Plano de saúde diz que pode sair de 70% das cidades com novo ISS

Posted On Quinta, 01 Junho 2017 09:32
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Por Edson Rodrigues

 

De acordo com a Folha de São Paulo, operadoras de planos de saúde ameaçam deixar de atender até 70% das cidades brasileiras após o Congresso Nacional derrubar veto do presidente Michel Temer em artigos da lei que define regras para o recolhimento de ISS (Imposto Sobre Serviços).

 

Com a mudança, o imposto sobre planos de saúde, operações com cartão de crédito e de leasing passa a ser recolhido no local de prestação do serviço, e não na cidade-sede das companhias.

 

Empresas reclamam que a obrigação de pagar impostos em centenas ou milhares de municípios aumentará o custo com cumprimento de burocracias e tornará parte de suas operações inviáveis.

 

 

As provas contra Lula em 13 casos

Na revista desta semana, ÉPOCA traz a análise de cerca de 3 mil documentos que indicam que Lula recebeu mais de R$ 80 milhões do cartel do petrolão, em pagamentos de propina. As evidências foram organizadas em uma lista de 13 casos de vantagens indevidas envolvendo o ex-presidente e seus familiares. A reportagem detalha que essa conclusão é sustentada por documentos, como depoimentos de executivos da Odebrecht, comprovantes bancários, trocas de mensagens, extratos telefônicos e notas fiscais.

 

Temer vai criar um novo imposto sindical

Em reunião no Planalto, o presidente Michel Temer chegou a um acordo com as centrais sindicais. No encontro ficou acertado que o imposto sindical atual deixa de existir com a reforma trabalhista, mas que o governo se compromete a soltar uma MP criando um novo imposto sindical, de livre negociação, uma semana após a medida. A matéria foi veiculada na Revista Veja.

 

Hoje o trabalhador é obrigado a contribuir com um dia de trabalho por ano ao sindicato de sua categoria. Em alguns casos, portanto, essa contribuição pode aumentar.

 

Do ponto de vista político, essa é uma importante vitória para Temer porque ele deixa de ter nas ruas contra ele uma categoria com significativo poder de mobilização. Do ponto de vista dos sindicatos, foi uma maravilha. Do ponto de vista do trabalhador comum, um desastre.

 

Suíça admite que seus bancos foram usados para lavar dinheiro da corrupção do Brasil

Departamento de Justiça diz que número de contas secretas encontradas foi 'atípico'

Com mais de mil contas bloqueadas envolvendo a Operação Lava Jato, a Suíça admite que os bancos do país foram usados para “lavar” dinheiro da propina nos casos de ex-diretores da Petrobras, políticos e na Odebrecht. Num informe publicado nesta quarta-feira, 31, sobre suas atividades, o Departamento de Justiça Federal destaca o caso brasileiro como um exemplo da cooperação internacional e admite que o número de contas encontradas é “atípico”. 

 

No caso da Odebrecht, os suíços indicam que a empresa se beneficiou de contratos do governo

De acordo com o Jornal Estadão, um alerta geral a todos os governos: um processo de investigação por corrupção pode ser barrado se um dos estados envolvidos se recusar a cooperar, principalmente quando a elite política do país estiver envolvida. 

 

Com um terço da fortuna global depositados em seus bancos, as autoridades suíças adotam tradicionalmente uma cautela para falar sobre suas instituições financeiras. Mas com 42 bancos suíços envolvidos na Lava Jato e mais de US$ 1 bilhão congelados, o órgão que é o equivalente ao Ministério da Justiça reconhece a dimensão do caso. 

 

PSDB se reúne para cobrar desembarque do governo

Área de influência do governador Geraldo Alckmin, o diretório estadual do PSDB de São Paulo marcou para a próxima segunda-feira, véspera do julgamento sobre a cassação da chapa Dilma-Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), uma reunião ampliada que deve terminar com um pedido para que o partido deixe os cargos no governo. Essa pelo menos é a expectativa do deputado estadual Pedro Tobias, presidente da legenda.

 

“Não podemos empurrar essa situação indefinidamente. O baixo clero precisa ser consultado”, disse ele ao jornal “O Estado de S. Paulo”. O encontro começou a ser articulado após os caciques do PSDB nacional sinalizarem que podem procrastinar uma decisão sobre a permanência no governo federal ou mesmo permanecer ao lado de Temer até que ele esgote as possibilidades de defesa no TSE.

 

Tobias também convocou para a reunião todos os deputados federais, estaduais, senadores e prefeitos do PSDB de São Paulo.

 

Presidente deve ser eleito por voto direto para 9 em cada 10

 

Pesquisa mostra que eleitores são favoráveis a eleições direta no caso da saída do presidente Michel Temer

Nove em cada 10 brasileiros consideram que, em caso de vacância do cargo de presidente da República, eleições diretas devem ser convocadas para escolher o próximo ocupante da cadeira do Executivo nacional. Pesquisa do Instituto Paraná divulgada nesta quarta-feira mostra que 90,6% dos entrevistados dizem ser favoráveis à eleição do presidente pelo povo em caso de saída de Michel Temer.

Apenas 7% dos entrevistados consideram que a seleção do governante deva ser feita indiretamente, por deputados e senadores. Os demais entrevistados (2,3%) não responderam.

A pesquisa mostra ainda que só 6,4% dos entrevistados avaliam o governo do presidente Michel Temer como ótimo (0,9%) ou bom (5,5%). Na outra ponta, 74,8% dos entrevistados dizem que o mandato é ruim (20,1%) ou péssimo (54,7%). 

Questionados se aprovam ou desaprovam o governo, 84% disseram reprovar o mandato, enquanto 12,2% aprovam.

As maiores taxas de desaprovação estão entre os mais jovens. Os entrevistados com idade entre 25 e 34 anos e 16 e 24 anos reprovam o governo Temer em 87,4% e 87%, respectivamente.

Em outra pergunta da pesquisa, os entrevistados são questionados sobre a gravação entre Temer e Joesley Batista, empresário do grupo J&F, que resultou na abertura de inquérito contra o presidente da República. Para 80,3% dos entrevistados, o áudio indica a ocorrência de crime por parte do peemedebista.