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SUCESSÃO ESTADUAL 2026: A FORÇA DA TRANSFERÊNCIA DE VOTOS EM 2026

Posted On Segunda, 09 Junho 2025 04:11
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Há um consenso entre os principais cientistas e analistas políticos sobre o poder de transferência de votos nas eleições majoritárias de 2026. Segundo esse consenso, os governadores que estiverem com, pelo menos, 75% de aprovação popular em suas avaliações, terá a capacidade de transferir entre 35% a 40% dos votos aos seus apoiados, levando-se em consideração, claro, os pontos positivos de cada pré-candidato

 

 

Por Edson Rodrigues

 

 

Entre os presidenciáveis, Jair Bolsonaro, mesmo inelegível, tem maior capacidade de transferência de votos que o atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, embora os eleitores estejam analisando – e esperando – o surgimento de novos nomes, ante o clima de forte polarização que ainda rege a política nacional.

 

A tendência do eleitorado brasileiro, hoje, com o pífio desempenho do governo Lula III é escolher um candidato mais ao centro do espectro político.

 

TOCANTINS: AS ENTRELINHAS DA SUCESSÃO ESTADUAL

 

O momento atual é de céu de brigadeiro para o governador Wanderlei Barbosa, com mais de 80% de aprovação à sua gestão e uma ótima base política consolidado na Assembleia Legislativa, onde reúne o apoio de 20 dos 24 deputados estaduais, e com mais de 65% dos prefeitos eleitos por partidos que compõem o entorno do Palácio Araguaia.

 

 

Deputado Amélio Cayres e Senadora Sorinha Seabra

 

No grupo palaciano há duas pré-candidaturas ao governo: a senadora Dorinha Seabra, do União Brasil, prestes a formar uma federação com o PP, e o deputado estadual e presidente da AL, Amélio Cayres, do Republicanos, que tem mantido muito próximo de Wanderlei Barbosa, participando das viagens  e atos governamentais, mantendo suas pretensões eleitorais em pleno crescimento, impactando, positivamente, diversos partidos e grupos políticos com a forma respeitosa e dinâmica com que vem tocando sua pré-candidatura.

 

Outros nomes no páreo da sucessão estadual são o do vice-governador Laurez Moreira, que vem percorrendo o Estado e mantendo conversações com toda a classe política, fazendo questão de não demonstrar qualquer ressentimento em relação ao governador Wanderlei Barbosa; o ex-governador Mauro Carlesse e o ex-senador Ataídes Oliveira.

 

É bom lembrar que para ser candidato ao governo, não basta colocar o nome à apreciação popular. É preciso agir, mostrar trabalhos anteriores e dizer, claramente à que está vindo e o que pretende realizar de diferente.

 

Vice=governador Laurez Moreira

 

Não há espaço para amadorismo nas eleições de 2026, nem para governador nem para senador. O eleitorado está muito mais consciente e exigente,, buscando propostas e planos de governo ao invés de picuinhas políticas e denuncismo. As candidaturas terão que ser muito bem justificadas e baseadas em muito trabalho, coisa que os próximos seis meses serão tempo mais que suficiente para que cada postulante se apresente, de forma coerente, aos eleitores e se organizem para o embate.

 

Nesse ponto, Amélio Caires sai na frente dosa demais, por conta do seu entrosamento e apoio junto à classe política.

 

Mas, antes da abertura das urnas, sabe-se muito bem, não há vencedores nem perdedores.

 

G5 + ou MENOS?

 

Prefeitos do G 5 em duas fotos uma com a senadora Dorihna e outra com o senador Iraja Abreu

 

Enquanto isso, o G5+, grupo formado pelos prefeitos dos cinco maiores colégios eleitorais do Estado em apoio declarado à candidatura da senadora Dorinha Seabra, ainda não decolou . continua “taxiando na pista” aguardando uma “autorização de vôo”.

 

Josi Nunes, de Gurupi, Wagner Rodrigues, de Araguaína, Celso Morais, de Paraíso, Eduardo Siqueira Campos, de Palmas e Ronivon Maciel, de Porto Nacional, demonstraram coerência e atitude ao lançar o G5+, mas, desde então, fatos políticos vêm adiando a decolagem do grupo, como a nomeação do vice-prefeito de Paraíso como titular uma secretaria estadual, a declaração de Josi Nunes se dizendo parceira do governador Wanderlei Barbosa e a proximidade cada vez maior deste com o prefeito de Palmas, Eduardo Siqueira Campos.

 

Enquanto isso, Wagner Rodrigues e Ronivon Maciel dão tempo ao tempo para, mais à frente, se decidir como irão agir.

 

Em meio a isso tudo, não está descartada uma reviravolta em todo esse panorama estadual, com data marcada para março, caso o governador Wanderlei Barbosa decida renunciar ao cargo para se candidatar ao Senado, abrindo espaço para que Laurez Moreira assuma o governo.

 

Governador Wanderlei Barbosa 

 

O certo é que a permanência de Wanderlei garantirá vaga no segundo turno ao candidato que estiver apoiando.

 

Como já foi dito, os próximos 6 meses serão decisivos para o destino e o futuro de cada um dos envolvidos na sucessão estadual de 2026.  Criar musculatura política e fortalecer seu grupo será primordial, mas ter canais de diálogo com os eleitores e reforçar seu posicionamento em relação ao governo do Estado será fundamental.

 

Por enquanto, a única certeza é que todos terão muito trabalho para garantir seus nomes nas urnas eletrônicas em outubro do ano que vem.

 

Por hoje é só!

 

 

 

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