improbidade administrativa dá os argumentos necessários para que o governador elimine imediatamente o secretário que pouco fez
Por Edson Rodrigues
Quando Marcus Musafir veio “importado” do Rio de Janeiro para assumir a Saúde no Tocantins, muita gente tentou alertar o governador Marcelo Miranda da “qualidade” do escolhido.
Até O Paralelo 13 chegou a pesquisar a folha corrida de Musafir, mas ele, à época, não copnstava como réu.
Mas, eis que surge a prova que todos aguardavam. O juiz Eduardo Antônio Klausner, da Vara da Fazenda Pública do Estado do Rio de Janeiro, emitiu, no último dia oito de setembro, uma notificação precatória (em anexo à este artigo, para que não hajam dúvidas), acusando o secretário da Saúde do Tocantins Marcus Musafir de improbidade administrativa, praticada na condução da mesma pasta, naquele estado.
bebezinho de UTI Aérea de Gurupi para a Capital. Para uma UTI Pediátrica.
É mais um dos problemas diários da administração pública estadual no setor.
Mas há outros que podem também estar incomodando. O juiz Eduardo Antônio Klausner, da Vara da Fazenda Pública do Rio de Janeiro emitiu, no dia 8 de setembro último, notificação, por precatória, do secretário de Saúde, Marcus Musafir, para se pronunciar em Ação Civil Pública por conduta omissiva, tipificada (conforme o promotor) como improbidade administrativa.
E a coisa é grande, com o rombo girando em torno de 16,2 milhões de reais, de acordo com o processo 0141544-12-2016.8.19.0001, de 29 de abril de 2016.
A acusação fala em omissão e não utilização de recursos relacionados à Saúde prisional. A ação foi aceita pela Justiça e Musafir é tratado como réu.
NOTÍCIA CERTA NA HORA ERRADA
A divulgação desse processo contra o secretário da Saúde do Tocantins é comum e pertinente, mas, para ele, chega na hora mais errada possível, já que neste exato momento o governador Marcelo Miranda e a cúpula do seu governo estão reunidos, definindo exatamente a troca de secretários, fusão de pastas e cortes de servidores contratados e terceirizados.
Não fará sentido nenhum o governador Marcelo Miranda manter Musafir na Pasta, já que além do descrédito e da desconfiança que a notícia causa, iria diretamente de encontro com a grita das ruas, que exige honestidade, transparência e honra na condução do governo.
E, no caso do Tocantins, que enfrenta uma situação limítrofe com a greve a dividir opiniões entre prós e conta o governo, manter Musafir seria um verdadeiro tiro no pé de quem busca reerguer sua imagem.
O pretexto e a oportunidade estão aí. Basta aproveitar!