QUANDO A EDUCAÇÃO FAZ A DIFERENÇA
Apesar de ser apoiador do presidente Jair Bolsonaro, o governador Mauro Carlesse tem um comportamento diametralmente oposto ao do mandatário da Nação no quesito educação e interação interpessoal.
Carlesse mantém um diálogo aberto permanente com a imprensa, por meio de seu secretário de Comunicação, Elson Mendes que, junto com uma equipe de profissionais comunicólogos, está sempre com as portas abertas para os veículos de comunicação do Estado.
Já Bolsonaro, erroneamente, faz o contrário, destratando os profissionais da comunicação, a quem trata como verdadeiros inimigos.
Secretário de Comunicação, Élson Mendes
É por essas e outras que seu governo “sangra” nas manchetes da mídia nacional, que se esmera em mostrar seus desatinos e os resultados do seu negacionismo em relação á pandemia de Covid-19 que já beira as 600 mil mortes.
GEFERSON OLIVEIRA ENTREGA CARGO À RONIVON MARCIEL
O secretário de Governo de Porto Nacional, Geferson Oliveira protocolou seu pedido de demissão do cargo de secretário de Governo, que ocupava na gestão de Ronivon Maciel, seguindo viagem para Brasília, logo depois.
Segundo fontes, o prefeito Ronivon Maciel não aceitou o pedido de demissão e deve se reunir com o secretário demissionário ainda nesta sexta-feira.
Nos bastidores, Geferson é chamado de “primeiro Ministro” da gestão de Ronivon Maciel, e sua demissão teria causado rebuliço nas hostes do seu “padrinho político”, deputado estadual Ricardo Ayres, que indicou Geferson para o cargo, e que estaria extremamente descontente com o tratamento recebido pelo seu pupilo dentro do governo.
Já outra fonte afirma que Ricardo Ayres estaria bem mais que descontente, mas, para que não façamos pré-julgamentos nem citemos nomes , vamos aguardar os próximos capítulos em respeito aos envolvidos...
DESCONFORTO ENTRE CARLESSE E BANCADA FEDERAL
As críticas e denucismos feitos na imprensa e nas redes sociais tornaram-0se uma constante, envolvendo a gestão de Mauro Carlesse e vários deputados federais e senadores da oposição, depois que, em Gurupi, no último fim de semana, o governador generalizou uma crítica à atuação dos parlamentares.
A declaração de Carlesse desagradou alguns, mas, por outros, foi considerada contornável, mas o assunto acabou rendendo notas da bancada federal e do Palácio Araguaia, algumas colocando mais “lenha na fogueira” e outras tentando apaziguar a situação.
Críticas, elogios ou reclamações são parte do jogo democrático e cada um dá às declarações o peso que mais lhe convier dentro do campo político.
A única certeza é que tanto as críticas quanto as reações já fazem parte da antecipação do processo sucessório do ano que vem...
GOMES MANTÉM DISTÂNCIA DE DESAVENÇAS
Sempre calçado nas “sandálias da humildade” e da convivência harmônica com os líderes de todos os partidos políticos, sejam oposição, sejam situação aos governos de Jair Bolsonaro e de Mauro Carlesse, o senador Eduardo Gomes mantém o foco no seu trabalho de representante do povo tocantinense, em primeiro lugar, e de líder do governo de Jair Bolsonaro no Congresso Nacional.
Sem se envolver em desavenças ou “saias justas”, Gomes vem fazendo a sua parte e mostrando um excelente serviço nas frentes para as quais foi destacado, mantendo a serenidade e a diplomacia que sempre marcaram sua carreira política.
Trocando em miúdos, uma “águia política” da melhor estirpe.
SEM PROFISSIONALISMO FICA DIFÍCIL CONSEGUIR O PÓDIO
Já está mais que provado: não basta ter dinheiro, poder, simpatia, ser de oposição ou situação ou ter o Diário Oficial como arma eleitoral.
Sem profissionalismo no marketing político, com acompanhamento e análises feitos por especialistas, dificilmente um candidato chegará ao pódio eleitoral em 2022.
Os políticos que estão apostando no improviso, principalmente com 14 milhões de desempregados no Brasil e com a monstruosa rejeição da classe política por parte da população, vão jogar dinheiro e popularidade fora, gastando, talvez, a única “bala” que têm na agulha.
A fome já faz parte do repertório eleitoral de milhões de brasileiros, desesperançosos do futuro.
Sem projetos de Estado e sem profissionais para trabalhar a imagem dos candidatos, ninguém vai parar para ouvir potocas.
