PADRE PEDRO ENTRISTECE COMUNIDADE AO TENTAR CULPAR FIÉIS POR DESORGANIZAÇÃO DA PRÓPRIA IGREJA

Posted On Quinta, 24 Setembro 2015 22:31
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Missa da padroeira, Nossa senhora das Mercês, foi realizada dentro da Matriz, deixando mais de 2.000 pessoas do lado de fora, sob o sol forte e sem sistema de som

 

Por Edson Rodrigues

 

Em tempos em que a Igreja Católica busca trazer de volta os fiéis que perdeu para outras religiões, tendo o Papa Francisco como seu principal peregrino nessa missão, percorrendo países improváveis, como Cuba e Estados Unidos para reatar laços e pregar a união entre as pessoas, Porto Nacional viu, nesta quinta-feira, 24 de setembro de 2015, um padre prestar um verdadeiro desserviço às intenções da Igreja Católica.

Ao realizar a Missa da Padroeira da cidade, Nossa Senhora das Mercês, o padre Pedro simplesmente ignorou o potencial da fé dos cidadãos portuenses e dos moradores das cidades vizinhas, realizando a celebração no interior da Matriz e, não, do lado de fora, como vinha sendo realizado nos últimos anos.

Essa falta de visão e de organização, levou as mais de duas mil pessoas que não tiveram assento na nave da Igreja, a passar por momentos de desconforto e confusão, do lado de fora da Matriz.

Sob o sol forte e o calor insuportável, sem sistema de som, muito menos qualquer tipo de atenção por parte do pároco, centenas de pessoas, entre idosos, crianças, mulheres grávidas e outras pessoas que alcançaram a realização de graças por meio de nossa padroeira, foram obrigadas a desistir, a quebrar tradições pessoais e familiares e deixar de assistir à tão importante celebração.

O descontentamento dos fiéis aumentou ainda mais quando o padre, durante a celebração, afirmou que realizou a Missa dentro da Igreja porque o povo de Porto Nacional “atrapalha” as celebrações e “merecia ficar do lado de fora”.

Muitas foram as pessoas que vieram procurar O Paralelo 13 para manifestar, primeiro, o seu espanto, depois a sua indignação para com a atitude do pároco: “a Igreja Matriz, a nossa padroeira e nós, fiéis, fomos desrespeitados.  Foi uma falta de consideração muito grande”, desabafou um dos fiéis.

 

NOSSO PONTO DE VISTA

Os fiéis que compareceram à Matriz de Nossa Senhora das Mercês, nossa padroeira e orientadora, para assistir à Missa em Sua homenagem, assim como todas as que compareceram nos anos anteriores, por décadas e décadas, são fruto de um trabalho minucioso e respeitado de evangelização, que envolveu nomes como Dom Alano Marie Du Noday, Dom Celso, Padre Jacinto, nosso saudosíssimo e santo Padre Luso, Padre Juracy, o saudoso Padre Alano, Padre Paulo Sérgio e muitos outros que reuniram as pessoas, formaram o rebanho e o conduziram, sempre, no bom caminho das orientações católicas, tranformando a nossa cidade numa das mais católicas do Brasil.

Por isso eu pergunto: quem é o padre Pedro para dar bronca nesse rebanho?

Logo ESSA comunidade, padre Pedro, que sempre esteve ao lado de todas as lutas da Igreja e nunca falhou com suas obrigações?

Quando que nossos fiéis atrapalharam as celebrações? 

E SE atrapalharam, no mínimo é porque não deveriam estar interessantes...

Essa desculpa dada pelo padre Pedro é apenas mais um motivo para que ele venha a público pedir perdão à nossa comunidade católica de Porto Nacional e de todo o Estado, que compareceu em massa a mais um chamamento da fé cristã.  Pedir perdão pela falta de planejamento acerca da celebração da Missa da nossa Padroeira e pela falta de respeito para com os fiéis presentes e os que não agüentaram ficar do lado de fora sob o sol inclemente.

Temos certeza de que Dom Romualdo tomará uma atitude a respeito da afronta cometida contra o nosso povo na manhã desta quinta-feira.

A incompetência do padre Pedro não pode ser encoberta por essa falta de tato, de sensibilidade e de respeito para com o nosso povo.

Nunca a família católica de Porto nacional foi tão insultada e, o pior, em seu próprio berço, no momento em que procurava levar a sua fé, o seu apoio, abraçando a Igreja para mais uma celebração.

Com certeza, não eram ESSAS as palavras que o Santo Papa esperaria ouvir em uma celebração católica, justamente neste momento delicado pelo qual a Igreja vem passando em todo o mundo.

A comunidade católica de Porto Nacional espera por respostas.

Quem viver, verá! AMÉM!

 

Por Edson Rodrigues é diretor do jornal O Paralelo 13

 

Última modificação em Sexta, 25 Setembro 2015 06:38