a previsão dos economistas a situação financeira do País ainda levará um período de tempo para reestruturar-se. Outro fator que pode influenciar nos municípios são as investigações da Polícia Federal, Ministério Público e demais instituições ficalizadoras no qual poderá ter como conseqüência possíveis prisões. As delações da Odebrecht no País, pode ainda respingar em políticos tocantinenses.

Menos conversas e mais ações. Bola pra frente!

É importante salientar ainda aos prefeitos eleitos e toda sua equipe de trabalho que não é hora, apesar do pouco tempo de gestão de ficarem colocando responsabilidades ou descredibilizando as gestões anteriores, caso encontrem situações que estejam irregulares, fraudes ou qualquer outra questão sobre o ex-gestor, comuniquem ao Poder Legislativo, se tratar-se de desvios em verbas estadual ou federal notifiquem os órgãos fiscalizadores como Tribunal de Contas da União ou Tribunal de Contas Estadual, Ministério Público par que as denúncias sejam investigadas.

Se o montante for considerado alto, peça uma auditoria, faça tudo como o protocolo, e principalmente trabalhe, execute os projetos, peçam ajuda das instituições, e representantes do povo, deputados e governos para levar benefícios aos municípios.

 O FPM “malmente” dá para pagar a folha do funcionalismo. Hoje 90% dos municípios tocantinenses passam por situação calamitosa. Senhores prefeitos, vocês sabem que há muito o que fazer, e a única forma de levar obras e melhorias para os municípios é por meio de auxílios em Brasília, com a bancada tocantinense e com o governo do Tocantins.

 

Uma luz amarela acende no túnel

As previsões e expectativas do Fundo Monetário Internacional (FMI), assim como dos empresários, economistas e investidores nacionais e internacionais quanto à economia do País não nos animam em nada.

Tudo funciona como um efeito cascata em que nada de bom é esperado para economia brasileira nos próximos meses, segundo a perspectiva dos estudiosos. Continuaremos em recessão econômica, em que os brasileiros reduziram o poder de compras e  conseqüentemente o movimento e a arrecadação do comércio e do governo por meio de impostos. Aumentou-se o número de desemprego, e o repasse dos governos federal e estadual aos municípios.

Uma retração. A crise no executivo municipal já é quase uma realidade vivida pelos atuais prefeitos. Aos gestores é preciso cautela nos próximos meses, uma vez que ainda não se sabe o que de fato pode acontecer não só na economia, mas também na política o que tem gerado uma crise institucional. Recomenda-se a todos apertarem os cintos, fecharem as torneiras para não naufragarem ou afogarem-se.