COLUNA FIQUE POR DENTRO

Posted On Sexta, 25 Junho 2021 06:46
Avalie este item
(0 votos)

CASO IRAJÁ: TEMPESTADE COM COPO D'ÁGUA

O caso envolvendo o senador tocantinense Irajá Abreu não passa de tempestade em copo d’água.

 

Quantos secretários e auxiliares de vários governos do Tocantins não foram indicados pelos outros gestores, não vieram de outros estados e prestaram bons serviços ao Tocantins? Quantos não são os contratados para os gabinetes dos nossos congressistas, parlamentares estaduais ou secretariados municipais que vieram de outros estados?

 

E tem mais: Irajá foi eleito para a Mesa-Diretora do Senado e, nessa função, alguns dos membros dos gabinetes dos componentes da Mesa são indicados por um colegiado, uma vez que os cargos em comissão pertencem à primeira secretaria do Senado.

 

Irajá tem que ser avaliado pela sua gestão como representante do Tocantins em sua função de senador, não por atos administrativos referentes ao seu cargo.

 

Muito mi,mi,mi por nada!

 

SANDOVAL CARDOSO NA DISPUTA PROPORCIONAL EM 2022

O ex-governador Sandoval Cardoso é tido, nos bastidores da política sucessória para 2022, como sério candidato a uma vaga no Legislativo.  As fontes só deixaram como interrogação se federal ou estadual.

 

Por sua passagem como governador, Sandoval plantou várias sementes férteis junto à classe políticas, principalmente entre os deputados estaduais, no funcionalismo público e na imprensa tocantinense.

 

Seu retorno à vida pública pode colher os bons frutos deixados por ele, assim como vai enriquecer em muito a representação no parlamento – federal ou estadual – onde sempre foi um político humilde, comunicativo e aberto ao diálogo.

 

Desejamos sucesso!

 

APROVADO “TREM DA ALEGRIA” PARA POLÍTICOS CORRUPTOS

Por 345 a 98, o plenário da Câmara aprovou, de forma relâmpago, uma proposta que torna elegíveis políticos e gestores públicos que tiveram as contas rejeitadas pelos órgãos de controle.

 

O projeto altera a Lei da Ficha Limpa para liberar a candidatura daqueles que cometeram irregularidades dolosas e insanáveis previstas na Lei de Improbidade Administrativa, mas que foram punidos “apenas” com multa.

 

“É preciso simplificar as regras eleitorais”, diz o parecer do relator Enrico Misasi (PV-SP).

 

Orientaram voto favorável à proposta os líderes do PT, PL, PP, PSD, MDB, PSDB, Republicanos, PSB, DEM, PDT, Solidariedade, PSC, PTB, PC do B, PV e Rede. O PSL liberou a bancada. Recomendaram voto contrário apenas Novo, PSOL e Podemos.

 

A proposta foi apresentada em fevereiro deste ano, passou rapidamente pela CCJ em maio e hoje entrou na pauta do plenário. Segue agora para votação no Senado.

 

O Novo tentou retirar o tema da pauta, mas teve o pedido rejeitado por 364 deputados — apenas 68 votaram pelo adiamento da votação.

 

BOLSONARO EM QUEDA LIVRE

Pesquisa Ipec divulgada nesta quinta-feira (24) mostra os seguintes percentuais de avaliação do governo do presidente Jair Bolsonaro: ótimo/bom: 23%; regular: 26%; ruim/péssimo: 50%; não sabe/não respondeu: 1%.

 

A pergunta feita pelo instituto foi “Na sua avaliação, o governo do presidente Jair Bolsonaro está sendo”, com as opções “Ótimo”, “bom”, “regular”, “ruim” ou “péssimo”. Somados, os itens “ótimo” e “bom” correspondem ao percentual de aprovação da administração; e os itens “ruim” e péssimo”, ao de reprovação.

 

O levantamento do Ipec foi feito de 17 a 21 de junho e ouviu 2.002 pessoas em 141 municípios.

 

A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou para menos e o nível de confiança, de 95%

 

GILMAR TORNA MORO SUSPEITO

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu nesta quinta-feira (24/6) a extensão da suspeição de Sergio Moro para os outros dois processos em que o ex-juiz atuou contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na 13ª Vara Federal de Curitiba.

