AUTONOMIA JÁ
A secretária de Educação de Palmas, Cleizenir Divina dos Santos, da cota da deputada federal Dorinha Seabra, pode deixar o governo de Cínthia Ribeiro nos próximos dias. A insatisfação da secretária diz respeito á falta de autonomia para tocar os trabalhos de sua Pasta.
Uma reunião da cúpula do DEM palmense, assim que Dorinha Seabra chegar de Brasília, terá essa possibilidade de mudança na Educação como uma das pautas, pois o sentimento é de insatisfação.
Uma fonte do diretório municipal de Palmas do Democratas nos garantiu que nem a direção municipal, sob a batuta de Lutero Fonseca, nem Dorinha nem a secretária da Educação estão presos a cargos na prefeitura de Palmas, mas querem colocar em prática um plano que consiga fortalecer a educação e valorizar os profissionais da classe.
DILMÃO GERENTÃO
“Dilmão Gerentão”. É assim que alguns membros da equipe da prefeita de Palmas, Cínthia Ribeiro – assim como alguns dos seus aliados – estão chamando a “super” Chefe de Gabinete, Mila Jaber.
Mila é uma profissional de grande experiência, mas de poucas “papas na língua”. Sua forma, digamos, peculiar de agir acabou gerando o apelido, que pode ser agradável ou desagradável, de acordo com o ponto de vista.
Vale lembrar que a alcunha “Dilmão Gerentão” foi criada pelo ex-presidente Lula, quando sua então Ministra-chefe da Casa Civil decidiu agir por conta própria, sem ouvir seu chefe, causando alguns embaraços ao Palácio do Planalto.
150 BILHÕES
O ministro da Economia, Paulo Guedes, em entrevista à imprensa, previu uma arrecadação de cerca de 150 bilhões de reais anuais com a implantação do novo “Imposto Sobre Transações Financeiras” – um novo nome que deram para a antiga CPMF.
“O Imposto sobre Transações Financeiras (ITF) é feio, é chato, mas arrecadou bem e por isso durou 13 anos”, avaliou, ao lembrar o tempo que a CPMF ficou vigente no país. Criado de forma temporária, em 1994, o imposto permaneceu até 2007, quando foi derrubado à revelia do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
EXERCÍCIO DEMOCRÁTICO
O último sábado, sete de setembro, foi um Dia da Independência simbólico para o Tocantins, pois conseguiu reunir em um mesmo palanque a prefeita Cínthia Ribeiro, o governador, mauro Carlesse e o vice-governador, Wanderlei Barbosa.
Os três ficaram lado a lado, conversando trivialidades, em um momento em que já sabem que terão pela frente uma batalha ferrenha pela prefeitura de Palmas em 2020.
Mas o desprendimento de cada um dos três em conviver pacifica e harmoniosamente em uma data patriótica, mostra grandeza e entendimento do que é democracia, somando pontos positivos para os três, que saem fortalecidos do evento, pois confirma que, no Tocantins, a cordialidade entre adversários políticos se sobrepões às ideologias.
Um ótimo exemplo para suas bases de apoio.
PAULO MOURÃO NO PÁREO:
O ex-prefeito de Porto Nacional e ex-deputado, Paulo Sardinha Mourão, pode ser um dos candidatos à prefeitura de Palmas, com apoio do ex-prefeito da Capital, Carlos Amastha.
Mourão é um político ficha limpa e muito bem preparado. O apoio de Carlos Amastha é muito importante para qualquer candidatura em Palmas, pois, quer queira, quer não, tem frutos a colher de sua administração.
Já mourão tem como sua principal arma, o debate, adquirida em anos e anos de experiência política. Sua candidatura em Palmas pode ter vários partidos em sua base de apoio. Como ainda faltam sete meses para as convenções partidárias, Mourão pode fazer um movimento ousado antes mesmo de anunciar sua candidatura.
Filiado, atualmente, no PT, que tem toda a sua cúpula ou na cadeia ou usando tornozeleiras eletrônicas, mesmo com os seus membros tocantinenses sem nenhuma mácula em suas fichas, não será surpresa se Mourão optar por se candidatar por outro partido.
PROTESTO NA PGR
Com faixa na mão e cartazes colocados na porta do Ministério Público Federal do Rio de Janeiro, cerca de 25 procuradores da República fizeram uma manifestação nesta segunda-feira contra a escolha de Augusto Aras para chefiar a Procuradoria-Geral da República.
O ato durou menos de meia hora, mas contou com a presença de alguns membros da força-tarefa da operação Lava Jato no Rio de Janeiro.
A faixa estendida pela procuradores defendia a independência do MPF e a escolha do procurador-geral via lista tríplice eleita pela categoria e entregue ao presidente Jair Bolsonaro. Os cartazes defendiam o combate à corrupção e a punição dos corruptos.
Uma carta da Diretoria da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) também foi lida durante a manifestação.
ONU
A previsão de viagem do presidente Jair Bolsonaro a Nova York para participar da Assembleia Geral da ONU em 24 de setembro está mantida, diante da boa recuperação apresentada por ele após passar por uma operação para correção de hérnia no domingo, disse o porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros, nesta segunda-feira.
Segundo o porta-voz, Bolsonaro já se mostra disposto a retomar o trabalho, conforme o próprio presidente disse em vídeo publicado mais cedo nas redes sociais, mas as ações legalmente constituídas ao cargo de presidente da República estão sob responsabilidade do vice-presidente e presidente em exercício, Hamilton Mourão, até quinta-feira.
FOFOCA EM PARIS
Em documentário produzido pelo canal de TV francês CNEWS sobre os bastidores da última cúpula do G7, em Biarritz, o presidente francês é filmado reclamando do comportamento de Jair Bolsonaro para o mandatário chileno.
A câmera mostra Macron e o presidente chileno, Sebástian Piñera, conversando momentos antes de um café da manhã para os chefes de Estado. Piñera menciona Bolsonaro, e em seguida parece fazer uma expressão de dúvida ao olhar para o francês. Macron responde: "eu tinha que reagir, você entende?" Macron se referia à ofensa de Bolsonaro à primeira-dama francesa, Brigitte Macron, em uma rede social. "Eu queria ser pacífico. Queria ser correto, construtivo com o cara e respeitar a sua soberania. Tudo bem. Mas eu não poderia aceitar isso", conclui Macron.
A chanceler alemã, Angela Merkel, que aparece no vídeo ao lado de Macron, exclama "não!", dando a entender que concorda com a reação do francês.