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Posted On Quinta, 25 Junho 2020 12:56
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FIM DA FARRA NA CÂMARA DE PALMAS

Até, no máximo, esta próxima sexta-feira, 26 de junho, em atendimento à ação judicial proposta pelo Ministério Público Estadual, a Câmara Municipal de Palmas terá que por fim à “farra” de contratações de comissionados na Casa de Leis.

Segundo O Paralelo 13 apurou, devem ser cerca de 160 exonerações, justamente em um ano de eleições municipais.

Muitas reviravoltas decepcionantes deverão compor o “cardápio” de exonerados, pois é bom deixar claro que  os assessores de gabinete, direito dos vereadores, estarão presentes na lista dos exonerados, incluindo os da cota pessoal de cada vereador.

 

TODOS DE OLHO NO DIÁRIO OFICIAL DE PALMAS

 

Com a previsão de mais de 160 exonerações de servidores comissionados na Câmara Municipal de Palmas, a Justiça e os contribuintes der Palmas esperam que a prefeita, Cinthia Ribeiro, não ceda às possíveis pressões para absorver parte dos exonerados.

A partir de amanhã, o Diário Oficial da Prefeitura de Palmas será um dos jornais mais lidos pela população palmense.... e pela Justiça, também!

 

APOIO DE EDUARDO GOMES

O senador Eduardo Gomes apoiará uma candidatura a prefeito em Palmas a ser decidida em colegiado pelos seus companheiros e seguidores.

Pré-candidatos de vários partidos colocaram suas pretensões nas mãos do senador, que deve, habilmente, reuni-los em torno de uma só candidatura.

Essa decisão é aguardada com ansiedade e deve turbinar as conversações, que deverão ocorrer em clima acelerado e de muita tensão, rumo ao afunilamento.

 

O SILÊNCIO DO PALACIO ARAGUAIA

Já o governador Mauro Carlesse vem praticando o silêncio de Maquiavel e segue no “nada a declarar” a respeito da sucessão municipal, concentrando toda a sua atenção no enfrentamento à pandemia de Covid-19 no Estado, com a distribuição de kits de higiene pessoal e cestas básicas para estudantes da rede pública estadual de ensino e para as famílias mais vulneráveis, além de categorias profissionais afetadas pela paralisação, como mototaxistas e profissionais da cultura.

Carlesse deixa bem claro que tudo tem a sua hora, e seus auxiliares seguem o mesmo comportamento.  Por enquanto, nenhuma palavra sobre sucessão municipal nas hostes governistas.

 

ADIAMENTO DAS ELEIÇÕES MUNICIPAIS

O adiamento das eleições municipais desta ano, hipótese cada vez mais fortes nas altas cúpulas da Justiça Eleitoral, aprovada pelo Senado e aguardando decisão da Câmara federal, vai ser ótimo para alguns e péssimo para outros.

Quanto a “outros” entenda-se os que não realizaram uma obra sequer e estão com uma péssima imagem junto à comunidade.

Não podemos esquecer que apenas obras não ganham eleição, mas, sim, uma combinação de fatores.  Entram nessa lista as ações sociais, a convivência próxima com o povo e a formação das redes de apoio.

 

CENTRÃO NÃO QUE ADIAR

Pressionado por prefeitos, o bloco conhecido como Centrão já se movimenta para barrar o adiamento das eleições municipais. A proposta de emenda à Constituição que muda a data das disputas por causa da pandemia do novo corona vírus foi aprovada terça-feira no Senado, mas precisa passar pelo crivo da Câmara e não há acordo. O Centrão já avisou que não dará os votos necessários e tem o aval do presidente Jair Bolsonaro nessa articulação.

A proposta que recebeu sinal verde do Senado prevê que as eleições para a escolha de prefeitos e vereadores sejam realizadas em 15 de novembro, no primeiro turno, e 29 do mesmo mês onde houver segunda rodada. Pelo atual calendário, porém, as datas são 4 e 25 de outubro.

O discurso oficial dos parlamentares contrários à mudança é que nada garante que postergar o julgamento das urnas em 42 dias fará com que a pandemia seja controlada nesse período. Na prática, porém, a resistência tem outro motivo: muitos calculam que jogar as eleições para 15 de novembro, Dia da Proclamação da República, beneficia a oposição.

Prefeitos argumentam que adiar a corrida eleitoral favorece os adversários porque dá mais tempo para que candidatos rivais se organizem e façam campanha, ainda que de forma virtual. A avaliação é a de que, como a pandemia dificulta o debate político, quem já está no cargo leva vantagem.

 

PRÉVIA DA INFLAÇÃO EM 0,02%

 

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que mede a prévia da inflação oficial do país, registrou taxa de 0,02% em junho deste ano. Apesar de ser superior à observada em maio deste ano (-0,59%), é a menor taxa para um mês de junho desde 2006 (-0,15%).

O IPCA-15 acumula taxa de deflação (queda de preços) de 0,58% no segundo trimestre do ano. No acumulado do ano, a inflação é de 0,37%, enquanto no acumulado de 12 meses, a taxa chega a 1,92%. Os dados foram divulgados hoje (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, quatro apresentaram inflação, com destaque para alimentos e bebidas, que tiveram alta de preços de 0,47% na prévia de junho. Os destaques deste grupo de despesas foram a batata inglesa (16,84%), carnes (1,08%), a cebola (14,05%) e o feijão-carioca (9,38%).

 

EXTENSÃO DO AUXÍLIO EMERGENCIAL

O presidente Jair Bolsonaro esteve reunido na manhã desta quinta-feira, 25, com o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, e ministros de Estado para discutir a extensão do auxílio emergencial.

Ao chegar ao Palácio do Planalto, Guimarães afirmou que os valores das novas parcelas serão discutidos no encontro, mas evitou se comprometer com as quantias de cada uma.

Além de Guimarães, participam da reunião os ministros Walter Braga Netto (Casa Civil), Paulo Guedes (Economia), Onyx Lorenzoni (Cidadania) e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

Mais cedo, o ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, anunciou e logo em seguida apagou uma publicação que apresentava a proposta das novas parcelas, nos valores de R$ 500, R$ 400 e R$ 300.