 

Com a decisão, os processos do sítio de Atibaia e sobre o Instituto Lula voltam à estaca zero.

 

O magistrado atendeu a um pedido dos advogados do ex-presidente para que todos os atos decisórios de Moro nas ações fossem considerados nulos. O ex-juiz já tinha sido considerado suspeito no caso do tríplex – decisão confirmada nesta semana pelo plenário do STF.

 

MAIORIA CONTRA CONVOCAÇÃO DE GOVERNADORES

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para referendar a decisão liminar da ministra Rosa Weber, que suspende a convocação de governadores pela CPI da Covid. Com isso, os governadores ficam desobrigados de comparecerem à comissão e, caso o façam, só poderão ser ouvidos na condição de convidados.

 

Até as 17h30 desta quinta (24), cinco ministros havia votado e seguiram a decisão de Weber: Alexandre de Moraes, Marco Aurélio, Cármen Lúcia, Edson Fachin e Gilmar Mendes. Ainda precisam votar o presidente Luiz Fux, Dias Toffoli, Nunes Marques e Ricardo Lewandowski.

 

O julgamento é realizado por meio do plenário virtual, onde os ministros apenas publicam o arquivo com seu voto. Os membros da Corte têm até amanhã para concluírem a votação.

 

 

SUPERIMPEACHMENT

 

Um grupo que reúne partidos e movimentos sociais decidiu protocolar na próxima quarta-feira, 30, um pedido unificado de impeachment que reúne acusações de ao menos 22 crimes diferentes contra o presidente Jair Bolsonaro.

 

Chamado de "superpedido" de impeachment por alguns dos signatários, o documento foi elaborado a partir da análise dos mais de cem pedidos de impedimento que já foram protocolados na Câmara dos Deputados até agora.

 

A iniciativa reúne um amplo espectro de partidos e figuras políticas, que vai das siglas da esquerda até ex-aliados de Bolsonaro. A primeira reunião organizada para discutir o documento contou com a participação dos deputados Joice Hasselmann e Alexandre Frota (PSDB), que deixaram a base de apoio ao governo e hoje são críticos ao presidente.

 

A frente reúne ainda PSOL, PT, PDT, PV, Rede Sustentabilidade, Cidadania, Central de Movimentos Populares (CMP), União Nacional dos Estudantes (UNE) e Movimentos dos Trabalhadores Sem-Terra (MST), entre outros. Todas essas entidades já protocolaram algum pedido de impeachment desde 2019, e o documento que será protocolado na quarta reúne todas as situações relatadas nos pedidos anteriores.

 

CONHECIMENTO DE CAUSA

A entrega do "superimpeachment" à Câmara será acompanhada de uma manifestação em Brasília. O ato tem como objetivo pressionar o presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), a analisar o pedido. Parte dos organizadores também têm promovido os protestos nacionais que pedem o impeachment de Bolsonaro, que já tiveram duas edições, com a terceira marcada para julho.

 

"Juridicamente sustentáveis, quase todos os pedidos protocolados até agora na Câmara são", diz a advogada Tânia Oliveira, da coordenação executiva nacional da Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD), entidade que ficou responsável pela redação do pedido unificado de impeachment. "Mas nós sabemos que o impeachment é um processo jurídico-político, então é a pressão social e a união desses diversos segmentos que podem realmente fazer com que o pedido seja aceito. De fato, há a união de movimentos segmentos políticos que não estão juntos em outros momentos, o que os une é apenas o 'Fora Bolsonaro' mesmo."

 

SERRA COM COVID-19

O senador José Serra (PSDB-SP) foi internado, preventivamente, após ser diagnosticado com covid-19. A informação foi publicada ontem (24), em suas redes sociais. De acordo com nota da assessoria de imprensa, o tucano testou positivo para o vírus na terça-feira, 22, e passa bem, sem ter apresentado sintomas. "Segundo avaliação médica, (a falta de sintomas) deve-se à sua imunização por duas doses da vacina", aponta a publicação.

 

Ainda segundo o comunicado, Serra foi hospitalizado para realização de exames. "Sua hospitalização é preventiva e para realização de exames, e garante também a segurança de familiares e pessoas próximas ainda não vacinadas."