Por: Edson Rodrigues
O PMDB Tocantinense continua na periferia da Política Tocantinense e, nadando contra a correnteza, vem demonstrando sua incapacidade de raciocínio, parecendo mais uma cabeça de camarão que um partido propriamente dito.
Com dois Deputados Federais, Josi Nunes e Dulce Miranda; uma senadora e Ministra Kátia Abreu, a mais bem avaliada do governo Dilma; um governador, Marcelo Miranda; quatro deputados estaduais, dezenas de Prefeitos, centenas de vereadores, além de vários aliados de diversos partidos, o partido ainda não conseguiu encontrar um ponto de convergência de ideias nem de ideais.
Em âmbito nacional, o partido conta com milhares de prefeitos, deputados federais e estaduais, vereadores e tem vários ministros e representantes de órgãos federais, além do vice-presidente da República, Michel Temer,os presidentes do Senado, Renan Calheiros e da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha.
ARROGÂNCIA E PREPOTÊNCIA NO TOCANTINS
No Tocantins, o partido conta com a parceria – mesmo que forçada – daPresidente Dilma, que precisa de seus representantes nos três poderes para manter uma governabilidade– mesmo que frágil – masos peemedebistas preferem o nariz empinado, o salto alto, o orgulho, a prepotência, a arrogância de cada qual para si e tudo para todos. Agindo assim, a cada dia que passa se distanciam mais ainda um do outro, dividindo-se em dois: o PMDB Palaciano e o PMDB Katista.
De um lado, o governador Marcelo Miranda, do outro a senadora Kátia Abreu. Os líderes no interior e na capital, Palmas, juntamente com os possíveis pré-candidatos estão esmorecidos sem nenhuma segurança jurídica partidária.
Os seguidores da Senadora Kátia Abreu temem ficar no partido e que lhes seja negada a legenda para disputar as próximas eleições municipais, já que, atualmente, o partido é comandado pelo ex-senador Derval de Paiva.A seguir essa desconfiança, uma debandada deve acontecer no PMDB tocantinense.
Até dia 30 de setembro próximo, data limite para os interessados em concorrer a um cargo eletivo nas eleições municipais de 2016 mudarem de partido, uma boa parte já tem endereço certo, o PSD do Deputado Federal Irajá Abreu, outros já estão em conversas adiantadas com o PR, do Senador Vicentinho.
Entre agosto e setembro, muitas novidades ainda estão por vir.
O PMDB pode vir a se tornar um partido nanico nas eleições de 2016, caso seus “líderes” não encontrem uma forma democrática de se unir em nome da legenda, renunciando aos projetos individuais.
Quem viver verá.