Valorizar os profissionais de marketing e publicidade será o grande diferencial em tempos de escuridão e escassez, dentro do processo eleitoral de 2022.
Fica a dica!
“CONTAMINAÇÂO” PREVISTA
Os diversos partidos que formam o centrão têm, em suas hostes, diversos deputados com processos e condenações por atos não republicanos praticados desde os governos de Collor de Mello, FHC, Lula, Dilma e Temer e, em breve, vão aparecer os que também se comprometeram com a Justiça durante o governo de Jair Bolsonaro.
Muitos desses parlamentares foram partes atuantes nos impeachments de Collor e de Dilma e, ao mesmo tempo, ajudaram a “salvar” Michel Temer em troca de participação e de benesses do poder.
Será que Bolsonaro será acometido da mesma “contaminação” em seu governo para continuar a ser presidente?
Aguardemos as cenas dos próximos capítulos...
SUPERIMPEACHMENT
Partidos políticos, parlamentares, movimentos sociais e entidades da sociedade civil protocolaram nesta quarta-feira (30) na Câmara o chamado "superpedido" de impeachment do presidente Jair Bolsonaro.
O "superpedido" tem 46 signatários e consolida argumentos apresentados nos outros 123 pedidos de impeachment já apresentados à Câmara. Entre esses argumentos, está o mais recente — o que aponta prevaricação do presidente no caso da suspeita de corrupção no contrato de compra da vacina indiana Covaxin.
BOLSONARO VETOU DEMISSÃO DE ACUSADO DE PEDIR PROPINA
Em outubro de 2020, o presidente Jair Bolsonaro impediu que Roberto Ferreira Dias fosse exonerado.
O então ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, pediu a demissão do diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias, em 28 de outubro de 2020, segundo o repórter Cézar Feitoza, da CBN.
O despacho foi enviado para a Casa Civil. No entanto, por pressão política, Jair Bolsonaro vetou a demissão. O presidente teria sido influenciado pelo então presidente do Senado, Davi Alcolumbre.
O pedido de demissão se dava por suspeitas de irregularidades em um contrato assinado por Dias para compra de 10 milhões de kits de testes de Covid.
O servidor foi exonerado nesta quarta-feira (30), após a revelação de que ele pediu propina à empresa Davati Medical Suply na negociação de vacinas da AstraZeneca.
BARROS SERÁ “ENTREGUE ÀS PIRANHAS” PARA SALVAR BOLSONARO
Eleito na onda bolsonarista em 2018 e rompido com o governo desde 2019, o deputado Alexandre Frota (PSDB-SP) assinou, ontem, seu décimo pedido de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro. Frota é um dos signatários do chamado superpedido de impeachment. Na avaliação dele, integrantes da tropa de choque do Planalto vão entregar a “cabeça” do líder do governo, Ricardo Barros (PP-PR), para preservar o presidente.
“Fui o primeiro a dizer que este governo é corrupto. E fui massacrado por isso. Agora entendem que é um governo de bandido, de propineiro”, disse ao Congresso em Foco. “Barros vai ser entregue às piranhas para salvar Bolsonaro”, acrescentou, em alusão ao deputado suspeito de participar de esquema de corrupção no Ministério da Saúde.
Frota entregou ao relator da CPI da Covid, senador Renan Calheiros (MDB-AL), documentos que indicam, segundo ele, que pessoas investigadas na CPI das Fake News estão por trás dos ataques a membros da atual comissão parlamentar de inquérito. Segundo ele, os nomes têm ligação com gabinetes de parlamentares, como o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).
“MINISTÉRIO DA SAÚDE É A PATROBRAS DE BOLSONARO”
A sucessão de denúncias de corrupção envolvendo o Ministério da Saúde reforçou o discurso dentro do PSD de afastamento do presidente Jair Bolsonaro. Vice-líder da bancada na Câmara, o deputado Fabio Trad (MS) fez, nesta quarta-feira (30), um apelo ao presidente do partido, Gilberto Kassab, para que a legenda se afaste definitivamente de Bolsonaro.
Para Trad, não há comparação entre as acusações feitas contra Bolsonaro e as que resultaram no impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, em 2016. No caso de Dilma, observou, o questionamento era sobre uma manobra orçamentária. Agora, destacou, as denúncias são de crime, tanto em relação ao comportamento do presidente diante da pandemia quanto à suspeita de que o Bolsonaro prevaricou, ao não determinar investigação de um esquema de corrupção na compra de vacinas.
“O Ministério da Saúde é a Petrobras de Bolsonaro”, disse Trad à imprensa, em alusão aos desvios na estatal petrolífera que desencadearam a queda de Dilma.