PSB ANUNCIA OPOSIÇÃO E COMPLICA CARLOS AMASTHA E KÁTIA ABREU

Posted On Quarta, 23 Setembro 2015 07:48
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Encontro da bancada do PSB, realizado nesta terça-feira, que contou com a presença dos governadores Rodrigo Rollemberg, do Distrito Federal, Paulo Câmara, de Pernambuco, e Ricardo Coutinho, da Paraíba, anunciou a nova posição do partido: em vez de manter independência em relação ao governo da presidente Dilma, o PSB agora é oposição.

 

“Entendemos que é um governo moribundo, temos que encontrar um meio de o país não sangrar por muito tempo”, disse o presidente da legenda, Carlos Siqueira.

 

Mais do que isso, o PSB também anunciou apoio impeachment contra a presidente. “Há uma tendência bastante forte de que se o impeachment chegar ao plenário da Câmara ele será aprovado também pela nossa bancada”, afirmou Siqueira.

AMASTHA E KÁTIA

No Tocantins, os reflexos desse anúncio atingem em cheio ao prefeito da Capital, Carlos Amastha e a senadora e ministra Kátia Abre.

Amastha por ser o presidente estadual da legenda e estar correndo os corredores ministeriais “com o pires na mão”, em busca de recursos para saldar promessas de campanha junto ao povo palmense, como é o caso do Veículo Leve sobre Trilhos – VLT – um dos carros-chefe de sua miríade de promessas.

Já Kátia Abreu entra no bolo por estar articulando, junto com seu filho, deputado federal Irajá Abreu, um possível apoio à reeleição de Amastha e fazendo a ponte entre Irajá e alguns ministros de pastas as quais o prefeito de Palmas vem procurando tentando levantar recursos.

Como Kátia explicaria o apoio, em seu Estado, a um candidato que é o presidente local de uma sigla que acaba de se declarar oposição e a favor do impeachment de sua “melhor amiga”?

 

Leia, abaixo, material distribuído pela legenda:

 

Parlamentares do PSB defendem ida para oposição e Executiva Nacional é convocada

 

PSB - 22/09/2015

 

O Partido Socialista Brasileiro (PSB) deve deixar a posição de independência e assumir postura de oposição ao governo da presidente Dilma Rousseff. Esta é a opinião das bancadas socialistas na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, que será submetida na próxima semana pelo presidente da legenda, Carlos Siqueira, à Executiva Nacional.

 

Caberá ao colegiado definir a posição oficial do partido em relação ao governo federal. “Entendemos que é um governo moribundo, temos que encontrar um meio de o país não sangrar por muito tempo”, afirmou Siqueira, após o encontro nesta terça-feira, 22, em Brasília, que reuniu também os governadores Rodrigo Rollemberg (DF), Paulo Câmara (PE) e Ricardo Coutinho (PB).

 

No encontro, a maioria dos parlamentares se disse favorável a um eventual pedido de impeachment da presidente da República caso venha a ser colocado em votação. “Há uma tendência bastante forte de que se o impeachment chegar ao plenário da Câmara ele será aprovado também pela nossa bancada”, afirmou Siqueira.

 

Os congressistas também concordaram em votar contra a recriação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), proposta pelo governo com o objetivo de tentar cobrir o rombo nas contas públicas. “Ninguém aprova a CPMF”, afirmou o presidente do PSB.

 

Na reunião, os governadores do PSB se disseram preocupados com o impacto da crise sobre Estados e municípios, relataram as dificuldades em sua gestão e deram detalhes sobre as medidas adotadas nas últimas semanas para tentar reverter o quadro.

 

Quem viver, verá!